PORQUE RESGATAR OS ESQUECIDOS DA FAMÍLIA
Se você estuda a Doutrina Espírita e acredita na reencarnação, principalmente de grupos afins, pense uma pouco.
Você pode ser um destes “esquecidos” do passado da família. Um filho seu também pode ser.
Como se sente um ‘esquecido e abandonado” afetivamente?
Provavelmente se torna uma pessoa inadequada, que não se encaixa no grupo. Á vezes dizemos para este familiar que ele deve ser de outra família e veio por acaso fazer parte desta.
Será verdade? Ou ele, ela, já foi expulsa do grupo no passado, por razões que aquele grupo, naquele momento acreditavam ser justas.
Um exemplo. Hoje engravidar sem ser casado tem o nome de “produção independente” aceita por todos. Divulgado em verso e prosa.
Até 50 anos atrás, a moça seria expulsa de casa e “esquecida” para não da mau exemplo para a mulheres nem ferir a dignidade da família. Se torna mãe e “esquecida e abandonada”. As consequências para o indivíduo e para o grupo familiar são graves e trágicas.
Outra situação são as doenças graves. Tem família que não gosta de lembrar de uma doença que já aconteceu na família. Deleta e não avisa os descendentes que carregam o gens da doença. Isto é muito comum. O médico pergunta do histórico familiar das doenças e respondemos que na família não existe histórico de doenças graves. Até o dia que morremos de uma doença grave e deixamos toda a família “surpresa”!
E as doenças mentais, depressões, angústias crônicas… Não queremos nem lembrar. Só que até pouco tempo, não existiam medicações eficientes para estas situações de doenças e hoje, as pesquisas vão longe nas causas e tratamentos. Ontem o doente mental merecia hospício, hoje boa parte da população se trata de seus males mentais e emocionais. Ontem o destino era o “esquecimento e abandono” hoje a família toda investe para que a pessoa busque tratamento adequado.
Tem o criminoso, o golpista, o esperto, o mentiroso, o sedutor, o avarento…
O avarento geralmente acaba deixando bens de herança…
Reflita muito sobre a importância de trazer à tona os nomes e lembranças de todos os excluídos do mental familiar.