Nasci para ser rainha!

Que trabalho! Que lindo foi hoje!

 

Começamos com a leitura do capítulo 11m sobre o Perdão, em CARIDADE PARA COM OS CRIMINOSOS. É um texto longo e depois tem a pergunta se devemos arriscar nossa vida por um criminoso.

 

Comentário vai, comentário vem, acabamos falando sobre reinados, reis e rainhas, poder de mando.

 

O Fernando acabou de ler hoje o livro sobre a Rainha Maria Antonieta da França. Muito coisa para falar e principalmente que reis e rainhas são preparados desde o momento que nascem para ser rei. Eles não tem nenhuma outra alternativa, nenhum outro propósito. Tudo que fazem e aprendem, é destinado ao trono. São gerações de pessoas envolvidas com as Cortes, indo e vindo, sempre reforçando o mesmo aprendizado. Maria Antonieta perdeu a cabeça, mas não conseguia entender como ela podia deixar de ser rainha! Reis e rainhas existem para governar, nunca que o povo vai deixar de obedecer ao seu rei e à sua rainha.

 

A prima dela, primeira esposa de D.Pedro I no Brasil, sempre teve a postura de uma rainha. Não importava o que seu digníssimo marido aprontasse, ela não vacilava na usa postura. Sofreu, morreu sofrendo, sempre como uma digna rainha.

Todas as rainhas de seu tempo eram filhas ou netas do Imperador  austro-hungaro, o todo poderoso. Dizia-se que era o avô de todos os reis.

 

Comentamos então sobre o destino de quem tem o poder e o mando, depois do desencarne. Para onde vão, o que fazem, como lidam com o poder que estavam acostumados.

 

Outra situação abordada foi a nossa dificuldade de assimilar o AGRADECIMENTO. Não temos o AGRADECER como primeira palavra quando somos socorridos e saímos de uma enrascada. Por pior que estivéssemos, a primeira reação é encontrar defeito na ajuda e lembrar de que poderia ser melhor.

 

Tudo muito amplamente comentado… Começamos o trabalho com uma linda observação do mentor, mostrando que tudo exige tempo para mudanças, para a Terra se transformar num mundo melhor. Depende da mudança de cada um…

 

Continuamos comentando sobre reis e rainhas…

 

– Porque vocês se atrevem a falar isto comigo!? Não quero falar com vocês. Sou uma rainha! Sou eu quem mando! Todos me obedecem!…

 

O diálogo foi muito terno, calmo, demonstrando que depois da morte, perdemos o corpo e também a coroa.

 

– Mas a minha vida foi para ser rainha! Você pensa que é fácil? Desde criança, ter que viver somente para ser rainha! E tudo que passei e sofri!?

 

Continuava o esclarecimento, com muita ternura, mostrando as mudanças depois da morte…

 

– E tudo que tive que estudar, que tive que aprender!? Para ser rainha precisa saber sobre tudo! O que eu faço com tudo que tive, fui obrigada a saber?

 

Aos poucos ela foi entendendo que o que lhe pertencia, nunca seria perdido. Pode perder a coroa, mas não o conhecimento…

 

– E ela? O que faz aqui, não era para ser rainha também? Porque ela está aqui? Referindo-se à médium.

 

Foi sendo explicado que ela mudou, não precisava mais do mando, não pensa em ser rainha, pode viver de outra forma. O tempo é outro, os séculos passaram, as pessoas mudam…

 

– Veja quem está aqui e quer conversar com você.

– Não quero falar com ele. É meu Conselheiro e fica falando uma coisas que não entendo…

– Ele fala das coisas que você ainda não conhece, mas vai entender

– Meu vestido vermelho que eu sempre uso está ficando diferente… não tem mais a coroa…

– Então, daqui para frente você vai ficar com todo o seu conhecimento e vai aprender a aplica-lo para fazer o bem, para si mesma e para todos os seus súditos que a acompanham…

 

Que trabalho lindo!

O Fernando hoje leu avidamente o livro sobre a corte francesa, sentia estar dentro da história, e não parou de ler enquanto não terminou. Estava completamente envolvido e preparado para fazer o atendimento.

Quando chegamos, comentei – Hoje serão nós dois.  Ao que ele respondeu – A Carla vem.

A médium chegou um minuto após começarmos a leitura.

 

Terminado o trabalho pudemos fazer várias reflexões e foi muito, mas muito mesmo, agradável.

 

Que todos sejam muito abençoados.

 

 

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