Hoje, terça-feira, grupo Maria de Nazaré, tomamos uma fubecada, como diz o caipira, para perder o rumo.
O tema do Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 11, foi A LEI DO AMOR. “O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres…”
Assunto que não acaba mais… Desde o Homem primitivo, os animais com suas características e habilidades, até nossos erros como aprendizagem.
Foi bem marcado, que erramos para aprender e não para estagnar. Erro não é sinônimo de inferno eterno. Os sentimentos também circulam dentro de nós, tanto os ruins como os bons. Ao mesmo tempo experimentamos amor e ódio, prazer e sofrimento. Tudo sempre para aprender e evoluir para o Bem.
No exercício mediúnico, todos que estavam presentes foram convidados a entender que cada erro pode ser visto como oportunidade de perdão. Podemos reconhecer nossos erros e buscar o perdão daqueles que machucamos.
Continuamos a vibrar todos os presentes, dos professores e orientadores, todos os trabalhadores e todos os assistidos, nos abrindo para um envolvimento magnético, que preenchia cada um, renovava todas as células tanto dos corpos dos encarnados como os corpos no plano espiritual.
Passamos a refletir sobre a vingança. Quem quer se vingar, fica impedido, cria uma barreira, tanto para atingir o outro, quanto para ser ajudado. Visualizamos esta situação, um tronco, uma pilastra, impedindo que avancemos e também impedindo que sejamos socorridos…
O envolvimento magnético aumentava, aumentava…
Surge a imagem de um bicho, tipo uma centopeia, uma lampreia, coberta com escamas verdes, subindo grudada… É o sentimento de indignação quando fica grudado na gente, e não sai mais… Podemos nos indignar por grandes agressões sofridas, por um desprezo, por um deboche…. Independe o tamanho e a força da agressão. Quando a indignação gruda e não sai mais, é como um bicho sangue-suga.
A sensação de paz, tranquilidade… Pedimos que este bem estar se estendesse a todos aqueles que são nossos inimigos. Isto mesmo, sem nenhum rebusque, aqueles que causamos mal, cometemos erros e nos perseguem dia após dia, vigiando, espreitando todas as oportunidades de nos atacarem…
Ficamos por um bom tempo chamando, conversando, explicando. De mente para mente, não de cérebro, pensamento… Nos deixamos levar, envolver na energia magnética. Não apenas nós encarnados. Todos os que estavam presentes. Todos. Era preciso este reencontro, aproveitar a oportunidade…
Neste momento companheiros do CISCOS ausentes, estavam presentes. Nitidamente presentes.
Pedimos uma palavra para nos orientar…
“O motivo da perseguição que todos vocês sofrem é justo, real e devido.
Eles tem razão de perseguir vocês. São coisas do passado, muita coisa e que não foram resolvidas
Vocês são merecedores da perseguição.
Com todo este magnetismo e envolvimento, estes perseguidores que vieram até aqui junto com vocês, foram levados para tratamento. Eles foram afastados para serem ajudados, mas o débito continua. Não pensem que porque eles estão sendo atendidos, vocês resolveram seus problemas e seus débitos.
O motivo porque vocês sofrem é justo, real e devido. Trabalhem mais e melhor, trabalhem muito, porque vocês são os devedores.”