Introdução

Redação e revisão: Miriam Patitucci

 

GRUPO INÁCIO FERREIRA
Atendimento Programado de Desobsessão

 

O GRUPO INÁCIO FERREIRA com trabalho de atendimento espiritual programado reservado para uma pessoa ou família, nasceu naturalmente. Somos um grupo que trabalhou por muitos anos com desobsessão  na Fraternidade Espírita Auta de Souza – FEAS. Começamos no GRUPO FABIANO DE CRISTO pequenos, tímidos, com a consciência de que era necessário muito aprender.

 

Temos por princípio estudar, antecedendo o início dos atendimentos espirituais. Escolhemos literatura de mestres no assunto, autores como Chico Xavier, Suely Caldas Schubert, Luiz Gonzaga Pinheiro, Inácio Ferreira, Maria Modesto Cravo, Marlene Nobre e outros, e somamos leitura, discussão, abertura de dúvidas, troca de experiências entre os médiuns e dialogadores. Assim como uma orquestra, afinamos nossos instrumentos de trabalho a cada reunião.

 

O tempo passou e dentro do GRUPO FABIANO DE CRISTO, surgiu uma necessidade de atender um companheiro de jornada no trabalho, que se mostrava aturdido com imenso assédio espiritual sobre si. A situação era grave e urgente. Programamos um atendimento diferenciado, comparado à nossa rotina de trabalho, especialmente para o caso.

 

Naturalmente fomos pesquisar sobre o assunto. Todos do grupo se envolveram na busca de orientação. Hoje com a facilidade das mídias eletrônicas, trocamos informações, idéias, esclarecemos dúvidas e chegamos até o dia marcado preparados para o atendimento.

 

Os mentores aprovaram nossa iniciativa e se colocaram à postos e à disposição deste atendimento especial. Ao final do primeiro recomendaram que continuássemos por mais duas sessões.  Estudamos mais ainda, e o bom resultado  foi a olhos vistos.

 

Nosso trabalho de desobsessão do GRUPO FABIANO DE CRISTO não poderia ser mudado, tem finalidade específica de atendimento geral aos espíritos necessitados. Ao mesmo tempo, os integrantes do grupo de médiuns trabalhadores sentiam necessidade de atendimento espiritual pessoal. Daí a surgir o novo grupo foi natural.

 

Todos com entusiasmo atenderam ao chamado e como o grupo sempre soma estudo e trabalho, passamos a relatar cada encontro, cada momento de aprendizado desta reconciliação com o passado.

 

Com o tempo sentimos necessidade de fundar o nosso próprio Grupo Espírita, GRUPO ESPÍRITA CISCOS em homenagem aos dois Franciscos, Francisco de Assis e Francisco Candido Xavier. Nosso lema é Aprendendo a amar com os dois Franciscos.

 

Procuramos contar tudo o que acontece a cada semana. Começamos tímidos, ainda sem  experiência destes relatos. No começo os relatos eram mais discretos, e procurávamos basear tudo com o conhecimento da Doutrina Espírita. Com o tempo estes relatos formam se ampliando, e nossas experiências e diálogos com os espíritos estão mais amplamente divulgadas.

 

Os encarnados atendidos não são citados, por entendimento do grupo. Nomes são evitados. Citamos encarnados e entidades independente do gênero. Não há necessidade que sejam identificados. Não contamos tudo o que acontece principalmente quando o despertar da dor é quase inenarrável. O que é relatado já é muito para ser estudado.

 

Trabalhamos de forma descontraída, livre, alegre, com diálogos francos e inseridos na atualidade tanto da vida material quanto da vida no plano espiritual. Nosso diálogo é direto, e a entidade atendida é esclarecida ao máximo sobre sua condição atual e as possibilidades que tem a sua frente.

 

Uma visão prática do mundo espiritual em que atuam. Menos convencionalismo e mais ousadia. Muita criatividade, um novo modelo de relação intermundos, coragem de ousar e de amar. Cada membro do grupo doa sua experiência pessoal a serviço do bom resultado do trabalho em grupo, encarnados e desencarnados.

 

Nos nossos atendimentos espirituais, todos os médiuns presentes trabalham e se movimentam livremente. Cada um faz o que é capaz de realizar. São várias comunicações ao mesmo tempo. Não utilizamos mesa. Sentamos em círculo, em cadeiras confortáveis e os dialogadores, se posicionam em frente, sentados em banquinhos. Alguns médiuns tem maior facilidade de incorporação, outros de aplicar passes, a maioria consegue dialogar se for preciso. Médiuns que imaginam ter uma facilidade mediúnica, se veem fazendo outra coisa. De passistas a médiuns de incorporação à vezes é uma transição quase imperceptível. Outros vão tendo sua vidência aumentada e naturalmente conseguem
dialogar.

 

Um atendimento à vezes começa com um dialogador e outro médium ao perceber mais alguma coisa, entra na conversa, participa, às vezes assume. É uma balé harmonioso de trabalhadores. A mediunidade de todos está sempre se expandindo para caminhos nunca d’antes navegados, como dizia o poeta.

 

Hoje, trabalhamos com dois grupos de desobsessão: GRUPO FABIANO DE CRISTO e
GRUPO INÁCIO FERREIRA. Vamos à nossas histórias…