Jesus explicou sobre a continuação da Vida

Hoje, 5ª feira, dia de reunião do Grupo Inácio Ferreira, reunião atualmente feita por vídeo conferência, continuamos o estudo do livro OBREIROS DA VIDA ETERNA, de André Luiz e , Chico Xavier, capítulo 11.

 

O grupo de socorro que André Luiz está participando, chega à superfície da Crosta para atender cinco pessoas prestes a desencarnar. Pessoas de credos e religiões diferentes, cidades diferentes, desconhecidos uns dos outros.

 

Uma destas atendidas, afeita à leitura da Bíblia, amparada pelo instrutor espiritual Jerônimo, abriu-a em João: 11. Na verdade a página foi aberta para nós leitores e estudantes, para estudar sobre a vida e morte, desencarne, e socorro espiritual.

 

Separamos alguns trechos do capítulo do livro e vamos entremear com o Evangelho. A Humanidade tem muita dificuldade de entender o recado do Mestre Jesus…

 

 

 

João: 11 Novo Testamento – A Boa Nova

 

1- Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.

 

2- E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.

 

Comparando e refletindo: foi na visita de Jesus á casa dos três irmãos, que Maria ficou aos pés de Jesus ouvindo tudo o que ele ensinava e Marta reclamava que ela não ajudava. Jesus então explica à Marta: os problemas materiais, continuarão, não cessam, você vai ter sempre. Eu não vou ficar por muito tempo. Maria escolheu a melhor parte. Escolheu me ouvir e aprender…

 

 

 

3- Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.

 

4- E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.

 

Comparando e refletindo: a Doutrina Espírita veio esclarecer que não existe a morte, nenhuma enfermidade leva à morte. O espírito é eterno. Como afirma Kardec  Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

 

 

 

5- Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.

 

6- Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.

 

7- Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia.

 

Comparando e refletindo: Jesus deu o tempo necessário para poder deixar sua lição, sua mensagem. Ficou perto de Jerusalém. Sem pressa, no tempo certo…

 

 

 

8- Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?

 

9- Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;

 

10- Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.

 

Comparando e refletindo: aqueles que acompanhavam Jesus reagem como qualquer um de nós reagiria. “ Você vai voltar e arriscar ser preso? Que é, tá ficando maluco?!”

 

 

 

11- Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

 

12- Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.

 

13- Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.

 

14- Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto;

 

15- E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele.

 

Comparando e refletindo: Jesus está explicando para todos eles, que ficou meio escondido onde estavam acampados, de propósito, porque queria ensinar alguma coisa nova para eles.

 

 

 

16- Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.

 

Comparando e refletindo: o Tomé tinha melhor percepção da realidade que os cercava. Mesmo admirando o Mestre, estava sempre atento aos perigos a que estavam expostos. Por isso falou, nós vamos com  ele e vamos ser presos. Vamos entrar numa fria. Fazer o quê, vamos embora!

 

 

 

17- Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.

 

18- (Ora Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios. )

 

19- E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.

 

Comparando e refletindo: nossas reações diante da morte, são sempre de condolências, choro, lamentações. No livro que estamos estudando, na visita que fazem ao velho Cavalcante, internado num leito de enfermaria de hospital público, apesar da trajetória de vida do moribundo, as influências emotivas estavam prejudicando muito mais do que ajudando para seu desenlace.

 

“…—  Tenho tido dificuldade para mante­-lo  tranquilo  —  dizia Bonifácio, inclinando-­se para o Assistente —  em vista dos parentes desencarnados que o  assediam de modo incessante. Não obstante os trabalhos de vigilância que garantem o estabelecimento, muitos deles conseguem acesso e incomodam-­no.

 

O pobrezinho não se preparou, convenientemente, para libertar-­se do jugo  da carne e sofre muito pelos exageros da sensibilidade. E muito embora o abandono  a que foi votado, tem o pensamento afetuoso em excessiva ligação com aqueles que ama. Semelhante situação dificulta­-nos sobremaneira os esforços.

 

—  Sim —  concordou Jerônimo —, entendemos a luta. A deficiência de educação da fé, ainda mesmo nos caracteres mais admiráveis, origina deploráveis desequilíbrios da alma, em circunstâncias como esta. Conservar-­nos-­emos, porém, a postos, como  retribuição ao devotado amigo pelos obséquios inúmeros que dele recebemos….”

 

 

 

20- Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa.

 

21- Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.

 

22- Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.

 

23- Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.

 

24- Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.

 

25- Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;

 

26- E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?

 

27- Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.

 

Comparando e refletindo: esta fé inquebrantável, é descrita no livro Obreiros da Vida Eterna, quando Fábio se reúne com os dois filhinhos e explica que vai morrer, mas que o amor deles continuará… Os amigos espirituais estão atentos para ajudar seu desencarne, porque ele angariou merecimento.

 

“…— Nosso  amigo Fábio, em véspera da libertação, sempre colaborou  com dedicação nas obras do bem. Não é médium com tarefa, na acepção vulgar do termo. É, porém, homem equilibrado, amante da meditação e da espiritualidade superior e, em razão disso, desde a juventude tornou-­se excelente ministrador de energias magnéticas, colaborando  conosco em relevantes serviços de assistência oculta. Vários mentores de nossa colônia têm em alta conta o seu concurso….”

 

 

 

28- E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e chama-te.

 

30- (Pois, Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)

 

31- Vendo, pois, os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.

 

32- Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.

 

Comparando e refletindo: “…Reencarnações e desencarnações, de modo geral, obedecem simplesmente à lei. Há princípios biogenéticos orientando o mundo das formas vivas ao  ensejo do renascimento físico, e princípios transformadores que presidem aos fenômenos da morte, em obediência aos ciclos da energia vital, em todos os setores de manifestação…”

 

 

 

33- Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.

 

34- E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê.

 

35- Jesus chorou.

 

36- Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.

 

37- E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?

 

38- Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.

 

39- Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.

 

40- Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

 

41- Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.

 

42- Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.

 

Comparando e refletindo: André Luiz explica: … “Entretanto, assim como existem cooperadores que se esforçam mais intensamente nas edificações do progresso humano, há missões de ordem particular para atender­-lhes as necessidades.

—  Não se trata de prerrogativa injustificável, nem de compensações de favor, O fato  revela ordenação de serviços e aproveitamento de valores. Se determinado colaborador demonstra qualidades valiosas no curso da obra, merecerá, sem dúvida, a consideração  daqueles que a superintendem, examinando-­se a extensão do trabalho futuro, de modo a preservar-­lhe o devotado Espírito da ação  maléfica dos elementos destruidores, com o  desânimo e a carência de recursos estimulantes….”

 

 

 

43- E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.

 

44- E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.

 

45- Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.

 

46- Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.

 

47- Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho, e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais.

 

48- Se o deixamos assim, todos crerão nele…

 

 

Era preciso calar Jesus. Para a maioria da Humanidade, permanece calado até hoje…

 

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