Espíritas, atentai aos vossos pensamentos!

Grupo de Atendimento Programado e Estudos de Desobsessão Inácio Ferreira

Antecedido pelo grupo de estudo do livro Egos em Conflito de Inácio Ferreira

Terça feira é dia de ser (treinamento e expansão mediúnica); os outros dias é de fazer (atendimento espiritual)

 

 

            O pessoal do contra está apertando o cerco. Até os mentores estão avisando: só vão ficar aqueles que persistirem no estudo, trabalho e orações.  Esta quarta foi o dia da vitimização. Nenhum espírito tinha culpa de nada. Tudo era culpa do outro. Acusaram até o próprio pensamento de ser o executor de uma vingança. Eu não tenho culpa, a culpa é dele. Porque será que todos os atendidos utilizaram o mesmo bordão de argumentos?

 

Como já sabem, os trabalhos começam na preparação às 14:30 e terminam às 21 horas. Tudo é sequente, encadeado, formando um único conjunto. Não existe separação. Cada trabalhador faz sua doação, no momento em que está na Casa. Todos se sentem partícipes do trabalho.

 

   O livro da preparação para o início dos trabalhos de atendimento ao público, Encontro Marcado de Emmanuel e Chico Xavier, no capítulo Experiências Pessoais, sempre a nos surpreender. “Antes de tudo, reconheçamos que nenhuma criatura se sente feliz com as nossas intervenções indébitas, no sentido de lhes cercear a liberdade de tentar, por si mesmas, a construção da própria felicidade. Certas criaturas que nos parecem menos simpáticas serão possivelmente as mais capazes de resolver-lhes os problemas que, talvez, sem o concurso dessas mesmas criaturas, permanecessem indefinidamente insolúveis. Tenhamos, assim, suficiente cautela, para não ferir a independência pessoal daqueles a quem amamos, neles enxergando filhos de Deus, quanto nós próprios, com necessidades semelhantes às nossas, segundo o preço das experiências que se proponham a pagar, no mesmo critério com que temos resgatado o custo das nossas.” Chico nos alerta que nem sempre o que fazemos questão de oferecer, é o melhor para o outro. Muito difícil para os pais aceitarem esta verdade.

 

Na leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 3, Há muitas moradas na Casa de Meu Pai, comparamos com as moradas atingidas pelo trabalho do Ciscos. Estamos na Crosta. Atendemos espíritos da crosta e das trevas. Somos amparados por espíritos que se inspiram nas moradas mais altas. Reforçamos também que toda a literatura oferecida por Emmanuel e André Luiz através do lápis de Chico Xavier, transitam também, predominantemente nestas três faixas vibratórias, das sete camadas do Planeta Terra.

 

No final da exposição ao público e no final do estudo do livro A Obsessão e Suas Máscaras, fazemos dez minutos de vibrações voltadas para o trabalho da noite. Seguimos o que nos inspiram. Na vibração após o estudo do livro, sentimos necessidade diferente. Todos participam e relatam as ações necessárias.

vamos relaxar (nossas cadeiras tem braço e são muito confortáveis para a meditação). Vamos prestar muita atenção no ar que entra no nosso nariz. Esta técnica facilita desligamento do mundo externo. Sem pressa, dá o tempo necessário.

– o ar está circulando dentro da nossa cabeça… sobre cada cabeça tem uma flor de lótus, na cor violeta; ela gira em altíssima velocidade; não vamos ficar prestando atenção nessa flor…

– estou vendo flores brancas, pequenas, redondas; elas estão absorvendo uma energia escura que está saindo das nossas cabeças e escorrendo para o chão

agora todos juntos vão falar palavras positivas e depositá-las no dentro desta roda. Tem um receptáculo para elas

– alegria, persistência, coragem, fé, ……………..

– coloquem mais energia nas palavras, vamos encher este recipiente com energias positivas!

– paz, trabalho, persistência, amor, dedicação, vontade….

– está sendo colocado no colo de cada um, uma rosa vermelha…

– recebi um maço de folhas verdes; elas estão irradiando muita luz que vai para cada cabeça; vou depositá-la no centro da roda junto com as palavras…

– o recipiente foi fechado; estas energias serão utilizadas no atendimento aos espíritos, logo mais.

 

O atendimento aos espíritos começou. Foi muito interessante que a tônica dos problemas eram do mesmo teor: não sou culpado, o culpado é o outro.

 

Chegou com muita dificuldade de falar, falava fraquinho, baixinho. Aos poucos o diálogo deslanchou

não sou culpado, a minha mente é que criou o desejo de vingança.

– você não usou sua vontade?

– não; não sou culpado; sãos meus pensamentos que querem se vingar…

– experimente então, colocar nestes pensamentos o amor

Com dificuldade reconheceu a presença da mãe; foi colocado para dormir e a mãe o levou

 

Este ficava na porta do bar

fico lá, mas não faço nada

– e para que você fica na porta do bar?

– só convido todos para entrar e beber, mas não é meu trabalho…

– então você tinha esta ocupação, convidar as pessoas para beber?

– não era ocupação

– vou arrumar uma ocupação para você, agora você vai ter oportunidade de trabalhar de verdade

 

O outro chega cheio de razão

fui enganado, não sei porque fiquei preso lá…

– o que você estava fazendo lá?

– só queria me divertir no bordel…

– era só isto que você fazia no bordel?

– sou inocente; não sei porque quando entrei lá me jogaram uma capa preta em cima e não consegui mais sair de lá

– você não se lembra mesmo do que fazia lá?

– não, sou inocente, foi um engodo

 

Chega com sinais de embriagues ou consumo de droga

não fiz mal a ninguém, sou apenas viciado, não tenho culpa de nada, não quero conversar

– chegou a hora de conversar sobre sua situação; todo viciado faz mal às pessoas que estão ao seu lado, que convivem e tem que suportá-lo

– não tenho culpa, sou só viciado, não perturbo ninguém

– você se lembra como começou? Vamos ajuda-lo a lembrar

– não quero ver; sou um monstro, você não está vendo?

– realmente agora você está bem feio, mas não é isto o mais importante…

– não me lembro de nada, acho que sempre fui assim

– então você já era uma criança viciada?

– é, sempre fui viciado

– então vamos voltar mais para trás… vamos recordar a vida anterior…

– fui traficante

– viciava os outros…

– era traficante só por dinheiro…

– não tinha nada que ver com aquele que você viciava?

– não; não é culpa minha… só queria o dinheiro…

– você escolheu viciar os outros; cresça e pare com esta vitimização, auto piedade. Muita gente sofreu por tua causa, muitas famílias choraram pelos seus. O que estamos falando não é só para você, é para seus amigos que estão ao seu lado também.

– sou uma vítima, sou viciado, a culpa não é minha…

– muitas destas vítimas não te perdoaram; estão lá fora esperando para te pegar e vão acabar com você. A hora que eles colocarem a mão em você, vão te levar lá para as profundas, e lá nós não temos como ir busca-lo. Será seu fim, vai ficar nas mãos deles. É melhor você despertar para sua realidade. A escolha é sua. Estamos oferecendo ajuda não só para você como também para aqueles que querem se vingar. Queremos ajudar todos. Você tem que parar de se esconder na vitimização, senão a tua situação vai ficar muito perigosa

 

Chegou morrendo de rir, como estava feliz, gargalhando e fazendo chacota

o que você está fazendo por aqui?

– nem sei porque estou aqui… ando por aí…

– parece que está muito alegre

– é, encontrei a brecha e entrei… qualquer brecha que dá, eu me viro…

– e o que você ganhou com isto?

– ah… foi muito fácil… você estudam, estudam, mas não prestam muita atenção. Deu a brecha e eu aproveitei e fiz aquela confusão… foi muito bom derrubar um de vocês…

– se você acha bom viver assim, veja a brecha que está te esperando

– ………. mudou o semblante…

– reparei que você mudou até de expressão; veja bem onde você está entrando, o que te espera

Foi colocado para dormir.

 

Esse chegou bravo, bufando…

porque trouxeram ela aqui?!

– ela veio de livre e espontânea vontade

– ela não pode ficar aqui

– ela escolheu um novo caminho

– que caminho, o que!

– porque ela não pode escolher um novo caminho?

– e o que eu dei a ela? Vai me jogar fora, vai me chutar?

– e porque você acha que aqui é ruim? Você escolheu dar energia a ela e agora está cobrando algo que fica difícil devolver.

– ela tem que me devolver o que é meu

– me fale um pouquinho do que você está vendo aqui. Você trabalha muito bem com as energias. Poderia fazer os que sabe, aqui junto de nós.

– os encarnados me usam…

– você está se vitimizando. Não estou entendendo que posição é esta. Estamos fazendo um convite para você conhecer nosso trabalho e quem sabe colaborar. O que você acha?

 

Era só sofrimento

me tire deste casulo. Eram vários casulos pendurados

– vamos tirar, prometo. Você não está mais lá. Estica os braços, estica o corpo

– é porque eu sou mulher, eles fazem isto com as mulheres

– elas vão ser socorridas também

– elas estão sofrendo

– olhe bem onde você está agora, não está mais lá

– cuida delas também

– agora vocês vão ser acolhidas para descansar

– obrigada

 

Ele estava todo dolorido, meio quebrado

você está no lugar certo; aqui é um hospital; o tratamento é diferente do que você conhece. Está sendo passado um gel em todo o seu corpo e as dores estão passando

– ainda dói aqui do lado

– já vai passar; onde você estava?

– estava na rua, ia pra a escola dar aula; sou professor

– parece que você foi atropelado, está todo moído

– é… estou vendo um caixão aqui do lado… sou eu lá dentro?

– acho que é você mesmo, pelo visto você morreu atropelado

– e você quer que eu, um professor de matemática acredite nisso?! Estas coisas de religião não é comigo…

– e você como professor de matemática, acredita que nasce, dá o maior trabalho para os pais, depois para os professores, cresce, estuda, investem dinheiro em você e depois joga tudo fora? Alguém faz investimento sem pensar no lucro?

– será que meus alunos sentiram a minha falta?

– com certeza, eles gostavam de você

– então faço o quê agora?

– agora você vai acabar de ser tratado aqui no hospital, como é um rapaz inteligente, nos hospital mesmo via começar a entender as coisas. Depois vai fazer um curso para ser esclarecido e depois vai trabalhar, porque nada aqui é de graça, todo mundo faz alguma coisa.

 

No encerramento recebemos esta mensagem:

 

Estamos aqui primeiramente para agradecer todas as bênçãos que nos chegaram, todas as vibrações, porque a reunião transcorreu o melhor possível. Os espíritos, muitos espíritos, já receberam tratamento e estão acomodados.

            Reforçamos os pedidos não só de oração, vamos precisar de mais. Mudança de atitude. Temos um trabalho muito sério, de amor, de fraternidade. Quem nos conduz, Fabiano, leva o nome do Cristo e viveu a plenitude do Amor.

            Agora ele vai à frente, com um farol gigantesco, e nós, como uma caravana vamos atrás, persistentes. Só ficará quem persistir, e com muito estudo e oração.

           Hoje à tarde, o que foi feito, a condução do término, como preparação para esta reunião foi muito bem recebido, para que pudéssemos trabalhar. Foram 20 minutos de boas energias e oração. Se não fosse o volume de energias boas que nos foi oferecido, não poderíamos resgatar tantos espíritos que foram socorridos. Precisamos deste suporte para continuar trabalhando com muita Fé, Amor em nome do Cristo.

 

O atendimento da quinta-feira do Grupo Inácio Ferreira é direcionado para uma pessoa previamente combinado. O trabalho de hoje chamou atenção para algumas situações de muita influência na vida de qualquer família.

 

Estava na casa um espírito desesperado com as contas a pagar. Não tinha mais saída, sem dinheiro e os cobradores batendo na sua porta. Apertava com as mãos a cabeça de dizia

qualquer dia vou estourar!… não aguento mais pagar tantas dívidas… não tenho dinheiro

Foi um atendimento longo, porque, apesar de inteligente, fazia de tudo para não entender que já estava morto

–  agora você não tem mais dívidas nem boleto para pagar… sinta que sua cabeça está mais tranquila… tudo mudou

– melhorou mesmo, não tem mais dívida de verdade?

– a partir de agora sua vida é outra… veja onde você está agora…

– vejo uma caixa, bem grande, o que tem nessa caixa?

– como é a caixa?

– é comprida, meia preta…

– qual a sua altura, você é grande?

– sou bem alto, sou grande…

– o que mais tem nesta caixa, tem alguma vela brilhando do lado dela?

– não tem vela… tem uma cruz… tem um brilho no centro… tem muita gente, estão falando baixinho…

– quem você vê?

– minha família está triste… eu também estou lá e estou triste também…

– agora você está aqui, o que está vendo?

– tem pessoas que querem me levar, mas não vou com elas, não conheço ninguém…

– do que você mais gosta?

– agora só penso em pagar minhas dívidas

– antes das dívidas o que você gostava

– gostava de viajar…

– e se endividou com as viagens…

– minha família queria viajar, as crianças… tinha que viajar

– cada viagem mais dívidas

– é, agora não dá para viajar, acabou o dinheiro

– você pode sair com o pessoal daqui, eles estão convidando você para viajar com eles

– e quem vai cuidar das minhas dívidas?

– quem ficou com elas, você não tem mais dívidas, acabaram

– me disseram que é uma viagem sem volta… não quero viajar com eles

– quando é que acontece uma viagem sem volta?

– acho que viajei só de ida, não me lembro da volta…

– você é inteligente e já sabe o que significa uma viagem só de ida (esse diálogo foi repetido várias vezes)

– quer dizer que eu morri?… e como meus filhos vão ficar?… vão ter que trabalhar?

– do jeito que vocês viajaram, eles conseguem um emprego numa agência de viagem…

– é vou ter que ir com eles

Observação: um espírito com este, com este nível de fixação na preocupação das dívidas, dentro de uma casa, vira um inferno, acaba a paz de uma família. Um alerta para prestarmos atenção quando uma preocupação ultrapassa os limites do aceitável. O problema fica do tamanho da cristalização. Para reforçar vamos criando formas-pensamentos gigantes com a mesma força da fixação mental espiritual. Ficamos aprisionados num bloco mental.

 

Estava com os braços e pernas cruzados, cara emburrada, não queria falar com ninguém. Era bem velhinho.

vamos conversar um pouquinho

– não quero conversar com você, já me avisaram que aqui vocês encantam os outros, não é para te ouvir, não é para ouvir ninguém; quero voltar para meu lugar…

– para lá não dá para voltar; veja…

– não estou prejudicando ninguém, só quero voltar para meu lugar, não quero ouvir você…vocês são mentirosos, se fazem de bonzinhos e vão prender a gente…

– você já apanhou aqui?

– ainda não, mas sei que vão bater, me avisaram para não ficar aqui, tenho que voltar

– que pena que você ainda não tomou uma surra… será que a surra aqui é pior do que a surra que te prometeram lá?

– já me falaram que não posso ouvir vocês… são encantados…

você me deixa feliz com esta palavra ENCANTADA. Me faz lembrar Histórias Encantadas que lia quando criança… lia todas, adorava aquelas histórias encantadas… você também lia quando criança?… a sua mãe lia para você?

– lia… tá vendo? Estou conversando com você… não pode… você é uma bruxa…

– deixe-me lembrar… João e o pé de feijão… o menino ganhou uns feijões mágicos; a mãe dele jogou pela janela e à noite o feijão cresceu e ele subiu até o castelo do gigante… tem aquela outra história da menina e o leite, sonhadora, ia indo para a feira, sonhando com o que ia fazer com o dinheiro da venda do leite, tropeçou e perdeu tudo…

parece minha mãe contando, é ela que está contando estas histórias para você?

– tem a do João e Maria; a bruxa queria comer os dois e o Joãozinho, muito esperto pegou o rabo do ratinho e mostrava para a bruxa; enganava a bruxa… e aquela do Gato de Botas? O gato era esperto mesmo… o dono dele era pobre, não tinha nada; o gato esperto falou para ele tirar a roupa, entrar no lago e dizer que foi roubado… ganhou roupas novas e ricas… o gato enganou todo mundo

minha mãe está contando estas histórias para você? (ia relaxando os braços e as pernas, que continuavam cruzados)

e a roupa nova do rei? A dialogadora falava sem parar, não dava espaço, pontuando cada frase, repetindo várias vezes as situações emocionais, explicando, esclarecendo as dúvidas. A cabeça dele estava confusa, se abrindo, a atenção dele era cada vez maior. Chegaram no reino do rei, dois homens que para não morrer disseram que eram alfaiates, enganaram o rei. O rei mandou que eles costurassem uma roupa para o dia do desfile. Os dois homens não sabiam costurar e resolveram enganar o rei. No dia da primeira prova da roupa mostraram, de mentira,  o lindo tecido e como a roupa ia ficar maravilhosa. O rei não viu nada, mas para não admitir que não via nada, resolveu enganar e dizia que roupa linda! Que tecido maravilhoso! Os enganadores marcaram outra prova da roupa e o rei mais uma vez quis enganar mentindo que estava vendo a roupa.

– o rei estava sendo enganado?

– é, o chefe, o poderoso, estava enganando e sendo enganado, mas os homens tinham medo do chefe e todos enganavam

– como pode o rei estar enganando?

chegou o dia do desfile, o rei só de cueca queria enganar todos vestindo a roupa que ele não via. Saiu para o desfile. Todo mundo viu  que ele estava só de cueca, mas quem seria o louco de falar que o chefe estava enganando o povo? Ficaram todos bem calados, com medo do rei. O rei podia mata-los, era poderoso. Tinha um menininho, no meio do povo, daqueles bem danadinhos, que o pai não consegue segurar. O moleque vendo o rei gritou: o rei está só de cuecas! Você imagina quando o povo ouviu o que o garoto dizia, que o rei estava enganando todo mundo. Todos começaram a rir…

– quem contou esta história para você? (está sorrindo) minha cabeça está diferente… estou com sono… posso dormir?…

Observação: a sequência das histórias desconstruía primeiro, e depois no final reconstruiu

Pé de feijão: subir até o gigante

Menina do leite: sonhar

João e Maria: enganar para sobreviver

Gato de Botas: esperteza

Roupa do rei: enganar, ser enganado, surgir a verdade, fragilidade de quem engana

 

A médium abaixou a cabeça, quando o espírito dormiu e já levantou com outro espírito. A médium se sentiu completamente sufocada, parecia que ia morrer. A única coisa que conseguia ouvir era: banho de cachoeira, banho de cachoeira. Precisou de muita energia, passes, para sair da situação.

 

Chamou atenção espíritos atendidos ligados a guerras, armas, militares. Um estava no fundo do mar. Tinha levado nas costas um tido com uma bola de canhão. Outro estava inconformado porque na batalha os soldados fugiram entrando numa caravela. Ele ficava com uma luneta olhando para onde eles iam. Sabia que estava por volta do ano 1.600. Somente quando viu um médico conhecido, é que levou um impacto e tudo mudou na sua compreensão. Uma das médiuns perguntou para a atendida:  tem muita arma na sua casa?. Vejo armas penduradas nas paredes de um quarto.

não na minha casa não tem arma. Quem gosta de armas e jogos de matar é meu filho, não sai do quarto e dos jogos. Falo para ele mudar a atenção, mas ele diz que isto não é nada, jogar não faz mal

 

Vários espíritos atendidos tinham em comum um peso nas costas. Cada um reclamava de dor e do peso à sua maneira. Um deles estava há vinte anos na casa. Alguém soprava na sua nuca e o incomodava.

 

No chão do quarto do casal tinha um espírito deitado, fazendo muito zoeira, pegando no pé, atormentando. Há mil anos atrás viveu com a atendida, a chamava de italianinha e a queria de volta com o mesmo comportamento antigo. Reclama que ela ficou diferente, a queria fazendo coisas do jeito que faziam. Os médiuns perceberam que já eram um casal desde os tempos do Egito. Ele estacionou a mente, enquanto que ela seguiu e vai mudando aos poucos.

 

Um espírito aprendiz do trabalho veio ajudar a limpar uma das médiuns dos fluídos pesados que ficaram. Disse que é muito bom trabalhar neste grupo, aprender fazer esta troca. Suas energias e movimentos foram um bálsamo para a médium que foi sentindo muita paz. Do nosso lado agradecemos muito a oportunidade que temos de trabalhar juntos. Estamos todos aprendendo.

 

No início do atendimento, enquanto todos os médiuns trabalhadores se projetaram para a casa da pessoa atendida, uma das médiuns sentiu um torpor, sonolenta, desligada. Por três vezes fez um esforço enorme para abrir os olhos e ficar atenta. A atendida contou que é assim que se sente muitas vezes em casa, sem conseguir fazer nada. Fica na cama e não consegue se mexer, ter iniciativa, fica prostrada.

 

Observação: nos nossos atendimentos espirituais, todos os médiuns presentes trabalham. Cada um faz o que é capaz de realizar. Alguns médiuns tem maior facilidade de incorporação, outros de aplicar passes, a maioria consegue dialogar se for preciso. Médiuns que imaginam ter uma facilidade, se veem fazendo outra coisa. De passistas a médiuns de incorporação à vezes é uma transição quase imperceptível. Outros vão tendo sua vidência aumentada e naturalmente conseguem dialogar. Uma atendimento à vezes começa com um dialogador e outro médium ao perceber mais alguma coisa, entra na conversa, participa, às vezes assume. É uma balé harmonioso de trabalhadores. A mediunidade de todos está sempre se expandindo para caminhos nunca d’antes navegados, como dizia o poeta.

 

No encerramento o mensageiro enviado pelos mentores nos disse:

 

Boa noite

            Trabalho muito bonito, com muito empenho e corajoso. Acabando com os conflitos, mediando muito bem.

            Propomos a todos para refletir sobre conflitos. Quais são realmente nossos conflitos? Quais conflitos que vale à pena entrar, porque já bastam os da nossa mente. Não devemos trazer conflitos dos outros.

            Muita gratidão, tenham todos uma noite na paz do Cristo.

 

Mensagem psicografada:

 

Meus queridos. O contato com a Doutrina Espírita não vos torna melhor do que ninguém. Vocês continuarão cometendo os pequenos deslizes, as pequenas mentiras, as pequenas corrupções. E tudo bem em relação a isso. Já foi dito que uma existência não é suficiente para alcançar a perfeição.

           

            Mas o importante não é ler e frequentar as atividades do Centro. O importante é vivenciar aquilo que foi lido. O exemplo sem palavras é mais do que suficiente. É preferível ser um ateu que auxilia o próximo de forma desinteressada do que um espírita atuante e praticante que mede as recompensas de suas ações ditas caridosas.

 

            Em relação a julgar aqueles que agem de forma diferente daquela dita como correta, tomem cuidado. Vocês não sabem os detalhes da caminhada daquele irmão. Muitas vezes está perdido e precisando de ajuda, como uma prece, e não de julgamentos desnecessários.

 

            Espíritas, atentai aos vossos pensamentos!

 

            Sigam em Paz!

 

Um comentário sobre “Espíritas, atentai aos vossos pensamentos!

  1. Não sabia q estava sendo construído um Site. Estou maravilhada!! Q orgulho!! Parabéns aos organizadores e desejo sucesso infinito!
    Vou deixar aqui uma frase psicografada no trabalho de quinta, 27/07 q me tocou bastante:
    *O exemplo sem palavras é mais do q suficiente*
    Luz e Paz!

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