“ Aquele que ama, olha o seu irmão como se ali estivesse a presença viva de Deus. Os Espíritos que estavam cativos e que vieram a esta casa, hoje estão libertos pela força do amor. O amor, meus filhos, brota em nossos corações e tem sede de doar sem receber. O amor que Francisco de Assis sentia pelas mais ínfimas criaturas até mesmo por uma formiga, ainda hoje nos enternece a alma em relembrá-lo”. Bezerra de Meneses
Um bom amigo nosso, se foi, nova caminhada, novos rumos. Que seja feliz nesta sua nova vida em outra dimensão. Tomamos a liberdade de recorrer a um depoimento do espírito Domingas, no primeiro capítulo do seu livro Hospital dos Médiuns¹, contando sobre seu desencarne. “- Meu Deus, eu refletia, como, de fato, o Espiritismo é uma doutrina libertadora! Estando morta, estou consciente de mim mesma… Que maravilha! Sinto-me lúcida, como se assim me sentisse pela primeira vez; pela primeira vez pude acompanhar o processo de meu desenlace do corpo! Observei quase tudo… Embora naturalmente exaurida e um tanto sonolenta, pude perceber que a minha essência se destacava do corpo, com os órgãos físicos em completo colapso: (…). Ouvia, literalmente, as preces dos amigos, à espera do óbito definitivo – podia escutá-los, nas frases entrecortadas que me chegavam aos ouvidos… De início a escuridão; aos poucos, porém, o ambiente clareando, qual um quarto vedado que, gradativamente, se iluminasse aos raios do Sol matutino… transitando de uma dimensão a outra, eu me sentia sendo atendida e cuidada, piorando, eu estava melhorando. Quanto mais corpo, menos espírito; e eu tinha que me livrar do meu pesado corpo… Permita-me dizer-lhes sem rodeios na palavra: só aquela benção de estar morrendo com os “olhos abertos”, -não sei em quantos séculos, quiçá em quantos milênios, já representava muito e representa para qualquer um. Cheguei a balbuciar baixinho – estou desencarnando! Que pena, mas… que maravilha! É tudo verdade… Escutem, vocês que vacilam na fé: é tudo verdade; tudo o que o Espiritismo nos ensina é a mais pura realidade!…
Uma das médiuns do grupo expressou sua dúvida sobre sua eficiência como médium. Ao receber alguns comunicantes, fica bastante consciente, vigilante; com outros atendidos, sente que não estava presente, não lembra do que aconteceu. Encontramos no livro Hospital dos Médiuns¹, a mesma indagação. Domingas também se diz em dúvida sobre ter sido uma boa médium. “O que difere o médium consciente do inconsciente, é a profundidade do transe. No caso de transe profundo em termos de sintonia, o médium e o espírito podem estar tão psiquicamente entrosados, que o fenômeno prima por certo refinamento, em que os estados de consciência e de inconsciência, não se delimitam com clareza. Deixem falar uma leiga (Domingas pedindo um aparte) – às vezes, o entrosamento entre mim e o espírito comunicantes era tão perfeito, que, conservando-me lúcida o tempo todo, sentia que tinha muito pouco de mim no fenômeno – eu não perdia a consciência, mas era como se os dois extremos se tocassem: a consciência e a inconsciência.”
Ter Fé ou não ter Fé, eis a questão. Todos nós estamos passando por percalços indesejáveis. Tem hora que o desanimo ou a descrença chegam perto, roçam nossa alma, a dúvida fica vigiando para encontrar alguma brecha. Nestas horas, abrimos o ESE, cap XI e lá está o alerta: “tratai todos os homens da mesma forma que quereríeis que eles vos tratassem (Lucas)” A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo: quando os homens…. Não, não é assim que temos que ler esta convocação divina. A melhor interpretação deste trecho, que nos toca de fato, é: quando nós as tomarmos por normas de nossa conduta e por base de nossas instituições, compreenderemos a verdadeira fraternidade e faremos reinar, entre nós, a paz e a justiça; não haverá mais nem ódios, nem dissensões, mas união, concórdia e benevolência mútua.
Na leitura na nossa preparação, continuamos o primeiro capítulo do livro O Drama de um Desconhecido, de Luiz Gonzaga Pinheiro. A lição em pauta é a nossa capacidade de prejudicar nosso perispírito, mutilá-lo, deformá-lo. No atendimento citado, o dialogador exalta para o espírito: Pode parecer estranho, mas suas pernas e braços estão aí, embora necessite de um esforço de imaginação para enxergá-las.
– não estou sentindo nada. Não quero sentir, não mereço ter membros….
O dialogador, entra com um tratamento de choque que dá resultado e deixa o espírito assustado.
– Primeiro diga-me se está vendo seus pés e mãos. Apalpe-se. Sinta seus membros……
– Estou! Estou vendo e sentindo tudo…
A pergunta se faz necessária: o contrário é possível? Nós podemos melhorar, curar, recompor nosso perispírito? A resposta tem que ser positiva. Se a nossa negatividade nos deforma, os bons sentimentos com toda certeza nos curam. Esta colocação no leva a uma situação de socorro a um espírito atolado numa região espiritual que se localizava entre a Crosta e as Trevas. Está relatada no livro Trabalhadores da Última Hora².
“ Ao me dirigir às regiões inferiores da Crosta, com o propósito de interceder em benefício de uma senhora, tia de prestimoso amigo, ainda encarnado… Após termos caminhado um bom trecho, chegamos a uma furna, onde o ambiente se revelava mais escurecido por absoluta ausência de claridade solar. Fazia frio e cheirava mal. Diante de esburacada tapera, tomei a iniciativa de adentrar a lúgubre construção sem que fosse convidado… De rosto encovado e pano amarrado à cabeça, descalça e magérrima, a mulher esfregava uma mão na outra. Larvas subiam pelas paredes e enormes lêndeas andavam pelos seus braços descobertos….
– você precisa de tratamento…
– mas eu sou católica, e o hospital de vocês é espírita! Eu não gosto de Espiritismo, não! … é coisa do demônio…
– você não pode continuar a viver assim – aqui não tem, ao menos, uma gota d’água!
– Sede! Sede! Estou com sede!……
– Veja a situação da média dos espíritos que se encontram encarnados na Terra…. Mais um pouco ela teria virado um bicho. O corpo espiritual dela já apresentava sinais de deformidade. Mãos parecendo garras e pés completamente retorcidos. Está assim há mais de dez anos…
– Na Terra, existem milhões de espíritos antigos que se encontram em situação semelhante: reencarnam, desencarnam e tornam a reencarnar, praticamente sem sair do lugar! Não aproveitam a oportunidade…”
Em outro diálogo, neste mesmo livro², somos alertados: “Com base na Divina Lei, é matemática pura e simples: quem investe em claridade não caminha na escuridão! – Se as pessoas soubessem o que representa a ação do Bem em suas vidas… A prática do bem genuíno tem prioridade sobre todas as Leis da Criação – somente ela é capaz de modificar o curso de nossas provações! E não se trata apenas de uma questão ética, é Ciência! A Caridade mobiliza em nosso benefício todas as energias do Cosmos!”
Atendemos uma situação pesada, uma família que está sendo atacada sem trégua. Motivos do passado, fortalecem o ódio do presente. Não entramos em detalhes, a intimidade de uma pessoa ou um grupo familiar não deve ser devassado. Como é explicado no livro Amor Além de Tudo³: “Não ficamos, como muitos imaginam, ligados apenas por fios invisíveis às nossas criações mentais. Em muitos casos, deixamos uma parte de nós presa a lugares, pessoas e situações.”
Os primeiros espíritos atendidos, só passaram por um choque anímico e foram levados, sem conversa. Foi só uma baldeação como se dizia antigamente.
Um dos principais focos deste socorro espiritual, é o assédio sobre uma pessoa jovem, sem defesa, com mediunidade à flor da pele. Fica fácil para seu dominador se sentir com direitos que não tem. Está tão confortável em sugar a energia do outro ser, que não consegue mais discernir os fatos, a realidade. Ficou enfurecido, não podia ser afastado de sua presa. Não lhe foi dado muitas opções de argumento. Seria afastado, o passado lhe foi mostrado. Continuava a se fazer de desentendido.
– você está morto, todos já morreram, alguns reencarnaram. Cada um tem o direito de cuidar da própria vida. Você cuida da sua vida e os outros cuidam da deles.
– sem acordo?
– sem acordo. Se veja no espelho… Você está muito feio. Ninguém vai querer ficar perto de você…
– estou feio mesmo, quem vai querer ficar perto de mim? E agora, para onde eu vou?
– veja quem está aqui para te orientar…
– com ele, acho que não vai dar certo…
– é com ele mesmo, você vai aprender muito…
– é, não tenho outra opção, ou vai, ou vai…. então vou com ele…
É um caso de subjugação, promovido por um espírito parado no tempo. Cristalizado, vingativo e repetitivo. Compreender novas possibilidades de vida, para ele, é difícil, a mente não consegue se movimentar, parou no tempo e espaço. Como nos ensina Inácio Ferreira² : “muitos dos que desencarnam permanecem, nas dimensões espirituais, praticamente desmemoriados – assim desencarnam e assim reencarnam, sem maior consciência de suas idas e vindas.”
Na noite anterior, após o nosso trabalho de desobsessão da 4ª feira, na volta para casa, pensando neste atendimento previsto para acontecer, tivemos a intuição da importância de abrir as janelas da casa atendida. Era para focar com muita atenção nas janelas, atrás das janelas, quando abertas. No nosso cabeçalho do trabalho, foi anotada esta recomendação de abrir as janelas da casa. Como a pessoa atendida é médium experiente, fomos juntos, em busca do que havia atrás das janelas. Outro médium veio ajudar nesta captura. O espírito veio com muita resistência. Enquanto um dos índios caboclos que nos assistem o trazia forçadamente, outros índios faziam um círculo de proteção. Depois de muito resistir a entidade se manifestou desafiadora. Foram aplicados passes de dispersão para espalhar tudo o que o retinha. Era um ser amarrado. Dizia que tinha poder de amarrar, mas estava completamente atado. Não tinha as mãos. Era difícil ouvi-lo. Parecia que também não tinha muita energia. Era bravo, valente, agressivo, mas não tinha forças nem para falar. Continuou recebendo passes dispersivos.
– quem manda sou eu… quando eles rezam, fico atrás da janela, do lado de fora…
– estamos te desenrolando. Quanta faixa te prendendo… Você está todo enovelado. Veja suas mãos, solte as mãos..
– não tenho mãos… sou eu que faço os trabalhos nesta casa…
– olhe suas mãos, mexa as mãos, veja você está livre… estamos tirando tudo que te prende…
O índio chefe ordena: recolha tudo o que você colocou, limpe tudo
A entidade não sabia mais, se ria ou se chorava de emoção, de medo e de esperança. Sentia-se leve, livre, as mãos soltas… Obedecia e recolhia tudo… entregou para o índio…
– para onde vocês vão me levar? Tenho medo… O índio vai me levar com ele….
Outro atendimento. – Não adianta… tira um, colocamos outros… você está vendo nossas capas?
– não, não vejo nada
– não vê nada e ainda quer se meter… Sou o chefe… vocês podem tirar, que fico aqui na porta e coloco uns lá dentro. Sou o chefe..
– tem muita gente com você?
– claro, você não consegue ver, nem consegue contar, de tanta gente…
– agora vou conversar com eles, depois converso com você
– vocês querem água, banho, roupa nova? Estão com fome? Venham se servir. Não precisam ficar aí. Aqui é bom, sintam-se em casa, vão comer…
– você fica falando com eles, oferecendo coisas….
– daqui a pouco falo com você. Não vou oferecer água para você para não dar confusão depois….
– oi pessoal, se vocês quiserem tomar banho na fonte, sintam-se à vontade, depois se enxugam….
– e pra mim, você não vai me dar água?
– é melhor não… sei que você não bebe água limpa há muito tempo… mas como você tem que voltar lá para o buraco dentro da terra, de onde você veio e onde o seu chefe está te chamando, é melhor você não provar a água cristalina, deliciosa, maravilhosa que temos…
– estou com sede, quero água…
– não vai dar certo, quando você for para o buraco
– quero água… me dê mais água…. Agora vão contar para chefe que bebi água que vocês me deram…
– esse pessoal não quer ir mais pra lá… não vão contar….
– mas meu chefe está me chamando…. ele sabe que estou com vocês… agora vai me bater… vem atrás de mim
– fique aqui, é seguro…
– mas minha família não está segura. O chefe vai fazer mal a eles….
– fique, aprenda a orar, a se defender, a ajudar a sua família. Ensine sua família a orar…
– minha esposa já ora por mim… Meu chefe vem me pegar….
– aqui é seguro e precisamos de sua ajuda. Você conhece muito e vai nos ajudar….
Este atendimento merece atenção. O espírito atendido sabe da diferença, entre estar lá no buraco, nas entranhas, e cá na superfície, na Crosta. Tem a noção moral do certo e do errado. Sente a pressão da chantagem e faz a escolha para o mal, para garantir o bem de sua família, que foi ameaçada pelas trevas. Somos nós a cada instante. Ainda não sabemos viver conforme o Mestre nos exortou: seja porém seu falar: sim, sim; seu não, não (Mateus 5). Recorremos a outro ensinamento do patrono do nosso grupo, no livro A Vida Viaja na Luz4.” – Ao deixar o corpo, o espírito sobe ou desce, isto é, de acordo com sua vida mental e consciência, que determina o peso específico de seu perispírito, ele se arremessa ao passado ou se projeta em direção ao futuro. Existem espíritos que, quanto a tempo e a espaço, retrocedem, passando a habitar regiões abaixo da Crosta; outros, como que se adiantam no tempo e no espaço, povoando as dimensões acima da Crosta”. Crosta é o lugar que vivemos como encarnados.
Dando mais atenção a esta situação, vamos retratar o que Inácio Ferreira nos diz no livro Amai-vos e Instrui-vos 5.
– todos os espíritos, quer estejam encarnados ou não, estão sujeitos à influência mental de outros, e isto porque, em essência, nós nos expressamos através do pensamento;
– as nossas atitudes representam o somatório de nossa vontade e das sugestões que recebemos, cabendo-nos sempre a responsabilidade dos próprios atos;
– no que tange a influenciar ou a ser influenciado, não há quem consiga se neutralizar completamente;
– no espírito que não possui mais amplo domínio sobre si, que não se conhece mais profundamente, o inconsciente prevalece, com as aquisições do passado se opondo às realizações do presente;
– disciplinar o pensamento significa educar-se em profundidade, promovendo indispensável mudança de hábitos.
– os espíritos de pensamentos semelhantes tendem a se agrupar, “alimentando-se” reciprocamente;
– a mente não descondiciona com facilidade, por vezes a sugestão recebida perdura por séculos no espírito;
– uma encarnação é tempo demasiadamente curto para que o espírito modifique concepções…
No livro Trabalhadores da Última Hora², encontramos esta situação de espíritos saindo de buraco, em um atendimento às vítimas do terremoto no Haiti. Uma entidade iluminada, ajudando a atender os espíritos vítimas daquela tragédia, alerta o grupo de Inácio: “Procurem tomar cuidado. Eles tem ódio de Jesus Cristo, ódio do Evangelho! Infelizmente, eles tanto estão na superfície, na condição de encarnados, quanto nos subterrâneos do mundo! Assim que ela se afastou, vimos emergir de uma das fendas abertas pelo terremoto, entidades com a face transfigurada em lagartos… Tanto nos depararemos com elas na Europa, nos subterrâneos de Roma, por exemplo, quanto nas Américas, principalmente nas capitais onde o poder político e econômico se concentra… Quando terminou a breve mas sentida rogativa, uma luminosidade com tessitura de névoa se fez no recinto e, então, apavorados, os draconianos começaram a recuar, tomando a direção da fenda da qual haviam emergido.”
Após o final do trabalho, temos por hábito trocar nossas experiências, principalmente para esclarecer dúvidas e ampliar nosso entendimento. A nossa convidada assistida comentou de sua dificuldade de comparecer no trabalhos. Chegou a pensar em não vir, diante das dificuldades que se apresentavam. Novamente encontramos na obra de Ferreira² explicação desta situação: “Os espíritos interessados no fracasso dos médiuns, se não conseguem deles se aproximar, endereçam-lhes constantes pensamentos de desânimo – sugam-lhes por assim dizer, as energias. É o trabalho que nos revigora espiritualmente e, sabendo que é assim, eles fazem de tudo para que dele nos distanciemos. Precisamos prosseguir! Guardemos a convicção de estarmos procurando fazer o melhor do melhor e avancemos, confiantes no amparo da Divina Misericórdia. Todos os médiuns lutam e sempre haveremos de lutar! A pratica sistemática da caridade deve ser o refúgio de todo médium verdadeiramente interessado a ser útil aos propósitos da Verdade na Terra.”
Foi perguntado aos médiuns de incorporação, o porque a dificuldade de comunicação dos espíritos mentores na abertura dos trabalhos. A resposta foi mais do que satisfatória. A maioria explicou que praticamente entram em contato com os espíritos que serão atendidos na reunião, desde que adentram as dependências da Casinha Azul. Nesta situação, não vêem como, abrir espaço para uma comunicação do mentor. Como um dos médiuns explicou, ele sente as duas situações dentro de si. No caso desta noite, uma senhorinha, bem miudinha estava ao seu lado. Ele de certa forma se sentia com o perispírito diminuído, chegava a se encolher, para poder entrar em sintonia com ela, por outro lado, estava totalmente envolto nas vibrações do espírito que iria se comunicar para ser atendido. No final, na faixa de mentor, pôde dar espaço para a comunicação. No livro A Vida Viaja na Luz4 temos a explicação: O médium consciente ou parcialmente consciente, quando imbuído do propósito de servir, sendo útil à Causa e ao próximo, não consegue “dirigir” o comunicado que esteja ocorrendo por seu intermédio… O médium pode até ter idéia prévia da substância do comunicado, mas ele não sabe, por antecipação, os rumos que a fala do espírito haverá de tomar. Quando o médium falta à reunião, os espíritos que são levados aos grupos mediúnicos necessitados de consolo e esclarecimento, “ficam a ver navios”! Existem muitas implicações, muitos obstáculos que precisamos superar para conduzir o desencarnado à reunião mediúnica. Neste sentido, o trabalho de muitas semanas pode se perder num único dia…
Enfim, mais um trabalho terminado e cumprido com o amor de todos!
¹ livro Hospital dos Médiuns de Carlos Bacelli e Domingas
² livro Trabalhadores da Última Hora de Carlos Bacelli e Inácio Ferreira
³ livro Amor Além de Tudo de Wanderley Ferreira e Inácio Ferreira
4 livro A Vida Viaja na Luz de Carlos Bacelli e Inácio Ferreira
5 livro Amai-vos e Instrui-vos de Carlos Bacelli e Inácio Ferreira