Qual o respeito que temos pela comida no prato de nossas mesas?

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grupo de EXPANSÃO DA MEDIUNIDADE Maria de Nazaré

terça-feira, 11 de abril de 2023, às 19:30 horas

Qual o respeito que temos pela comida no prato de nossas mesas?

Esta noite trabalhamos de uma maneira diferente. Começamos conversando normalmente sobre vários assuntos e ao mesmo tempo fomos nos conectando com a esquipe espiritual do CISCOS.

Depois que racionalmente já estávamos bem integrados ao CISCOS, passamos a conectar emocionalmente, vibratóriamente. Primeiro cuidamos do nosso EU. Relaxamos e conversamos conosco, falando na primeira pessoa EU.

Foi o nosso EU que entrou em contato com toda a equipe espiritual do CISCOS, com Maria de Nazaré, com o Mestre Jesus e com o Pai, Perfeição do Universo.

A preparação demora um pouco mais, mas depois deslancha. Dá para sentir que TODOS estão integrados, participando com alma do trabalho e estudo.

Como é um grupo de EXPANSÃO DA MEDIUNIDADE, todos que estão presentes participam do trabalho. Hoje o número de médiuns de incorporação era considerável, e com isso, mesmo os membros que ainda não tem desenvoltura como dialogadores participaram dos atendimentos. Ninguém ficou sem serviço.

Estudamos, comentamos, o capítulo 9 do Libertação. Lá conta a atitudes de frequentadores de uma igreja. Transferimos a mesma situação de indiferença, falta de oração e agradecimento, para o ato de alimentar-se.

Qual o respeito que temos pela comida no prato de nossas mesas? Lembramos de agradecer as milhares de pessoas envolvidas no trabalho para termos um prato a nossa frente com arroz, feijão, ovo, tomate, ou quando saboreamos uma fruta deliciosa?

Com isso lembramos do açúcar, tão combatido. Senão gosta de açúcar é só não comprar, deixa ele quieto na prateleira do supermercado. O sentimento de agradecimento foi ficando mais consistente dentro de nós.

Dava para sentir que estávamos prontos para começar a parte espiritual.

Fizemos silêncio por algum tempo, e cada um se concentrou nos pedidos que trouxe esta noite, nos problemas que estão passando ou algum familiar sofrendo.

Passamos então de desejar, mentalizar que os espíritos que porventura estivessem prejudicando, fossem trazidos para o CISCOS. Ao mesmo tempo idealizamos um círculo dourado, girando no alto, em torno do CISCOS. Este anel foi crescendo, aumentando, distanciando, buscando todos aqueles que pudessem ser alcançados…

Começamos a agradecer o açúcar que é a própria história do Brasil, os portugueses, Anchieta, Nóbrega, Caramuru, Bartolomeu Bueno da Silva o Anhanguera, Raposo Tavares, Fernão Dias, Pretos Velhos, Índios, Caboclos, Marinheiros, Holandeses, Tamoios, Franceses, japoneses, italianos, Indus, Monges do Himalaia, Maria de Nazaré e suas equipes de trabalho e socorro.

*

Um espírito amigo veio conversar conosco:

“- Conforme o pedido de vocês, alguns irmãos foram recolhidos e trazidos para este ambiente neste momento para receberem carinho e aconchego das energias que vocês doaram e nós estamos doando, para que possam enxergar essa densidade energética de luz da maior pureza.

Essa condensação energética se faz possível para que os cegos possam ver neste momento uma luz. Eles no seu padrão normal, não conseguem enxergar. Precisam de uma luz com tônus vibratório mais forte para que possam sentir e enxergar.

Muitos desses irmão estavam acompanhando vocês, muitos foram lançados em cima de vocês. Outros são laçados no dia a dia, andando pelas ruas. Alguns nas casas onde moram, nos ambientes de trabalho. O que foi possível trazer aqui, nós trouxemos, atendendo carinhosamente o pedido de vocês. Saibam de uma coisa, deu muito trabalho para traze-los aqui. Não pensem que nosso trabalho do lado de cá é fácil, porque não é.

Eles estão aí. Doem a máxima energia. Estão dentro desse círculo dourado, com energia forte, que envolve todo o ambiente. Se entreguem ás nossas ideias, às nossa intuições, ponham para fora o que tem que ser colocados. Muitas dessas criaturas foram maldosamente colocadas perto de vocês, jogadas para perto, para atrapalhar suas vidas. Outras por circunstancias, estavam com pessoas que convivem próximas a vocês, no dia a dia, e estavam atrapalhando, por isso que Deus permitiu que eles fossem trazidos aqui.

Agora, façam o trabalho mediúnico que cabe a cada um de vocês. Exteriorizem a capacidade de amor que existe dentro de vocês. Se entreguem à vontade dos trabalhadores de luz, que nesse momento estão junto à vocês, vejam a influencia que nós estamos revertendo em vocês neste momento. E essa influencia pesada nossa sobre vocês é para tirar coisas ruins que estão com vocês tentando atrapalhar suas vidas. Estamos aqui em grande número para os ajudar.

Mãos à obra!”

*

Realmente o atendimento foi para muitos espíritos. Cada um que chegava para ser esclarecido estava acompanhado e um grupo enorme.

Um atendimento porém, foi diferente de todos os outros que estamos habituados:

A moça chegou chorando copiosamente, desesperada, sentida, sofrida. Foi traída por um homem em quem confiou. Chorava tanto que não conseguia nem falar. Aos poucos fomos furando o bloqueio de dor, falando que ela também tinha participação naquela situação. Ela diminuiu o choro e começou a prestar atenção.

Contou que se encantou com ele, que só queria o dinheiro dela e da mãe dela. Que ele provocou um acidente, enfim, que foi o causador de todo o mal e sofrimento. Na medida que conseguia falar, conseguia pensar.

Começo a considerar que o melhor era esquecer, porque foi bom se livrar dele. Abriu mais espaço e foi lembrada de que ela era uma jovem alegre, sorridente, tinha amigas e gostava de abraça-las.

– Abraçar as amigas é minha melhor lembrança…

– Presta atenção em quem vem sorrindo falar com você

– Sei que conheço, mas não consigo lembrar o nome, ela está me explicando…

Veja como são as coisas, na LEI DE AÇÃO E REAÇÃO e a Misericórdia Divina

Explicaram para a moça que o que aconteceu foi só uma preparação para o que vai acontecer no futuro em que ela terá que passar por coisa muito pior. Esta experiência  de ter sido enganada, ludibriada, foi para dar substrato e defesa, quando ela tiver que passar por situação semelhante porém muito mais grave. Foi uma ajuda que recebeu para não sucumbir quando a prova mais dura chegar.

Ela entendeu e rapidamente começou a se libertar da mágoa, tristeza que sentia e a ver o tal rapaz com outros olhos.

– Eu era muito jovem e me iludi fácil.

*

Recebemos também uma mensagem psicografada:

CASOS DA VIDA REAL

Perseguição a um encarnado

Nós da Equipe da Luz, remontamos a um breve período para entender como se deu a formação da equipe vingativa.

E eis que,

Num lugar escuro, numa região úmida, distante da luz solar, ausente de ar puro, jazia deitado em estado de pleno abandono e em estado físico deplorável, após ser por muito tempo maltratado e golpeado por outros inimigos vingativos e maldosos como ele próprio, um espírito de condição criminosa imensa e de tamanha perversidade.

Vimos aproximar-se dele , dois agentes da sobra, de denotavam condição maléfica pior que a dele. E eles lhe perguntaram:

– como te sentes nesta condição?

– péssimo!, respondeu o delinquente deixado no chão como que meio morto.

– realmente, falou um dos dois agentes, vemos a sua condição e te conhecemos bem Daniel e vemos quanto precisa de ajuda.

– como sabem o meu nome?

– conhecemos muito bem a sua vida, o seu passado e tudo o que aprontaste em vida. Conhecemos a sua ânsia de poder e domínio e sabemos quem são os responsáveis por te lançar nesta situação. Conhecemos a tua sede de vingança contra seus inimigos. Fique sabendo que para os agentes do inferno, nada passa despercebido. És uma antigo aliado nosso e podes contar com a nossa ajuda, uma vez que a vingança para ti é o seu principal objeto de triunfo.

– sim é verdade, parece que me conhecem muito bem e farei o que for preciso para destruir todos os meus inimigos

– então estejas conosco a partir de agora e sempre Daniel.

– estarei sempre com vocês, faremos um grande pacto para alcançar meus objetivos. Mas me digam uma coisa. Onde se encontram meus amigos de perversidade? Seremos mais fortes em nosso propósito de vingança, pois juntos temos uma sintonia-união-energética fora do comum.

– não se preocupe Daniel, um deles já está conosco e muito bem adaptados no ambiente das sombras e nas escolas maléficas.

– vamos preparar você Daniel, para que você e seu companheiro busquem seus demais comparsas. Mas lembra-te bem Daniel: selaste um pacto conosco no alcance de teus objetivos, logo, tu pertences ao nosso time.

*

A mensagem final foi uma resposta aos comentários do início do trabalho e diz respeito a particularidades do grupo. Será divulgada apenas para os que estavam na sala.

***

RESUMO DO

Livro LIBERTAÇÃO CAP 9 André Luiz e Chico Xavier publicado em 1949

Gúbio, André Luiz e Elói, se juntaram aos perseguidores, com autorização de Gregório e foram até a mansão onde a vítima residia…  

Paramos junto à ala esquerda, notando-a ocupada por muitas personalidades espirituais de aspecto deprimente. Rostos patibulares, carantonhas sinistras. Indiscutivelmente, aquela construção residencial permanecia vigiada por carcereiros frios e impassíveis, a julgar pelas sombras que os cercavam.

O ar jazia saturado de elementos intoxicantes. Reparei que o próprio Gúbio se fizera tão escuro, tão opaco na organização perispirítica, que de modo algum se faria reconhecível

— O chefe deliberou apertar o cerco? — perguntou ao nosso Instrutor, confidencialmente.

— Sim — informou Gúbio, desejaríamos examinar as condições gerais do assunto e auscultar a doente.

— A jovem senhora vai cedendo, devagarzinho, esclareceu a singular personagem, indicando-nos vasto corredor atulhado de substâncias fluídicas detestáveis.

Entramos no quarto do casal… Dois desencarnados, de horrível aspecto fisionômico, inclinavam-se, confiantes e dominadores, sobre o busto da enferma, submetendo-a a complicada operação magnética.

A obra dos perseguidores desencarnados era meticulosa, cruel.

…surgiam algumas dezenas de “corpos ovoides”, de vários tamanhos e de cor plúmbea, assemelhando-se a grandes sementes vivas, atadas ao cérebro da paciente através de fios sutilíssimos, cuidadosamente dispostos na medula alongada.

Margarida, pelo corpo perispirítico, jazia absolutamente presa, à vasta falange de entidades inconscientes, que se caracterizavam pelo veículo mental, a se lhe apropriarem das forças, vampirizando-a em processo intensivo.

A região torácica apresentava apreciáveis feridas na pele e, examinando-as, cuidadoso, vi que a enferma inalava substâncias escuras que não somente lhe pesavam nos pulmões, mas se refletiam, sobremodo, nas células e fibras conjuntivas, formando ulcerações na epiderme.

As energias usuais do corpo pareciam transportadas às “formas ovoides”, que se alimentavam delas, automaticamente, num movimento indefinível de sucção.

A meu ver, Gúbio conhecia todas as particularidades do assunto, mas, no propósito evidente de captar simpatia, Interrogou: — E o marido?

— Ora — esclareceu Saldanha com escarninho sorriso —, o infeliz não tem a menor noção de vida moral. Não é mau homem; todavia, no casamento foi apenas transferido de “gozador da vida” a “homem sério”.

 Hoje, conduzirá a esposa à igreja. E, reforçando a inflexão sarcástica, acentuou: — Vão à missa, na esperança de melhoras.

Decorridos alguns minutos, notei, apalermado, que os cônjuges, acompanhados por extenso bando de perseguidores, tomavam um táxi na direção dum templo católico.

O veículo, a meu ver, transformara-se como que num carro de festa carnavalesca. Entidades diversas aboletavam-se dentro e em torno dele, desde os para-lamas até o teto luzente.

Descendo à porta de elegante santuário, observei estranho espetáculo. A turba de desencarnados, em posição de desequilíbrio, era talvez cinco vezes maior que a assembleia de crentes em carne e osso. Compreendi, logo, que em maior parte ali se achavam com o propósito deliberado de perturbar e iludir.

Penetramos o templo. A algazarra dos desencarnados ignorantes e perturbadores era de ensurdecer. A atmosfera pesava. A respiração fizera-se-me difícil pela condensação dos fluidos semicarnais ali reinantes;

Todavia, ao fixar os altares, confortante surpresa aliviou-me o coração. Dos adornos e objetos do culto emanava doce luz que se espraiava pelos cimos da nave visitada de sol; fazia-se perceptível a nítida linha divisória entre as energias da parte inferior do recinto e as do plano superior. Dividiam-se os fluidos, à maneira de água cristalina e azeite impuro, num grande recipiente.

Nesta casa de oração, os  altares recebem as projeções de matéria mental sublimada dos crentes. Há quase um século, as preces fervorosas de milhares deles aqui envolvem os nichos e apetrechos do culto. É natural que resplandeçam. Através de semelhante material, os mensageiros celestes distribuem dádivas espirituais com todos quantos sintonizem com o plano superior. A luz que oferecemos ao Céu serve sempre de base às manifestações do Céu para a Terra.

Quase todas as pessoas, revelavam-se mentalmente muito distantes da verdadeira adoração à Divindade, O halo vital de que se cercavam definia pelas cores o baixo padrão vibratório a que se acolhiam. Em grande parte, dominavam o pardo-escuro e o cinzento-carregado. Em algumas, os raios rubro-negros denunciavam cólera vingativa que, a nossos olhos, não conseguiriam disfarçar. Entidades desencarnadas, em deplorável situação, espalhavam-se em todos os recantos, nas mesmas características.

Com grande assombro para mim, o sacerdote e os acólitos, não obstante se dirigirem para o campo de luz do altar-mor, envergando soberba vestimenta, jaziam em sombras, sucedendo o mesmo aos assistentes.

Entretanto, procedendo de mais alto, três entidades de sublime posição hierárquica se fizeram visíveis à santa mesa, com o evidente propósito de ali semearem os benefícios divinos. Magnetizaram as águas expostas, saturando-as de princípios salutares e vitalizantes, como acontece nas sessões de Espiritismo Cristão, e, em seguida, passaram a fluidificar as hóstias, transmitindo-lhes energias sagradas à fina textura.

Admirado, voltei a observar a plateia religiosa, mas os irmãos ignorantes que operavam no templo, sem corpo físico, tanto quanto ocorria aos encarnados, nem de longe registravam a presença dos nobres emissários espirituais que agiam em nome do Infinito Bem.

Não longe, fixei a atenção numa senhora que acompanhava o sacerdote com o manifesto desejo de receber a bênção celestial; os olhos úmidos e os tênues raios de luz, que se lhe projetavam da mente, diziam da sincera aspiração à vida superior que, naquele instante, lhe banhava o pensamento devoto; entretanto, dois transviados da esfera inferior, percebendo-lhe a esperança construtiva, tentavam anular-lhe a atenção e, segundo o que me foi permitido verificar, lhe sugeriam reminiscências de baixo teor, inutilizando-lhe a tentativa.

O orientador, prestimosamente explicou: — As inteligências pervertidas, incapazes de receber as vantagens celestes, transformam-se em instrumentos passivos das inteligências rebeladas, que se interessam pela ignorância das massas, com lastimável menosprezo pela espiritualidade superior que nos governa os destinos.

A aquisição de fé, por isto mesmo, demanda trabalho individual dos mais persistentes. A confiança no bem e o entusiasmo de viver que a luz religiosa nos infunde modificam-nos a tonalidade vibratória.

Lucramos infinitamente com a imersão das forças interiores no sublimado idealismo da crença santificante, a que nos afeiçoamos; todavia, o serviço real que nos cabe não se resume só a palavras. A profissão de fé não é tudo. A experiência da alma no corpo denso destina-se, de maneira fundamental, ao aprimoramento do indivíduo.

É nos atritos da marcha que o ser se desenvolve, se apura e ilumina. Não obstante, a tendência dos crentes, em geral, é a de fugir aos conflitos da senda. Pessoas existem que depois de servirem ao ideal religioso, durante dois anos, pretendem o repouso de vinte séculos.

Em todas as casas de fé, os mensageiros do Senhor distribuem favores e bênçãos compatíveis com as necessidades de cada um; entretanto, é imprescindível que se prepare o coração nas linhas do mérito, a fim de recolhê-los. Entre emissão e recepção, prevalece o imperativo da sintonia.

— Em verdade, a missa é um ato religioso tão venerável quanto qualquer outro em que os corações procuram identificar-se com a Proteção Divina; no entanto, raros são aqueles que trazem até aqui o espírito efetivamente inclinado à assimilação do auxilio celestial. E para a formação de semelhante clima interior, cada crente, além do serviço de purificação dos sentimentos, necessitará também combater a influência dispersiva e perturbadora que procede dos companheiros desencarnados que lhe buscam diminuir o fervor.

Quando o sacerdote se preparou a distribuir o alimento eucarístico entre os onze comungantes que se prosternavam, humildes, notei que as hóstias, no prateado recipiente que as custodiava, eram autênticas flores de farinha, coroadas de doce esplendor. Irradiavam luz com tanta força que o magnetismo obscuro das mãos do ministro não conseguia inutilizá-las. Todavia, à frente da boca que se dispunha a receber o pão simbólico, enegreciam como por encanto. Somente uma senhora, ainda jovem, cuja contrição era irrepreensível, recolheu a flor divina com a pureza desejável. vi a hóstia, qual foco de fluidos luminescentes, atravessar a faringe, alojando-se-lhe a claridade em pleno coração.

– Os que compartilham à mesa da eucaristia, cheios de sentimentos rasteiros e sombrios, eles mesmos se incumbem de anular as dádivas celestes, antes que lhes tragam benefícios imerecidos. Temos aqui grande quantidade de crentes titulares, mas muito poucos amigos do Cristo e servidores do bem.

Absorto em fundas reflexões, ante o que me fora dado observar, acompanhei o nosso orientador e Elói, para junto da enferma e do esposo, que se retiraram, de regresso ao lar, cercados pelo mesmo séquito de entidades infelizes, sem a menor alteração.

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