DESTRAVAR foi o aprendizado desta noite. Desde a manhã, começamos a fazer nossa lista do que precisava ser destravado. Aos poucos fomos entrando na energia do CISCOS para o desenvolvimento mediúnico desta noite. Cada um trouxe sua lista e anotou no caderno de vibrações. Nomes, endereços e razão de cada pedido. Sempre facilitamos nossas rogativas para o plano espiritual.
Começamos com a leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 5, Bem aventurados os aflitos, item 26, Provas Voluntárias e o Verdadeiro Cilício.
“ Não enfraqueçais o vosso corpo com privações inúteis e macerações sem propósito, porque tendes necessidades de todas as vossas forças, para cumprir vossa missão de trabalho na Terra. Torturar voluntariamente, martirizar o vosso corpo, é infligir a lei de Deus, que vos dá os meios de sustentá-lo e de fortalecê-lo. Debilitá-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis: tal é a lei.
Bem outra é a questão dos sofrimentos que uma pessoa se impõe para aliviar o próximo. Se suportardes o frio e a fome para agasalhar e alimentar aquele que necessita, e vosso corpo sofrer com isso, eis um sacrifício que é abençoado por Deus. Vós, que sujais vossas mãos delicadas curando chagas; que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que é vosso irmão em Deus; vós, enfim, que aplicais a vossa saúde na prática das boas obras, tendes nisso o vosso cilício, verdadeiro cilício de bênçãos, porque as alegrias do mundo não ressecaram o vosso coração. …
Mas vós que vos retirais do mundo para evitar suas seduções e viver no isolamento, qual a vossa utilidade na Terra? Onde está a vossa coragem nas provas, pois que fugis da luta e desertais do combate? …..”
Tudo nas vida tem que ser visto com relatividade. O que para nós pode parecer certo ou errado, pode ser exatamente o contrário. Quantas vezes acusamos os pais de abandono dos filhos, justificando suas más condutas, quando esta mãe ou este pai, se ausenta de casa justamente para buscar ajuda na oração, no trabalho para o próximo, na esperança de socorrer o ente querido que está se perdendo.
Outras vezes apontamos distorções na conduta de alguém, acusando que naquele família não existe diálogo. Quando acusamos o outro, supomos que na nossa casa o diálogo exista e que os nossos amores estão se comportando muito bem, dentro do que almejamos para eles. Jesus alertava “vês a trave no olho do outro e não vês a trave no seu olho”. Às vezes aquele nosso filho que tanto nos orgulha pelo seu sucesso social e financeiro, é um déspota dentro de sua casa, com sua prole. Mas se aos olhos do mundo externo ele corresponde às expectativas, é sinal que fomos um sucesso na sua criação. Depositar no diálogo, a solução de todos os problemas humanos, principalmente dentro da família, é relativo, porque todo diálogo traz em si mesmo os valores daquele grupo, que nem sempre são os melhores…
Quando os jovens fazem o que não devem, com atitudes condenáveis, sempre a mãe é acusada de abandono, de não educar corretamente, de só pensar em si mesma, e tantas outras acusações tão fáceis de falar. Qualquer estatística e pesquisa sobre a mulher no mercado de trabalho, mostra que a mulher que trabalha e produz igual aos homens ganha 1/3 a menos. Como tem no mínimo dupla jornada de trabalho, trabalha bem mais do que os homens. Agora faça as contas, matemática bem simples:
A mulher quando consegue ganhar igual a um homem, significa que trabalhou 1/3 a mais do que já trabalhava. Tem que produzir 133% para ganhar igual o homem que produz 100%. Se a mulher tem que trabalhar mais no local de trabalho, vai trabalhar menos na casa e será acusada de negligente com a família. Se conseguir ganhar mais do que o marido ganha, passará a viver num inferno de acusações de abandono do lar, da família, das obrigações de esposa, mãe e provavelmente de filha que abandonou os pais. A sociedade é implacável com mulheres de sucesso…
O interessante é que o assunto continuou no livro LIBERTAÇÃO de André Luiz e Chico Xavier, capítulo 5, que estamos destrinchando há semanas.
“O magistrado, que detinha a palavra, determinou silêncio e condenou, asperamente, a atitude dos queixosos. Logo após, notificou que os Espíritos seletores se materializariam, em breves minutos, e que os interessados poderiam solicitar deles as explicações que desejassem. Terminada que foi a alocução, vasto lençol nebuloso, semelhante a uma nuvem móvel, apareceu na tribuna que se mantinha, até então, despovoada. E pouco a pouco, diante de nossos olhos assombrados, três entidades tomaram forma perfeitamente humana, apresentando uma delas, a que no porte guardava maior autoridade hierárquica, pequeno instrumento cristalino nas mãos. … Ambos os acólitos da personalidade central do trio tomaram folhas de apontamento num cofre vizinho e, ladeando-a, desceram até nós, em silencio. Inesperada quietação tomou a turba, dantes agitada. Ainda não sei de que recôndita organização provinham tais funcionários espirituais; no entanto, reparei que o chefe da expedição tríplice mostrava infinita melancolia na tela fisionômica.
Levantou ele o instrumento cristalino, à frente do primeiro grupo, formado de catorze homens e mulheres de vários tipos. Efetuou observações que não pude acompanhar e disse algo aos companheiros que se dispuseram à anotação imediata. Antes, porém, que se retirasse, dois membros do conjunto avançaram implorando socorro:
— Justiça! Justiça! — suplicou o primeiro — estou punido sem culpa… Fui homem de pensamento e de letras, entre as criaturas encarnadas… Porque deverei suportar a companhia dos avarentos? Fitando o seletor, angustiadamente, reclamou: — Se escolheis com equidade, livrai-me do labirinto em que me vejo!
Não terminara, e o segundo interferiu, ajuntando: — Magistrado venerável, por quem sois!… Não pertenço à classe dos sovinas. Imantaram-me a seres sórdidos e desprezíveis! Minha vida transcorreu entre livros, não entre moedas.. A Ciência fascinou-me, os estudos eram meu tema predileto… Pode, assim, o intelectual equiparar-se ao usurário?
O dirigente da seleção mostrou reservada piedade no semblante calmo e elucidou, firme: — Clamais sem razão, porque desagradável vibração de egoísmo cristalizante vos caracteriza a todos. Que fizestes do tesouro cultural recebido? Vosso “tom vibratório” demonstra avareza sarcástica. O homem que ajunta letras e livros, teorias e valores científicos, sem distribuí-los a benefício dos outros, é irmão infortunado daquele que amontoa moedas e apólices, títulos e objetos preciosos, sem ajudar a ninguém. O mesmo prato lhes serve na balança da vida.
— Por amor de Deus! — suplicou um dos circunstantes, comovedoramente.
— Esta casa é de justiça, em nome do Governo do Mundo! — afiançou o explicador sem alterar-se. E impassível, embora visivelmente amargurado, pôs-se em marcha….”
É mais do que comum, praticamente acontece dentro de nossas casas ou na de parentes próximos o boicote de um dos cônjuges sobre o parceiro. Se um gosta de frequentar uma igreja, um trabalho de ajuda social, o outro boicota e ensina os familiares a também boicotarem. Às vezes os boicotadores são os pais mais velhos, sobre os filhos subalternos. A pessoa sai para suas orações ou trabalho fraterno e quando retorna em casa, encontra só problemas e reclamações. As poucas horas que se afasta de casa são motivos de brigas, acidentes, doenças. Se volta para casa feliz e sorridente, tem que ser punida com certeza. Avareza familiar, mesquinharia, pequenez, egoísmo… André Luiz explica direitinho o destino dos avarentos inúteis… Desde 1949, com a publicação de LIBERTAÇÃO, Chico Xavier está nos ensinando qual o nosso destino depois da morte, coerente com nossas atitudes em vida… 70 anos de iluminação e esclarecimento num país de pensamento religioso livre… Só não DESTRAVA o pensamento quem não quer…
“Auscultava uma formação de oito pessoas; todavia, enquanto se comunicava com os assessores, acerca das observações recolhidas, um cavalheiro de faces macilentas salientou-se e exclamou, estadeando enorme fúria:
— Que ocorre neste recinto misterioso? Estou entre caluniadores confessos, quando desempenhei o papel de homem honrado… Criei numerosa família, nunca trai as obrigações sociais, fui correto e digno e, não obstante aposentado desde cedo, cumpri todos os deveres que o mundo me assinalou… Com acento colérico, aduzia, aflito: — Quem me acusa?… Quem me acusa?…
O selecionador elucidou, sereno: — A condenação transparece de vós mesmo. Caluniastes vosso próprio corpo, inventando para ele impedimentos e enfermidades que só existiam em vossa imaginação, interessada na fuga ao trabalho benéfico e salvador. Debitastes aos órgãos robustos deficiências e moléstias deploráveis, tão somente no propósito de conquistardes repouso prematuro. Conseguistes quanto pretendíeis. Empenhastes amigos, subornastes consciências delituosas e obtivestes o descanso remunerado, durante quarenta anos de experiência terrestre em que outra ação não desenvolvestes senão dormir e conversar sem proveito. Agora, é razoável que o vosso círculo vital se identifique ao de quantos se mergulharam no pântano da calúnia criminosa. O infeliz não teve forças para a tréplica. Submeteu-se, em lágrimas, à argumentação ouvida e retomou o lugar que lhe competia.”
Essa questão da calúnia criminosa, contra si mesmo é sensacional. Vivemos num país onde é comum a falcatrua com a instituição INSS. Ou a mentira das mulheres filhas ou viúvas de militares e juízes que tem direito à aposentadoria dos pais enquanto permanecerem solteiras. “Brasil distribui nove milhões de benefícios no campo, mas só seis milhões de idosos vivem em zonas rurais”. Estes exemplos são apenas uma pequena parcela do quanto pessoas assumem doenças limitadoras, sem tê-las, para fraudar aposentadoria por invalidez. André Luiz está explicando que o espertinho pode sair incólume enquanto encarnado, mas “o que é seu, está te esperando” como diz o ditado popular. Isto se ainda não ganhar de presente um aleijão de verdade em reencarnação futura. Preguiça, inércia, mal-me-serve, inutilidade, ineficiência proposital para ninguém pedir novamente, má vontade, fazer tempestade em copo d’agua, ser trágico toda vez que tem que ajudar alguém, tudo calúnia criminosa…
Começamos nosso exercício mediúnico buscando DESTRAVAR os impedimentos que estão dentro de nós…
Nós já estamos em trabalho… desde o começo, não tem diferença. Em tudo vamos entrando suavemente em sintonia… Vamos falando o que é DESTRAVAR…
– libertar
– vai libertando, vai contando…
– desapegar
– desapegar, vai soltando, vai soltando…
– sair da inércia
– mais um pouco… vai… vai…
– romper comportamento cristalizado
– romper, revolver, mexer em comportamento cristalizado… esse dói… ah,ah, mexer naquilo que está parado em nós… dá uma agonia… um medo… uma dificuldade…
– sair da zona de conforto
– estão subindo?… estão soltando da cadeira?…
– fazer diferente
– fazer diferente… vamos subindo… soltando…
– não ter medo de errar
– não ter medo de errar! Isto nossos amigos estão falando no nossos ouvidos… estão sorrindo para nós, com aas mãos em nossos ombros… até rindo!… Não ter medo de errar… vamos!… solta!…
– perdoar nossos supostos inimigos
– perdoar… nossos supostos inimigos!… DESTRAVAR através do perdão!… eles estão rindo de nós… rindo mesmo!
– tomar iniciativa
– iniciativa… agora eles pegaram nossas mãos, frente a frente, igual a gente brincava quando criança, currupiu, piu, piu… aquela brincadeira que a gente girava segurando as mãos… eles estão rindo para nós e dizendo: agora vocês vão tomar iniciativa… DESTRAVAR… Cada um fez a sua lista… vamos recordar todos que estão na nossa lista…
– não deixar a culpa paralisar…imobilizar… a culpa serve somente como aprendizado; somos espíritos em evolução passíveis de cometer erros, isto é normal…
– não deixar a culpa nos paralisar… vamos mentalizando a nossa lista… se lembrarem de mais alguém que esqueceu de anotar, mentaliza e depois escreve no caderno… DESTRAVAR…
– quebrar
– quebrar corrente, quebrar cadeado…
– lembrar que uma das Leis do Livro dos Espíritos é a Leia da Destruição…muitas vezes é necessário haver destruição para que coisas novas surjam…
– estou vendo nitidamente teia de aranha sendo arrancada de uma porta velha antiga… cheia de teia e está sendo arrancada… não vi a porta se abrir… muita teia de aranha para ser arrancada…
– o mal pensamento…queimar pensamentos ruins, negativos… mudança, movimentação…
– lidar com o preconceito, sair da inércia…
– continuem retomando da lista que fizeram, não esqueçam de ninguém
– lembrar da abundância e nós como filhos do Criador fazemos parte do Universo e portanto também vivemos na abundância. Vivemos na escassez somente pelas limitações que impomos a nós mesmos
– pedir ajuda quando necessário
– estamos sendo levados, estamos em movimento neste instante, cada um está sendo levado para um lugar específico, refaçam a lista que escreveram…
– inovação…
– o hoje é melhor do que ontem
– continuem DESTRAVANDO, DESTRAVAR, produzir
– gratidão pelo privilégio de estarmos fazendo isto neste momento
– DESTRAVAR o coração, emoções, o ódio, DESTRAVAR deixar o amor circular…
– não ter pressa… se junta a quem quer trabalhar…
– estou vendo as cores em branco e preto, em harmonia, equilíbrio…
– o contraste nos leva ao conhecimento, o branco e preto é símbolo do novo, o conhecido e o desconhecido, você sai da sua zona de conforto, conhece coisas novas e depois acha sua harmonia interna
– reconstrução
– hum… reconstrução, reconstruir, recomeçar, reorganizar…
– confiar no caminho, explora novos desafios… não ter medo
– eles continuam nos levando para lugares que nós não conhecemos… provavelmente nós não vamos lembrar… estão nos levando para novos caminhos, um novo conhecimento, novas informações…. não se preocupem se não lembrar depois…
– as nossa equipes vão cuidar de todos vocês…
– vamos começar a voltar… mexendo a cabeça, o pescoço, os pés… batam as mãos na cadeira para se sentir aqui…
Neste instante recebemos a visita de um jovem que está em tratamento no CISCOS. Veio agradecer quem o trouxe para a Casa. Contou que estava muito perdido e agora está aprendendo muito. Precisava agradecer aquela que o convidou a vir… foi muito emocionante…
MENSAGENS PSICOGRAFADAS
Podia ter feito mais
Fui trazido a esta Casa hoje, para observar e receber um pouco das energias que pude perceber que são muito boas aqui nesta Casa.
Me encontro num processo de tratamento na espiritualidade.
Quando na vida, não fiz bom uso dos recursos que me foram emprestados pelo Criador. Tive dinheiro. Corpo bonito e saudável, tinha inteligência e fui criado numa família que de deu instrução e educação.
Tive tudo para prosperar moralmente, mas não valorizei os bens recebidos. Caminhei em sentido contrário. Gostava da farra, da agitação, da badalação, das festas noturnas carregadas de bebidas.
Não aproveitei bem meu tempo. Preferi a vida ociosa e hoje vendo vocês aqui, percebo que podia ter feito mais por mim, pois meus olhos se abrem me fazendo compreender o verdadeiro sentido da vida reencarnatória: nos dedicarmos ao nosso bem interior e ao bem interior do nosso próximo. Vida reencarnatória que não sinto previsão para mim.
Me compete, no momento, aceitar minha situação e seguir a orientação daqueles que do lado de cá estão cuidando de mim.
Ainda não tenho forças para falar muito de mim e dos equívocos que cometi quando em vida.
Ver os familiares mais evoluídos e saber que eles aproveitaram bem a oportunidade que tiveram, enquanto você é a única ovelha desgarrada é uma dor terrível, inimaginável que parece não ter fim. Isso dói lá dentro…
Cuidado com vocês mesmos
Ainda vereis muitas coisas ruins acontecerem
Vereis verdadeiros zumbis andando pelas ruas, pessoas normais cometendo atos absurdos…
Evitem tumultos, manifestações.
Cuidado nos julgamentos.
Evitem tomar partido diante de determinados acontecimentos e opiniões.
Afastem-se de todo ambiente, clima, comentários, falas que possam vos levar ao negativismo e mexer com vossas emoções, vos levando a perder a cabeça e despencar vossas vibrações.
Cuidado com vocês mesmos…
Pai amado
Que possamos amar sem apego, sermos firmes com carinho e amorosos com serenidade.
Que possamos evitar de lançar mão do artifício de conquistar carinho por meio da mendicância de atenção.
Que possamos ser capazes de impedir que a culpa nos imobilize, nos impedindo de praticar o bem que já somos capazes de praticar.
Que sejamos capazes de pedirmos ajuda quando necessário, praticando a humildade ao mesmo tempo que nos reconhecemos como seres em evolução, suscetíveis de cometer falhas perfeitamente aceitáveis.
Que possamos ser humildes e aceitarmos e perdoarmos nossos erros e os erros das outras pessoas que nos causam prejuízos
E, por fim, que consigamos praticar o perdão todos os dias, tendo a consciência de que perdoar liberta. E perdoando estamos, humildemente, aceitando que Deus é um juiz melhor do que nós.
Assim seja!
Uma companheira estava muito triste. Pouco antes de vir para o CISCO viveu alguma destas situações aqui citadas. Depois do encerramento dos trabalhos, estava sentada quieta, aconteceu este diálogo, que surpreendeu a muitos
– você está triste? Está com jeito de quem está triste e acabrunhada…
– estou bem triste, aconteceu pouco antes de vir para cá…
– não fique com o mal estar, devolva para quem criou esta situação. Peça sinceramente a Jesus que leve tudo de volta para quem acabou com sua alegria…
– !!!???
– nós aprendemos que temos que perdoar, esquecer e jogar as tranqueiras na natureza… pobre NATUREZA que tem que aguentar todos os lixos que criamos…
– como vou devolver? Se devolver ele vai ficar mal…
– ótimo! Se ficar mal, não terá tempo de fazer o mal… terá que se cuidar, procurar um médico, uma prece, uma ajuda… Se a pessoa que causa o mal-estar nos outros, cria a situação negativa, descarrega, e se sente aliviado, vai continuar fazendo sempre…
– nunca pensei deste jeito…
– se você fizer uma prece sincera, pedindo para Jesus ajudar esta pessoa, devolvendo para ela toda a ruindade que gosta de criar, ela não vai ter muito tempo para continuar fazendo o mal. Vai gastar muito tempo para cuidar do mal que causou a si mesmo e terá menos tempo para atormentar os outros… Com ajuda dos protetores não vai ter muita vontade para continuar a ser um avarento sarcástico.
– nunca pensei assim… sempre achei que tinha que perdoar e achar um jeito de me livrar do mal estar…
– enviar de volta pode vir a ser o maior bem que você pode fazer…
– estou lembrando de uma história que minha avó sempre contava: no quintal da casa dela, apareceram um bichos que não existiam por lá. Foram tomando conta do quintal e nada conseguia exterminá-los. Tentaram tudo que conheciam até que resolveram chamar um benzedor. Ele veio, fez suas rezas e os bichos começaram a ir embora. A família muito curiosa queria saber quem tinha mandado aqueles bichos para eles. O benzedor respondeu que não se preocupassem em saber porque dali três dias, ficariam sabendo em qual quintal os bichos voltariam para quem os enviou. Três dias depois todos souberam quem foi…