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grupo Maria de Nazaré e grupo Inácio Ferreira
terça-feira, 16 de abril de 2024, às 19:30 horas
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Culpa pela falta de bom senso
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Evangelho Segundo o Espiritismo capítulo 05, item 24. A infelicidade real.
“- Todos falam da desgraça, todos a experimentaram e julgam conhecer o seu caráter múltiplo. Venho dizer-vos, porém, que quase todos se enganam, pois a verdadeira desgraça não é, de maneira alguma, aquilo que os homens, ou seja, os desgraçados, supõem. … Sim, realmente são a desgraça, para aqueles que nada veem além do presente. Mas a verdadeira desgraça está mais nas consequências de uma coisa do que na própria coisa.”
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Ante de começar, colocamos nosso corpo físico em boas condições para doar as energias necessárias para o atendimento da noite. Fizemos um exercício de relaxamento, do desligamento de estresse, calma dos pensamentos, trabalhando num ponto da orelha junto com respiração profunda… Depois em dois pontos acima dos olhos… E uma massagem no dedo polegar da mão esquerda… Esvaziamos nosso ser, a sensação de leveza era muito agradável.
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Depois que cumprimentamos todos do CISCOS, chegando a Jesus e ao Pai, começamos nosso exercício mental e vibratório.
A intenção é vibrar pensamentos de lógica, bom senso, equilíbrio, desligamento de ideias fixas, reconhecimento da própria liberdade de pensar e agir.
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O assunto tratado é uma situação corriqueira na vida de todos nós, que gostamos de arrumar, carregar e corresponder a culpas infundadas.
O primeiro exemplo é muito simples. Tenho o hábito de utilizar toda água de cozimento de alimentos, o que de fato fica sobrando, para jogar nos vasos das plantas. Dia destes, esqueci e joguei na pia da cozinha. Quando mais tarde me lembrei, me senti culpada de não ter jogado a água para as plantas.
Que tolice! podemos dizer. Sentir culpa por uma coisa tão sem graça.
Dia deste vi no Instagram, uma mulher contando do seu arrependimento, da culpa que carrega, porque não perdoou o marido, e uma semana depois ele morreu. Em seguida outra pessoa escreveu que também se sentia muito culpada, porque depois de algum tempo de separação, por insistência do marido, que se mostrava gentil e atencioso, voltou com ele, mas ele morreu dias depois. E os comentários estavam cheios de arrependimentos…
Essa culpa que essas mulheres carregam é mais importante do que a culpa de não jogar a água para as plantas? Ou são culpas tão inúteis quanto?
Um pequeno exercício de bom senso. Se aquelas mulheres estavam separadas dos seus companheiros, já há algum tempo, é porque a relação não era boa. Se fosse agradável, estariam juntos.
Aprender a separa o que é fato, do que é fantasia…
Por alguma razão, estes homens, futuros defuntos, começaram a tratar bem suas ex-mulheres, ex-companheiras. Será que eles já sabiam que estavam perto da morte, e ficaram com medo de morrer sozinhos? Foi só coincidência forçarem a volta para os braços da amada?
Que CULPA linda! Como nos sentimos bem carregando CULPAS inúteis, improdutivas, perturbadoras do ambiente, aniquiladoras da alegria, prisões por iniciativa própria.
CULPA é instrumento de prisão no Inferno.
O que é fato, o que é fantasia. Querer provar a si mesmo que sabe amar. Usa a culpa para disfarçar, convencer a si mesmo e aos outros que sabe amar. A culpa é um desvirtuamento moral, emocional e até de caráter.
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Neste instante um mentor ou mentora, chegou para conversar conosco.
“- Queridos amigos.
Vim dar essa mensagem, do quanto de espíritos, de irmãos que já foram atendidos nessa Casa, e o tão importante que é, a transmissão do pensamento.
O quão longe, é o alcance de uma oração, que ultrapassa fronteiras, que ultrapassa a imaginação humana.
Quando se tem fé, seja onde o indivíduo está, os seus pensamentos podem vagar, as suas intenções podem ser ditas, não com palavras, mas com formas pensamentos, com intenções, com amor, com sentimentos. E aquele indivíduo que é o alvo, a porção final daquela transmissão, pode sentir nas mesmas vibrações de sentimentos, de intenções, das suas emoções…
E assim há uma conexão mental, que dependendo do nível pode ser extremamente forte, difícil, de romper. Mas entenda-se que essa conexão é amorosa, pois a força está de acordo com a Lei do Amor.
Hoje nós vamos atrás de alguns filhos de Deus, buscando realçar essas memórias, essas ligações de amor perdidas, que há algum tempo foram feitas e esquecidas.
Essa forma pensamento pode ser atraída, pode ser fortalecida pelo ente querido, que tanto ora pelo familiar, pelo amigo, através de ligações, muitas barreiras podem ser ultrapassadas e finalmente encontrados os seres da outra ponta.
Que possam oferecer as suas vibrações para resgate desses irmãos que estão sendo chamados, para comparecer aqui pelos seus familiares que os amam, para evolução, convite para o movimento, convite para seguir as Leis Divinas, para trabalhar para o bem.
Que todos possamos trabalhar bem felizes, que todos possamos trabalhar bem, para alcançar esses irmãos que agora serão atendidos.
Na paz de Deus que assim seja.”
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Assim como os monges do Tibet, nós também, precisamos desenvolver nossas capacidades vibratórias, não apenas no coletivo, mas principalmente no individual, fazer a diferença. Ter foco, nitidez, lógica diante das situações que nos envolvem.
Entender que os espíritos que atendemos precisam destas nossas energias, para serem socorridos.
Fizemos mais uma pouco de mentalização focando nos FATOS. Exercitamos a respiração para começar
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Médiuns, continuem concentrados, antes do atendimento.
Com o raciocínio que nós desenvolvemos aqui, nós sabemos que a maioria absoluta dos espíritos que ficam presos nas trevas, que hoje são trazidos para os trabalhos do CISCOS, são mantidos nessa CULPA, nessa FALSA CULPA, das consequências do que fizeram.
O que fizeram é responsabilidade deles. É o FATO. A CULPA é a interpretação, é a FANTASIA, e ela cresce de tal maneira que impede depois o RESSARCIMENTO do FATO!
O FATO se perde. O RESSARCIMENTO do FATO, se perde. E se gasta milênios presos na CULPA.
Então, por um instante, as nossas mentes, de trabalhadores, vamos falar para nós mesmos: o importante são os FATOS. A FANTASIA pode ser dissolvida, desmanchada, some como uma nuvem que se desfaz. Vamos ficar com os FATOS, corrigir os FATOS.
Reduzir CULPAS DESNECESSÁRIAS. Reduzir, desmanchar, CULPAS que não constroem, que só destroem. Respire, traga para dentro de SI MESMO, peça aos seus protetores e amigos que também mexam nas suas CULPAS DESNECESSÁRIAS. Vamos limpar dentro de nós, e ao mesmo tempo, ajudar a todos que forem trazidos a limpar dentro deles.
Respira…. fiquemos com os FATOS. Deixa a nossa mente mais limpa, mais natural, mais objetiva, esta energia da nossa mente está sendo oferecida para trabalhar as mentes de todos os que foram trazidos esta noite. Respirem para ficar o mais tranquilo, mentalmente possível….
Não acusem ninguém!
Não reclame de ninguém!
Vamos começar o nosso atendimento.
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Grupos e grupos de espíritos foram trazidos. Assustados, desesperados, sem ação, em sofrimento atroz. Muita energia , muita luz para trazê-los. Eles viam os outros serem atendidos, mas não tinham coragem de acreditar que também seriam.
Um pouco antes de começar o trabalho, estávamos conversando, como sempre, animadamente, quando uma companheira falou. “Já não sei se escrevo o que preciso, tudo continua a mesma coisa”.
– E novas atitudes, quais são?
– Mesmos comportamento, mesmas respostas.
– Acho que realmente não pensamos nisso
– Nós às vezes acreditamos que a oração muda o resultado. Um pouco difícil. O que muda o resultado são atitudes e crenças diferentes.
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Um grupo imenso de espíritos foram trazidos, mas não conseguiam chegar porque tinha uma enorme pedra obstruindo o caminho.
A pedra, de alguma forma foi desmanchada, e ficaram as marcas no chão. Alguma coisa ficou no lugar demarcando que ali já esteve uma pedra. O pessoal continuou parado sem passar.
Os socorristas foram pegando cada um pela mão e passado pela lateral da antiga pedra desfeita. Um a um, passava pelas duas laterais e seguiam caminho.
Ficou claro a resposta da nossa conversa anterior. Passe por caminhos novos, se quiser chegar onde ainda não alcançou. Busque alternativas. Se não gosta do resultado repetitivo, busque nova solução.
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O inacreditável aconteceu!
O final deste atendimento nos deixou chocados! Precisamos nos recompor, todos, depois do que acabou.
Esse atendimento foi com mais de um dialogador. Na medida que as ideias, a intuição surgia…
Chegou alguém, que não sabia porque estava lá. Achou o lugar bonito e perguntou porque tinha um cordão prateado que o ligava a alguém debaixo da terra.
Depois de uma conversa um pouco confusa, reconheceu que conhecia quem estava preso lá. Ele era criança e o outro menor ainda. Uma amizade de irmãos, embora fossem amigos. Ele se sentia responsável por proteger o amigo mais novo.
O amigo estava preso num penhasco, com medo de cair. Os protetores foram com ele e retiraram o amigo.
– Você sabe que já morreu
– Eu morri!?
– Você morreu, seu amigo morreu…
– É por isso que fomos lá tão rápido, tirar ele de lá. Estava estranhando a velocidade…
Um orientador veio até ele e falou que ele estava travando sua memória. Tinha que destravar para lembrar e ajudar o amigo que ainda estava muito confuso e sofrendo.
Com muita dificuldade, por amor ao amigo foi liberando suas lembranças…
Era uma criança muito pobre. Não tinha pai, que morreu de doença. O amigo também era pobre. Moravam numa aldeia pequena.
Tinha uma igreja, e o padre, novo ainda, gostava de cuidar das crianças…
– Não quero lembrar!…
Você precisa lembrar, para poder ajudar seu amigo que ainda está confuso. Você foi trazido aqui, porque é o único que pode ajudar.
Com muita dor, dificuldade de lembrar e de falar, disse que o padre não fez com ele coisas que ele concordava. Como era criança ficou calado. Mas quando o padre quis fazer o mesmo com o amigo, que era muito menor, eles se revoltaram, bateram com um pau na cabeça do padre que morreu.
O povo da aldeia, os puniram severamente. Deu a impressão que além de apanharem muito, foram jogados de um penhasco.
– Eu não quero lembrar!
O povo da aldeia foi chegando. Todos, uma multidão de sofredores, o padre também estava junto.
– Não posso ver o padre! Não quero ver!!! Não me peçam perdão!
Aquele povo, viram os fatos, sabiam dos fatos, fizeram que não viram, criaram a fantasia, acreditaram na fantasia e puniram as crianças, que mostraram a elas a verdade. Estavam no inferno da culpa e foram trazidos, a Aldeia inteira!
Não precisa ver. Abrace seu amigo… Vocês agora vão ser levados para um lugar muito bonito…
Em lágrimas, num abraço cheio de amor, lá foi ele levando o amiguinho de infortúnio.
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O que aconteceu neste atendimento, para nós era inacreditável! Todos nós ficamos de olhos arregalados! Uma sensação que não dá para explicar… Silencio… O trabalho tinha que continuar para seu término.
Os passes foram aplicados. Terminado os passes, percebemos um anel dourado, intenso, com labaredas douradas como labaredas de fogo, saiam dele. Captamos este dourado. Por um bom tempo, fomos nos preenchendo com o dourado, até que todos nós ficamos dourados.
MENSAGEM DE ENCERRAMENTO
“- Salve, salve, irmão!
Nós viemos de muito longe, para saldar as energias do Universo aqui com vocês, para nos aproximar de vocês, cumprindo através dessas chamas douradas que descem até vocês, passando pelos pontos energéticos, da testa, do topo da cabeça, do coração.
Para alguns que não estão acostumados, podem sentir uma leve ardência, Deixem essa luz dourada tomar conta dos seus corpos. Deixem todas as suas preocupações saírem pelos seus poros. Deixe o dourado não só superficialmente, mas internamente. Absorvam a essência dessas energias. Sintam a verdadeira fonte, o verdadeiro significado, que é a Perfeição, que é o Divino
Vocês pediram para que pudessem se aproximar mais, e se desenvolver mais. Então estamos dando a vocês essa oportunidade. É preciso que vocês acreditem, tenham fé e deixem que esse fenômeno aconteça internamente. Aceitem com muito amor, com muita confiança e aceitem esse novo aspecto que está surgindo, transformando vocês internamente em seres melhores comparados a um minuto atrás.
Que assim seja!”
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A médium explicou que a mensagem é para que todos tenham consciência, mais responsabilidade, e as coisas que já não são importantes, deixar para trás.