As atividades na terça feira para nosso DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO estão aumentando cada vez mais. Entramos em nova fase, onde nos desenvolvemos trabalhando com desobsessão e socorro a todos os membros do grupo. Por orientação dos nossos professores, fazemos o convite para todos os participantes, com antecedência. Desta vez o convite foi este: “Bom dia queridos!
Hoje no nosso exercício mediúnico vamos vibrar pelos nossos endereços. Mentalize seu endereço, da casa e do trabalho, com muita nitidez. Mentalmente escreva várias vezes o endereço completo, bem nítido, bem escrito. Vamos limpar, abrir, fazer brilhar os caminhos para nossos endereços. Se mantenha ligado no sue endereço e no CISCOS. Quando chegar no CISCOS anote no caderno seus endereços, com letra bem nítida, bem escrita. Tenham um ótimo dia!”
Foi o que fizemos. O interessante é que alguns de nós, tiveram intuições, ou visões, de como estavam os ambientes, principalmente nos locais de trabalho. Algumas destas visões foram bem feias. A cor que todos receberam na cromoterapia foi a LILÁS. A intuição é para transmutar.
Começamos nossos estudos como sempre, com o Evangelho Segundo o Espiritismo, aberto ao acaso no capítulo 10, BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS. “Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (Mateus, 5:7.)” Este capítulo já começa com a Lei de AÇÃO E REAÇÃO. A misericórdia que você emite, é a mesa que você recebe.
Abrimos no item 9, O Argueiro e a Trave no Olho. “Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: — Deixa-me tirar um argueiro do teu olho —, vós que tendes no vosso uma trave? Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão. (Mateus, 7:3 a 5.) Um dos caprichos da humanidade é ver cada qual o mal alheio antes do próprio. Para julgar-se a si mesmo, seria necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando: Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço?”
Na Psicologia, este exercício de observar a si mesmo, como fala, o que fala, o que pensa, é chamado de parafraseamento. Um exercício muito eficaz para nosso auto conhecimento e para mediação de nossos conflitos internos. Nas empresas é utilizado para mediar os conflitos externos. A técnica do parafraseamento consiste na reformulação, pelo mediador ou dialogador, de frases ditas pelo espírito em conflito, a fim de sintetizá-las ou reformulá-las sem alterar seu conteúdo. Essa técnica é utilizada quando o mediador quer que o atendido veja a disputa por outro ponto de vista, de forma que ele mesmo possa refletir sobre o assunto. É preciso que o mediador abra esse espaço e confirme exatamente o que o atendido quis dizer. “Você está dizendo que…”
Chico Xavier, querido patrono do CISCOS, nos deixou tantas sábias palavras sobre nossa mania de “ver cada qual o mal alheio antes do próprio”, que um dia a gente acaba aprendendo. É só persistir. “Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem. A sabedoria superior tolera, a inferior julga, a superior alivia, a inferior culpa, a superior perdoa, a inferior condena. Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar.”
Misericórdia foi sempre a atitude do abençoado Chico. Ele nos recomendava: “Mas nunca persigas, não atrapalhes, não desconsideres, não menosprezes e nem prejudiques ninguém, porque sofrer é muito diferente de fazer sofrer e a dívida é sempre uma carga dolorosa para quem a contraiu.” Em outro momentos dizia “Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas, cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal…. Quando você não tiver uma palavra que auxilie, não abra a boca. A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos humanos, capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros. Se quiser realmente ver o teu maior inimigo, pare por alguns instantes à frente de um espelho.”
Partimos para a leitura do livro LIBERTAÇÃO. Continuamos a destrinchar o capítulo 6.
“…reparei que a entidade astuta e vingativa envolvia a interlocutora em fluidos sombrios, à maneira dos hipnotizadores comuns. Enderecei olhar interrogativo ao nosso orientador que, após haver atenciosamente acompanhado a cena, informou, prestimoso:
– A obsessão desse teor apresenta milhões de casos. De manhãzinha, na Esfera da Crosta, essa pobre mulher, vacilante na fé, incapaz de apreciar a felicidade que o Senhor lhe concedeu num casamento digno e tranquilo, despertará no corpo, de alma desconfiada e abatida. Oscilando entre o “crer” e o “não crer” não saberá polarizar a mente na confiança com que deve enfrentar as dificuldades do caminho e aguardar as manifestações santificantes do Alto e, em face da incerteza íntima em que se lhe caracterizam as atitudes, demorar-se-á imantada a essa irmã ignorante e infeliz, que a persegue e subjuga para conseguir deplorável vingança. Converter-se-á, por isso, em objeto de acentuada aflição para o esposo e suas conquistas incipientes periclitarão.
– Como se libertaria de semelhante inimiga? – perguntou Elói, interessado.
– Mantendo-se num padrão de firmeza superior, com suficiente disposição para o bem. Com esse esforço, nobre e contínuo, melhoraria intensivamente os seus princípios mentais, afeiçoando- os às fontes sublimes da vida e, ao invés de converter-se em material absorvente das irradiações enfermiças e depressivas, passaria a emitir raios transformadores e construtivos, em beneficio de si mesma e das entidades que se lhe aproximam do caminho.
Em todos os quadros do Universo, somos satélites uns dos outros. Os mais fortes arrastam os mais fracos, entendendo-se, porém, que o mais frágil de hoje pode ser a potência mais alta de amanhã, conforme nosso aproveitamento individual.
Expedimos raios magnéticos e recebemo-los ao mesmo tempo. É imperioso reconhecer, todavia, que aqueles que se acham sob o controle de energias cegas, acomodando-se aos golpes e sugestões da força tirânica, emitidos pelas inteligências perversas que os assediam, demoram-se, longo tempo, na condição de aparelhos receptores da desordem psíquica.
Muito difícil reajustar alguém que não deseja reajustar-se. A ignorância e a rebeldia são efetivamente a matriz de sufocantes males…”
Conversamos por um bom tempo sobre as dificuldades de convivência entre pessoas que não querem melhorar suas relações consigo mesmas e com os outros. O que fazer, quais nossas escolhas diante deste impasse, como escolher sem sentir culpa pelas nossas escolhas diante de situações tão constrangedoras? Conforme a proximidade de vínculos familiares muito próximos nas relações doentias, o Espiritismo será sempre esclarecedor, e um acompanhamento terapêutico psicológico também será um facilitador para compreensão do problema.
Nosso grande amigo Chico falava “Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor. Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência. A sua irritação não solucionará problema algum. O seu mau humor não modifica a vida. Não estrague o seu dia. Aceita-te como és, e, aceita a vida em que deves estar, na condição em que te vês, a fim de que faças em ti o burilamento possível.”
Continuando a leitura de LIBERTAÇÃO: “ligadas às personalidades sob nosso exame, certas formas indecisas, obscuras. Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano. Variavam profusamente nas particularidades. Algumas denunciavam movimento próprio, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima espiritual; outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas ao halo vital das personalidades (espíritos que moram nas Trevas) em movimento. Fixei, demoradamente, o quadro, com a perquirição do laboratorista diante de formas desconhecidas. Grande número de entidades, em desfile nas vizinhanças da grade, transportavam essas esferas vivas, como que imantadas às irradiações que lhes eram próprias. Nunca havia observado, antes, tal fenômeno.
Aqui precisamos construir o cenário mental para compreender com clareza o que André Luiz está informando. O lugar que eles estão é tão real, quanto nós aqui vivemos na Crosta da Terra. Eles estão nas Trevas da Terra. É uma das camadas vibratórias da Terra. Segundo Inácio Ferreira nos explica temos
1ª camada, a mais profunda, ABISMO
2ª camada, TREVAS
3ª camada, a que estamos vivendo como encarnados, CROSTA
4ª camada, onde fica o Plano Espiritual mais próximo, postos de socorro e colônias próximas, UMBRAL
5ª camada MENTAL
6ª camada, dos grandes luminares, SUPERIOR
7ª camada CRÍSTICA
As TREVAS é um lugar, igual a CROSTA da Terra. André Luiz no momento desta narrativa está junto com Gúbio e Elói, confinados em uma sala. Estão vendo as entidades (pessoas daquela vibração) pela janela. As entidades estão andando pela rua. Eles, os três, estão dentro de um prédio. As TREVAS é um lugar, numa vibração diferente do que a que vivemos, tão material quanto a CROSTA. De acordo coma vibração correspondente é mais escura, mais suja, mais fedida, o Sol está quase impedido de aparecer, em relação à nossa vibração; da mesma maneira que comparando com vibrações mais sutis, também somos escuros, densos, pesados…
Continuando com o espanto de André Luiz: “Em nossa colônia de residência, ainda mesmo em se tratando de criaturas perturbadas e sofredoras, o campo de emanações era sempre normal. E quando em serviço, ao lado de almas em desequilíbrio, na Esfera da Crosta, nunca vira aquela irregularidade, pelo menos quanto me fora, até ali, permitido observar.
Inquieto, recorri ao instrutor, rogando-lhe ajuda.
– André – respondeu ele, circunspecto, evidenciando a gravidade do assunto –, compreendo-te o espanto. Vê-se, de pronto, que és novo em serviços de auxílio. Já ouviste falar, de certo, numa “segunda morte”.
– Sim – acentuei –, tenho acompanhado vários amigos à tarefa reencarnacionista, quando, atraídos por imperativos de evolução e redenção, tornam ao corpo de carne.”
André está afirmando aqui, que quando reencarnamos, deixamos para trás, no Plano Espiritual que estávamos morando, o nosso corpo perispiritual. Nós “morremos” lá, para nascer aqui na CROSTA.
Continuando o espanto de André: “De outras vezes, raras aliás, tive notícias de amigos que perderam o veículo perispiritual , conquistando planos mais altos. A esses missionários, distinguidos por elevados títulos na vida superior, não me foi possível seguir de perto.”
Quem leu o livro NOSSO LAR ou assistiu o filme, lembrará que a mãe de André Luiz, veio de Planos mais Altos visita-lo. Ela teve que se adensar para que ele pudesse vê-la. Tanto é que ela ficou por pouco tempo conversando com ele.
“Gúbio sorriu e considerou:
– Sabes, assim, que o vaso perispirítico é também transformável e perecível, embora estruturado em tipo de matéria mais rarefeita.
– Sim… – acrescentei, reticencioso, em minha sede de saber.
– “Viste companheiros – prosseguiu o orientador –, que se desfizeram dele, rumo a esferas sublimes, cuja grandeza por enquanto não nos é dado sondar, e observaste irmãos que se submeteram a operações redutivas e desintegradoras dos elementos perispiríticos para renascerem na carne terrestre. Os primeiros são servidores enobrecidos e gloriosos, no dever bem cumprido, enquanto que os segundos são colegas nossos, que já merecem a reencarnação trabalhada por valores intercessores, mas, tanto quanto ocorre aos companheiros respeitáveis desses dois tipos, os ignorantes e os maus, os transviados e os criminosos também perdem, um dia, a forma perispiritual….”
No livro MISSIONÁRIO DA LUZ é relatado uma reencarnação trabalhada por valores intercessores que só acontece para quem merece. Espíritos que já estão em boas condições vibratórias no UMBRAL e que reencarnam na CROSTA. Isto não acontece com as reencarnações vindas das TREVAS e adjacências.
Estamos começando a entrar num assunto deveras interessante. Os ovoides. E André aqui relata que aqueles que vivem em péssimas vibrações, com ódio, vingança, traição, automaticamente atraem para suas auras escuras, ovoides em quantidade, uns ativos e outros completamente dependentes, sugadores de suas energias. Agora imagine quando uma destas entidades das TREVAS é convocada a ficar junto, grudado em um encarnado…
Começamos nosso EXERCÍCIO MEDIÚNICO. Um amigo espiritual veio nos orientar.
Boa noite a todos.
Que bom que estão preparados para este momento. Benditos aqueles que vieram para trabalhar nesta noite. Todos vocês serão atendidos, estão sendo tratados de maneira bem gostosa. Por isto nosso instrutor pediu para que viesse falar com vocês.
Estamos observando cada um de vocês, realizando as limpezas de todos, companheiros infelizes estão sendo encaminhados para tratamento. Outros sofredores estão sendo encaminhados para esta Casa para futuro tratamento. Neste momento ainda não estão em condições para serem atendidos.
Esta Casa é observada por diversos grupos de estudo da espiritualidade. Vamos dar início a este momento bendito de muita alegria. Este tratamento para vocês vinha sendo há algum tempo preparado pela espiritualidade. Todos vocês estão sendo atendidos nos endereços que anotaram.
Tenham um bom trabalho!
Realmente o trabalho foi muito bom. Muitos, centenas de sofredores foram amparados e socorridos.
Um espírito chegou rindo, reticente, não queria conversa. A médium captava suas intenções e o que está fazendo em um local de trabalho de um de nós. Está lá para provocar confusão, desavença, conflitos e problemas, desordem e bagunça. Foi levado para novas instruções de boa educação e respeito.
Um grupo de guardiões cuidava de guardar um lugar onde espíritos estavam impregnar de energia negativa. O médium sentiu o peso das energias negativas. Não foi fácil este atendimento.
Dois espíritos líderes, de envergadura, chegaram e se posicionaram atrás de dois médiuns…
A entidade estava escondida em uma caverna, com medo, se escondia do perseguidor, para não ser achado. Ideia fixa na caverna
– tem muita gente aqui… não ouvem… alguns não querem ouvir…
– estamos aqui para ajudar você e todos os outros…
– estou com fome… aqui só tem lama, muita lama, se queremos comer, temos que comer lama…
– o que você gosta de comer?
– gelatina! Gosto de gelatina…
– pode comer à vontade…
Comeu gelatina e bebeu água.
Muitos foram retirados da caverna, Ela tinha formato de labirinto. Na sua saída tinha uma pedra bem grande sustentada por dois pilares. Um “puxadinho” de pedra.
Um espírito ficou junto ao médium. Médicos chegaram e o trataram, sem diálogo. Foi levado para algum abrigo.
O espírito chegou chorando de dor nas costas. Tinha coisas metálicas enfiadas nas costas. Foi retirado todo este material. No alto da cabeça atrás, outra força ficava puxando… Vieram os socorristas e libertaram desta força sugadora…
Chegou um guerreiro muito depauperado, magrinho. Foi recebendo energias, tomando forma, se recuperou e foi encaminhado…
Um grupo muito grande de espíritos foi colocado em um determinado lugar para sugar as energias de lá. Tinham que baixar a vibração do local. Deu trabalho para encaminhá-los, muito trabalho…
Outro espírito só falava
– estou em frente a uma porta de vidro…
O espírito chegou sofrendo muito. Explicou que estava debaixo das pedras e enterrado na terra. Uma grande pedra caiu sobre ele… Aos pouco foi recebendo as energias, o tratamento até ter condições de ser colocado em uma maca e ser levado para o hospital.
Uma das companheiras trabalha num prédio no local que aconteceu um desmoronamento muito grande na construção do metrô e que morreram várias pessoas… Pode ser uma dessa pessoas que está sendo socorrida. Não é a primeira vez que este local é atendido.
O sofrimento era atroz. Dor, muita dor… eles estavam aprisionados num navio negreiro. Centenas de escravos nas mais difíceis condições possíveis de serem imaginadas…
Todos foram socorridos e encaminhados.
É preciso explicar que não morreram todos juntos no mesmo navio negreiro. Cada um morreu a seu tempo, mas a ideia que está fixada é a desgraçada viagem nos navios, onde a morte viajava junto. A mente de todos estão no mesmo cenário, da mesma forma que espíritos trevosos se escondem dentro de cavernas…
O trabalho foi encerrado, estávamos um pouco atônitos…
MENSAGEM PSICOGRAFADA
PEQUENA COMPARAÇÃO
Comparamos vocês a uma Planeta.
Observem tudo que há dentro de vocês.
A fábrica intestinal não processa devidamente os alimentos, porque você a danificou através da cólera e da raiva.
A loja pulmão, que purifica e fornece um ar saudável, não o faz porque você com ciúmes, a inveja e os sentimentos inferiores, levou-a à falência.
O veículo que transporta o sangue, enguiça, porque através da alimentação não saudável, não ocorre a manutenção devida.
O cérebro computador falha, porque a mente desequilibrada atrapalha o processamento.
A árvore órgãos morre, porque não há a lubrificação devida e correta, então cuidado com o que bebe.
O animal (a célula) morre porque você o maltrata através de tóxicos e outras drogas.
Uma casa desaba porque na tentativa de reformá-la, você mexe de forma errada numa das estruturas, portanto saiba o que fazer e na hora certa.
Você é como uma Planeta em Evolução.
Pense então!
O que é preciso para um Planeta (Mundo) evoluir ao grau de Mundo Feliz?
A partir daí…
Acreditamos que você já tem uma ideia de quanto trabalho tendes a fazer.