Escribas e Fariseus

RELATÓRIO

Grupo Espírita CISCOS

3ª feira 23 de novembro de 2021, 19:30hs

EXPANSÃO MEDIÚNICA grupo Maria de Nazaré

Cada vez melhor, mais produtivo, mais eficiente… E mais companheiros retornando, pós epidemia.

A abertura foi o Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28, 2ª parte, item 15 Para Afastar os Maus Espíritos

            15 –  Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o que está por fora do corpo e do prato, e por dentro estais cheios e rapina e de imundícias.

Os maus Espíritos só estão aonde podem satisfazer a sua perversidade. Para afastá-los, não basta pedir, nem mesmo ordenar que se retirem: é necessário eliminar em nós aquilo que os atrai. Como vivemos num mundo em que os maus Espíritos pululam, as boas qualidades do coração nem sempre nos livram das suas tentativas, mas nos dão a força necessária para resistir-lhes.

Depois de conversar bastante sobre nossas relações com o bem e o mal, passamos a estudar detalhadamente o texto extraído do livro Ação e Reação de André Luiz. (Segue abaixo)

Fizemos um paralelo das atividades na Mansão, colônia espiritual que abriga espíritos recém libertos da carne, com as atividades do CISCOS.

Entrar na atividade mediúnica é sequencia natural. Não existe um ponto de partida. Na medida que cada participante vai elevando sua vibração, sua compreensão do que é o trabalho de socorro espiritual, naturalmente EXPANDE SUA MEDIUNIDADE.

Uma orientadora veio, agradeceu a preparação e afirmou que todos estavam em condições de participar de um resgate de muitos espíritos lá “embaixo”. Ela ia nos conduzindo, orientando…

Todos os atendimentos foram para grupos de resgatados. Muito, muitos.

– Um destes atendidos foi interessante porque na medida que ele compreendeu que foi ajudado e que muitos também foram, queria ir imediatamente buscar os que lá ficaram. Precisou ser esclarecido na necessidade de preparo e acompanhamento, que não poderia fazer o resgate sozinho pelo perigo se der aprisionado. Ele compreendeu e se propôs a aprender o que tem que ser feito para ajudar quem deixou pra trás.

Ele não pode entender que aqueles que ficaram não tinham as condições necessárias para serem socorridos e trazidos. Será com mais conhecimento que estes socorridos de hoje, ajudarão a resgatar outros que ficaram.

– Outro atendimento era de um espírito que exerceu muito poder, provavelmente ligado a reis e rainhas. Ele não teve temo de chegar a ser rei, mas agia como tal fosse. Recusou a água porque queria ser servido com pompa e circunstância…

Estava fixado nas mordomias, direitos e poder dos anos 1600. Quando entendeu que lá esteve por 4 séculos, exigindo seus direitos, ficou a se perguntar porque tanto tempo. O que lhe interessava era o poder que a monarquia lhe oferecia… Ao mesmo tempo percebeu que parou no tempo. Foi bem interessante esse jogo de tempo estagnado e poder.

– outros atendimentos, eram de espíritos cansados, com fome, surpresos com a libertação, aceitando a ajuda sem compreender muito bem o que estava acontecendo. Teve um que perguntado de que fruta mais gostava, respondeu: uva! Foi trazido uma travessa com as mais lindas uvas que ele já viu. Pegou um cacho e conversava comendo as uvas com avidez. Quando acabou a conversa perguntou se poderia levar as uvas que sobraram. Encheu as mão e foi todo feliz.

Foi uma noite de trabalho que deu muita alegria para todos nós.

Mensagem de 23 de novembro de 2021

 CONTINUAÇÃO DE UMA HISTÓRIA

NO HOSPITAL

Dentro daquela Ala repleta de desequilibrados mentais, eu olhava admirado pela existência de um hospital como aquele em meio das trevas, em meio de pleno inferno.

Me impressionava a existência de uma luz contínua e abundante a se sustentar em meio daquela escuridão. Muitas perguntas habitavam meus pensamentos. Isabella olhou para mim e disse:

– A história deste hospital remonta a alguns séculos atrás, quando alguns irmãos iluminados do mais Alto, observando o clima bélico em que a Terra e a Humanidade se encontravam, destinando muitos espíritos à escuridão depois do desencarne, optaram, sabiamente, por construir redutos de Luz e salvação em meio às Trevas.

– Interessante Ricardo, que Deus na sua esplendorosa inteligência age no silêncio e de forma discreta.

– Digamos que sem que os próprios habitantes das Trevas enxergassem e percebessem, este hospital começou a ser construído num certo período de tempo e te digo que demorou para ser descoberto pelos habitantes trevosos da escuridão. E, mesmo hoje, tendo passado centenas de anos, muitos sequer suspeitam de sua existência e nem conseguem enxerga-lo.

– Sua existência, sustentação e Luz, se dá pelas energias doadas por irmãos iluminados e vinda de Planos Superiores.

– É realmente admirável a existência de Luz em meio das Trevas!

– Este é um lugar onde se faz os primeiros socorros para aqueles que já se encontram em via de tal, para futuramente serem encaminhados para outros lugares de tratamento. Mas quero considerar que esse primeiro socorro pode levar anos!

– Mais tarde Ricardo, você se impressionará com muitas coisas que acontecem aqui dentro.

Nossa amiga Beatriz nos chama agora para observarmos o paciente que está naquele leito. Chegando até ele, observamos um homem em pleno estado alucinatório. Era assustador. Parecia comandado por forças estranhas, pensei.

– Sim Ricardo, falou Isabella. Após anos nas Trevas, vítima de terríveis verdugos, por orações de antigos parentes, foi trazido para cá. Após anos de muitas orações. Sua história remonta algumas vidas anteriores que devido ao seu instinto bélico acumulou muitos inimigos que na sua última encarnação “grudaram” nele mentalmente levando-o a cair no mundo das drogas e do álcool, de modo que, ele tem sua mente agora presa nos vícios, no remorso imenso e na memória presa na lembrança dos males atrozes bárbaros e diversos que cometeu.

– O objetivo desses inimigos que criou para si era um só: fazer com que ele tivesse uma encarnação nula, sem nenhuma melhora moral. E assim aconteceu.

– Os detritos dele são pesados e sua situação extremamente complicada, e estamos preparando-o para o despertar.

– Deus não desampara ninguém.

– Se observar bem atentamente, verá que fios tênues ligam sua mente às mentes de seus inúmeros perseguidores. Os lações de ódio e de raiva existem fortemente entre ambos em cada ligação. Daí compreendermos o motivo de tanto o Mestre Jesus insistir na lição, no Ato de Perdoar. Perdoar setenta vezes sete. É fundamental perdoar para que se desfaça determinadas ligações. É fundamental Perdoar para não cairmos nas ligações maléficas.

Leia e prepare-se para o EXERCÍCIO DE EXPANSÃO MEDIÚNICA

ESTUDO  SOBRE OS PRINCÍPIOS DE CAUSA E EFEITO, NAS CRIATURAS RECÉM-DESENCARNADAS

O imenso Umbral, à saída do campo terrestre, vive repleto de homens e mulheres que vararam a grande fronteira, mantendo-se em plena conexão com a experiência carnal.

A expiação, o desequilíbrio e a dor fazem parte de nossos conhecimentos mais simples nas lides cotidianas da atividade do espírito; porém  a glória e o regozijo angélicos representam estados superiores de consciência que nos transcendem a compreensão.

– Estamos psiquicamente mais perto do mal e do sofrimento…

Hilário, surpreendido, observou:

– Mas, toda essa gente parece relegada à intempérie. Não seria razoável que a Mansão se estendesse, abarcando-a com o seu amparo e defendendo-a com seus muros?

Nossa Casa não lhes pode abrir as portas de imediato, em face do desespero e da revolta em que se comprazem, mas também não desdenha a possibilidade de prestar-lhes a ajuda possível, fora do campo de ação em que vive sediada.

Aqui se reúnem, de maneira indiscriminada, milhares de entidades, vítimas dos seus pensamentos desvairados e sombrios. Quando superam a crise de perturbação ou de angústia de que são portadoras, o que pode perdurar por dias, meses ou anos, são trazidas à nossa instituição.

Entre os beneficiados pela nossa Casa, estão Espíritos inconscientes e devedores, mas não insensatos e rebelados.

Muitas criaturas recuperadas na Mansão aceitam aqui preciosas tarefas de auxílio, incumbindo-se da assistência fraterna, em largos setores desta região torturada. Melhoradas lá, trazem para aqui as bênçãos recolhidas, transformando-se em valiosos elementos de serviço de ligação.

Através destes novos socorridos que se transformam em trabalhadores, a administração do nosso instituto atende a milhares de consciências necessitadas e sabe com segurança quais os irmãos sofredores que se fazem dignos de acesso a nossa casa, após a transformação gradual a que se ajustam.

Aqui, estes novos colaboradores, continuam a própria restauração, aprendendo e servindo.

Indiscutivelmente, tanta dor reunida não seria justa se não viesse de quantos preferiram no mundo o trato diário com a injustiça.

Não encontraremos aqui neste imenso palco de angústia almas simples e inocentes, mas sim criaturas que abusaram da inteligência e do poder, e que, voluntariamente surdas à prudência, se extraviaram nos abismos da loucura e da crueldade, do egoísmo e da ingratidão, fazendo-se temporariamente presas das criações mentais, insensatas e monstruosas, que para si mesmas teceram.

Livro Ação e Reação André Luiz e Chico Xavier capítulo 5

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