O ser real que somos serve para desenvolver nos outros a capacidade de amar e perdoar

No estudo desta noite de terça feira o plano espiritual enfatizou a importância da vida em família, o cuidados com os relacionamentos, com a qualidade das palavras e vibrações que emitimos dentro de nossa casa. O perdão foi o tema principal. Nos lembraram que é dentro da família, no reencontro com companheiros de evolução de longa data, que temos a oportunidade de exercitar o perdão. É perdão incondicional.

 

Nos alertaram, muito, para ter cuidado com a tristeza e com brigas familiares. É para vibrar muito, emitir nossas melhores energias para os entes queridos que estejam em conflito.

 

 

MENSAGENS PSICOGRAFADAS

 

Seja o bom exemplo

 

Meus queridos, aproveitem todas as oportunidades de contato com as pessoas para treinar as habilidades espirituais.

Pratiquem, nesses momentos com pessoas, a serem mais gentis, mais educados, mais prestativos, se doando mais do que de costume. Pense como gostaria de ser tratado e se esforce para tratar as pessoas dessa forma.

No início pode parecer estranho, no entanto com o tempo este comportamento se torna natural e com isso você se torna exemplo. As pessoas notam seu comportamento e aquelas que já estão prontas se espelham no seu comportamento.

O mundo exterior muda quando o mundo interno de cada um muda.

Sigam em paz meus irmãos!

 

 

Oração do Perdão

 

Pai, de extrema misericórdia, que eu seja capaz de perdoar aqueles que me fizeram mal, nesta e em pregressas existências.

Que eu possa perdoar aqueles que proferiram calúnias a respeito de minha pessoa, mesmo que seja a mais ínfima calúnia.

Que eu possa perdoar aqueles que causaram mal àqueles que amamos e queremos bem.

Que eu seja capaz de perdoar aquela pessoa que nós julgamos como amargas e que achamos que desejam nosso mal cotidianamente, querendo nos prejudicar a cada oportunidade.

Que eu possa ter consciência de que ninguém erra de propósito e sim, porque não sabia agir de uma forma melhor.

E especialmente que eu possa me perdoar de todos os erros que eu já cometi e daqules que eu venha a cometer, pois sei que sou um ser em evolução suscetível a cometer falhas.

Pai amado, que eu possa perdoar todos os dias.

Que assim seja!

 

 

Há vagas para o perdão

 

Meus olhos se fecharam. Veio um sono irresistível e assim sucedeu-se o fenômeno natural chamado morte.

Muitos estavam do outro lado me esperando.

Fui levado sem chances de defesa, para a escuridão. Por muitos anos fiquei preso, vagando nas trevas e era cuidadosamente vigiado. As trevas localizadas estavam em festa. Localizadas, porque não existe só uma, mas sim, vários agrupamentos, legiões de espíritos dedicados à bagunça, à prática do mal, nas suas mais variadas formas. Estavam em festa porque eu era o prato principal do banquete. Eu era, talvez, como que uma das comidas favoritas. Lembro que ouvi um deles dizer: “esse é o meu predileto. Eu o aguardei por muitos anos. Há muito e muito tempo esperava por este momento. Vigiem-no cuidadosamente. Ele deve sofrer penosamente!”. Muito apanhava e minhas energias eram sugadas constantemente.

Interessante que esse perseguidor, chefe daquele grupinho, era um daqueles que eu golpeei, maltratei no passado.

Soube com o passar do tempo, que eu fui na última existência, um ser vingativo, intolerante, colérico. Não levava desaforos para casa. Nas brigas, batia no opositor sem dó, muitas vezes com maldade. Eu nem sabia, que eu era assim. Fui temido e respeitado e assim me sentia bem.

Fui informado que essa minha “qualidade perversa” vem de existências passadas, onde eu era um duelista e que tinha prazer pelo que fazia. Na ocasião me preparava cuidadosamente para a luta, me alimentava bem, treinava bem e fui bem sucedido nas lutas. Era prazeroso ver a adoração dos homens.

Assim se desenvolveu em mim o instinto da briga, da luta, que no passado era uma coisa animalesca, mas que no futuro, vivências sequentes, aliou-se aos sentimentos e me fez ser um ser cruel.

Os anos se passaram naquela escuridão e demorou décadas. Eu estava cansado, vencido, vi seres mais fortes que eu.

De repente, surgiu naquele recinto escuro um grupo de seres diferentes, e interessante que, embora em número reduzido, demonstravam certa autoridade, incompreensível para mim. Eu sentia que eram seres bons. Os meus algozes nada puderam fazer, nem ousaram enfrenta-los. Me tiraram calmamente de lá. Fui como que subindo num rápido lapso de tempo, carregado, é claro, porque minha fraqueza era tamanha, que eu estava num estado  de “morto”.

Quem teria ordenado semelhante feito!

Ah!

As orações de mamãe me salvaram assim fiquei sabendo.

Como pode?! Um ser tão mal e perverso como eu, sem utilidade – assim julgava – ter alguém para se preocupar comigo!

Lembrei que mamãe sempre falava: perdoe meu filho! Deixa quieto! Tenha paciência!

O nobre ser da luz me falou: – interessante meu filho! Nos julgamos sem utilidade. O ser real que somos serve para desenvolver nos outros a capacidade de amar e perdoar. Tua queda nas trevas se deu por simples motivo: – incapacidade de perdoar.

Hoje continuo em tratamento aqui na espiritualidade e tenho a afirmar que o ato de perdoar responde por no mínimo 50% de libertação do Espírito rumo a felicidade espiritual.

Certamente terei nova oportunidade de voltar aos liames da carne. Tomara que eu consiga perdoar.

 

Nota: espírito ainda em tratamento que reconhece suas dificuldades de perdoar, de ser totalmente e que naturalmente tem dúvidas se na próxima existência de encarnado vai conseguir ou não.