Mente neutra aos problemas materiais é sinal de Eficácia Energética

Começamos a conversar sobre o fortalecimento da matéria espiritual do Ciscos. A importância de cada um de nós, trabalhadores, estarmos sempre ligados nas instalações do Ciscos Posto de Socorro Espiritual. Fazer deste pensamento, algo automático: pensou no Ciscos, pensou na sua forma transcendental.

 

Sabemos através da literatura espírita, que a Casa Espírita, atende os espíritos, da mesma forma que nós encarnados atendemos uma pessoa. Tem portaria, seleção, horário, direcionamento para palestras, encaminhamento para atendimento, cursos, hospedagem para os necessitados, doentes, desabrigados, trabalhadores. Lá funciona igual cá. Não poderia ser muito diferente, porque à princípio está atendendo criaturas que nem sabem que perderam o corpo físico, que estão mortos, para os encarnados. Para eles tudo continua como sempre foi, com a diferença de que não estão entendendo o que está ocorrendo com eles. O mundo deles é o que sempre conheceram e viveram. A Casa Espirita, de acolhimento fraterno não pode ser diferente.

 

O tratamento sim, é diferente. A ajuda é diferente, o socorro é diferente. Muitos nem entendem a ajuda que estão recebendo. Sentem um mundo material igual, mas diferente ao mesmo tempo.

 

A energia que os amigos, trabalhadores, voluntários, orientadores, resgatadores, de uma Casa Espírita necessitam para atender esta massa humana de desencarnados absolutamente perdidos, vem dos trabalhadores encarnados. Os encarnados são os fornecedores dos fluidos necessários para o socorro. Não só durante o atendimento mediúnico, em que a entidade espiritual tem a oportunidade de ter um contado mais estreito com as energias de um encarnado, mas em todas as situação vivida dentro da Casa Espírita, nos dois planos de Vida.

 

Esta sustentação não depende da quantidade de encarnados, trabalhadores de uma Casa Espírita. Depende sim, da qualidade dos pensamentos e atitudes de seus membros.

 

Enquanto conversávamos sobre este assunto, notamos que alguns médiuns estavam percebendo uma movimentação ao nosso redor. Captavam sugestões, informações a respeito do assunto.

 

O ESE foi aberto ao acaso. Caiu justamente num assunto que foi falado na semana passada. A eutanásia dos doentes terminais e hospitais que não tem recursos para atender o grande número de pacientes em estado grave. Capítulo 5 – item 28 – Um homem agoniza, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que o seu estado é sem esperança. É permitido poupar-lhe alguns instantes de agonia, abreviando-lhe o fim?

 

Conversamos com liberdade sobre o assunto. Sem limites ou medo de falar o que é proibido. Comparamos sociedades diferentes, maneira de pensar de povos, costumes aceitos em um lugar e proibidos em outro, visão da morte corriqueira em alguns lugares, assustadora em outros. Eutanásia gerando culpa para alguns, e extremamente aceita por outros. Aparelhos que conservam corpos sem alma ativos, como se vivos estivessem. Famílias que se apegam aos seus doentes, não aceitando a morte. Médicos tendo que decidir quem continuará com tratamento, quem ficará sem, diante de pouco remédio para muitos doentes graves. Escolha difícil.

 

Qual a consequência quando se escolhe que o paciente encerrou suas possibilidades de continuar vivo, ou que o uso de aparelhos para manter vivo aquele corpo precisa ser interrompido? Alguém sugeriu que o melhor seria pedir para o plano espiritual inspirar a decisão. Isto é, deixar para os espíritos decidirem no nosso lugar. Será que os espíritos assumem esta situação, substituindo nossas escolhas?

 

Pensar, ser livre para pensar! Antigamente a religião Católica Apostólica Romana ensinava que a gente pecava por pensamento, palavras e atos. Quer dizer, pensou diferente do padre, pecou. Sem saída. Cristo pensou diferente e foi devorado, Sócrates pensou diferente e foi engolido, Esopo, quatro séculos antes de Cristo, pensou de forma tão ousada, que suas fábulas estão vivas até hoje, e foi eliminado. Grandes homens, grandes exemplos.

 

Porém o Cristo deu mais trabalho para aqueles que não admitem que alguém use sua inteligência para o bem. Influenciou seguidores, muitos, muitos. Os primeiros morreram como tochas humanas, nas estrada que levavam à Roma. Iluminavam a ignorância, o egoísmo, o domínio dos bárbaros sobre aqueles que buscavam a paz. Não contentes, jogaram os que ousavam ainda mais pensar, para as feras nos circos. Conseguiram assustar, controlar a Boa Nova. Amordaçaram-na, com a adaptação dos rituais pagãos com as novas ideias. Deram um jeito de acalmar e enganar o povo.

 

Os séculos passaram, as médiuns reencarnaram. Do século 13 até depois dos grandes descobrimentos, as “bruxas” foram queimadas vivas. Bastava fazer um chá, para curar uma dor de barriga, fogueira nelas. Tudo que ameaçasse o domínio religioso merecia a morte. Os cientistas morreram por suas ideias novas. Uma atrás do outro, ia sendo destruído, ao mesmo tempo que novos pensamentos iam surgindo. Pensar significava morrer. Ainda hoje no Oriente Médio, pensar significa morte na certa.

 

Tem um palestrantes atual que diz: oportunidade de conhecer um ser diferenciado, especial, um avatar é para poucos. Aprender com ele, também é para poucos e dura pouco. Repetir esta oportunidade em outra encarnação, improvável. Isto é, que aproveitar a oportunidade, aproveitou, quem jogou fora, perdeu. Como dizia nosso grande poeta

 

Oh! Bendito o que semeia

Livros à mão cheia

E manda o povo pensar!

O livro, caindo n’alma

É germe – que faz a palma,

É chuva – que faz o mar!

 

Castro Alves, Espumas Flutuantes, 1870.

 

Muito trocamos ideias sobre a liberdade de pensar. Um dos mentores presentes nos escreveu:

“A vida carnal é mantida sobretudo pela existência de fluidos vitais que contribuem para a ligação do espírito ao corpo. Enquanto ele, o fluido, está lá, o Espírito esta encarnado. Acabou o fluido, acabou para o Espírito a vida material.

Existem aspectos fluídicos intrínsecos ligados à questão da reencarnação que vós não podeis entender.

E como tendes uma visão limitada, ou seja, não podeis ver além da matéria, é difícil para o ser humano determinar se uma pessoa está viva ou não.

Consideremos que na vida humana não existe um aparelho-mágico que faça existir a continuação da ligação do Espírito ao corpo.

Dizemos-vos que se não há a existência do fluido vital, nas ligações por aparelhos a pessoa não ouve e não fala, porque sem fluido não fica preso ao corpo.”

 

Uma companheira lembrou que esta situação fica bem explicada no livro Cinco Dias no Umbral, de Osmar Barbosa, em que a moça já desencarnou, está sendo muito bem amparada pelos amigos espirituais, enquanto a família continua desesperada no hospital impedindo que desliguem os aparelhos.

 

Retomamos o capítulo 4 do livro LIBERTAÇÃO. Lemos mais um pedacinho do parágrafo: “Milhares de criaturas, utilizadas nos serviços mais rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição infraterrestre…… Guardam, enfim, a ingenuidade do selvagem e a fidelidade do cão. O contato com certos indivíduos inclina-os ao bem ou ao mal e somos responsabilizados pelas Forças Superiores que nos governam, quanto ao tipo de influência que exercermos sobre a mente infantil de semelhantes criaturas. Com respeito aos Espíritos que se mostram nestas ruas sinistras, exibindo formas quase animalescas, neles reparamos várias demonstrações da anormalidade a que somos conduzidos pela desarmonia interna. Nossa atividade mental nos marca o perispírito. Podemos reconhecer a propriedade do asserto, quando ainda no mundo. O glutão começa a adquirir aspecto deprimente no corpo em que habita. Os viciados no abuso do álcool passam a viver de borco, arrojados ao solo, à maneira de grandes vermes. A mulher que se habituou a mercadejar com o vaso físico, olvidando as sagradas finalidades da vida, apresenta máscara triste, sem sair da carne. Aqui, porém, André, o fogo devorador das paixões aviltantes revela suas vítimas com mais hedionda crueldade.”

 

Dois temas nos chamaram a atenção. O ensinar o que sabe para quem não sabe, ou o inverso, dominar grupos, mantendo-os subservientes à ignorância de seu líder. Os livros de Maria Modesto Cravo tem batido nesta tecla. Dirigentes, presos a conceitos e preconceitos ultrapassados, que pela credibilidade do posto que ocupam, mantém seus seguidores limitados na ignorância da falsa liberdade de expressão e pensamento espírita. Tipo Kardec falou isto, Kardec não falou aquilo. Kardec não falou de robótica, raio laser, alimentação intravenosa, tomografia computadorizada, foguetes, celular, youtube, avião supersônico, anestesia inalatória, prótese, silicone, cola instantânea, e tantos outros benefícios para a humanidade. Kardec continua sendo grande. No livro que acabamos de ler no trabalho de desobsessão, 1/3 da Vida, os dirigentes estavam sendo atendidos, nas suas necessidades e alguns se revoltavam porque sendo dirigentes, não precisavam de socorro espiritual, muito menos de limpeza da aura.

 

O outro assunto que destacou foi “Nossa atividade mental nos marca o perispírito”. Quantas vezes, diante de pessoas feias, desagradáveis vibratóriamente, ficamos a procurar a criança bonita que foi ontem.

 

O exercício mediúnico começou com respiração profunda, mente esvaziada. Nos mantivemos nesta vibração até o final. Perguntamos para um dos médiuns o que estava percebendo, ou captando. Veio a comunicação. “Vocês chegam aqui sujos, são assim, estão neste estágio evolutivo. Vivem nesta cidade que é difícil, poluída, muitos problemas. A sujeira interna, por mais que queriam e se esforcem fica dentro de vocês. Quando chegam aqui precisam de uma limpeza. Sempre assim. Todos os encarnados que chegam para trabalhar, seja nesta Casa ou em qualquer outro lugar, precisa de limpeza para poder trabalhar e ajudar.”

 

Continuamos com nosso exercício de respiração e esvaziamento mental. Recebemos esta mensagem:

 

CONVOCAÇÃO PARA 2019

 

Convocamos os trabalhadores desta Casa a se entregarem ao trabalho a que propuseram desempenhar.

Precisamos que vocês acreditem e façam com Fé, Amor e Renúncia, para o bom desempenho do atendimento.

Mente neutra aos problemas materiais é sinal de Eficácia Energética.

Os atendimentos poderão, serão ampliados a uma Dimensão inimaginável se cumprirem o que foi dito e se trabalharem em conjunto.

Nas atividades de Atendimento aos Desencarnados evitem faltar à toa e colaborem ao máximo para a Doação Energética de Sustentação e Equilíbrio, que faz condensar os fluidos do bem e realizar prodígios esplêndidos e inimagináveis.

Mais uma vez quero lembrar: aqui dentro deverá ter a mente neutra, ou seja, esqueçam vossas vidas lá fora. Concentrem-se no agora. Concentrem-se na atividade que vieram desempenhar para a boa aglomeração, condensação dos fluidos.

Deus está aqui!

 

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