Podemos ser NOVOS?

Acabei de assistir a segunda temporada da série UMA NOVA MULHER.

Se a primeira foi muito boa, a segunda continua ótima.

O que desperta uma reflexão é, como nós brasileiros, temos uma visão simplória dos nossos antepassados europeus. Não estamos falando dos antepassados africanos, indígenas, leste europeu, árabes…

Primeiro vemos os portugueses com muita crítica, injusta pela nossa falta de conhecimento histórico do que significou Portugal para o desenvolvimento do Ocidente.

E o romantismo ingênuo, dos antepassados italianos. Na cabeça dos sulistas, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, os italianos, vieram, viram e venceram. Ninguém se dá ao trabalho de avaliar suas lutas, dificuldades imensas que viviam na Europa, que os expulsaram para o Novo Continente.

Assistindo esta série inspirada na Constelação Familiar, vemos a imensidão da dor acumulada no solo europeu. Para nós brasileiros, é algo inimaginável. É por isso que nós, brasileiros, conseguimos, cantar, dançar, sorrir, conviver facilmente em grupos diferentes, sem muito problema.

O humor ainda está preservado entre nós. A liberdade de questionar igrejas, templos, seitas, religiões, sem ter que abandonar o CRISTO. Ainda não estamos machucados o suficiente, para desacreditar e perder a fé, no PAI.

Quando você tiver tempo, assista. Veja a dor acumulada na história de cada um de nós. Essa dor não ficou lá longe, separada por oceanos. Ela faz parte da nossa ancestralidade.

Nós que trabalhamos com o inferno, com o longínquo tempo, com histórias de vida que se perderam, precisamos dar mais atenção na NOSSA HISTÓRIA GENÉTICA, CULTURAL, RACIAL. Nos conflitos que preencheram vidas e mais vidas de toda nossa ancestralidade.

Pense mais sobre você, estude mais sua história, pergunte mais sobre os laços familiares, se informe de onde sua família veio, sem ingenuidade e romantismo, com mais REALIDADE.

Quando estiver com disposição, dê um mergulho na sua própria história, nas SUAS raízes europeias.

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