Todos os trabalhadores são atendidos

Os instrutores do trabalho foram enfáticos em avisar que mesmo sendo um atendimento direcionado, TODOS os trabalhadores do CISCOS são atendidos.

 

Antes de relatar nossas atividades desta quinta-feira, vamos estudar juntos, ou refletir sobre, uma atendimento que aconteceu no trabalho de desobsessão da quarta-feira, do Grupo Fabiano de Cristo.

 

Uma esquadra de navios, incluindo submarinos, estava vindo em direção a uma grande cidade do litoral para atacar. Seus tripulantes eram caveiras. Calcule a quantidade de pessoas que cabem nos navios! Pois bem, eles estavam prontos para o ataque.

 

Conversa, vai, conversa vem, acabaram entendendo que eram gente e não caveiras. Foram retirados, encaminhados para um lugar adequado à situação e os navios, na medida que saiam, diluíam, sumiam…

 

Agora imagine se este ataque não tivesse sido interrompido. Uma quantidade imensa de espíritos, que nem se sentiam gente, desceriam na praia e atacariam as pessoas, os encarnados… Já pensou o campo vibratório desta cidade em que se tornaria? Que balburdia passaria a ser o ambiente das ruas, praças, praia, residências… Fora a possibilidade de material bélico de miasmas e bactérias que poderiam ser atiradas no astral da cidade.

 

Um trabalho de desobsessão, é muito maior do que nossa imaginação possa alcançar e compreender. Você que trabalha e se dedica com afinco a este trabalho, tem que ter consciência do quanto é imprescindível a sua colaboração e participação. É um compromisso com o Planeta, com a Mãe Terra, muito maior do que apenas com as pessoas e problemas imediatos ao nosso redor. É preciso deixar bem claro dentro de si mesmo. Uns distribuem sopa, outros visitam doentes, outros arrecadam roupas, outros cuidam de creches… Nós cuidamos das doenças espirituais. Ajudamos a curar o astral do Planeta Terra. A vida da Humanidade da Terra só melhorará, quando a dor instalada no astral da Terra for sanada. Enquanto houver dor e desespero no Umbral da Terra, haverá dor para a Humanidade sobre a Crosta . Este é o nosso trabalho bendito, esta é a nossa missão nesta encarnação.

 

No estudo da tarde da quinta-feira, do livro A 5ª TERRA de Domingas e Baccelli, numa conversa entre Inácio Ferreira, Domingas e Odilon Fernandes, falando sobre as revelações trazidas do Céu e que o Codificador, organizou, e do quanto ainda a Humanidade não acredita na vida espiritual, temos esta explicação para refletir com maior atenção:

 

– Interessante é que, logrado o intento da Codificação, as “Vozes do Céu” como que fizeram um pacto de silêncio entre si, e, de repente, os fenômenos que, costumavam acontecer á luz do dia, diminuíram drasticamente.

– Então, conforme dissemos, não está ao nosso alcance promover revelações retumbantes para que a Humanidade se incline à fé na sobrevivência da alma! Não podemos fugir à ordem natural das coisas!

– O próprio O Livro dos Espíritos, que é a nossa Obra Básica, não contém mais que esclarecimentos iniciais sobre o Mundo Espiritual. Kardec contou com recursos mínimos para que o máximo nos fosse transmitido – o máximo permitido! Permitido pela nossa própria capacidade receptiva, ou seja: pela nossa capacidade cerebral de transmissão e recepção!

– Nós, os desencarnados, temos também limitações na transmissão das ideias que pretendemos fazer chegar aos nossos irmão na Terra! Primeiro: os nossos conhecimentos, mesmo sobre o Mundo espiritual, são limitados – para nós, ele chega a ser mais desconhecido que a própria Terra! Segundo: a nossa capacidade mental de fazer com que o pensamento se propague no espaço e sensibilize a mente do médium é tão frágil quanto a capacidade do médium captar o que desejamos transmitir!

– É muito difícil para quem vive de mente presa à matéria, conceber o Mundo Espiritual! Pois, de fato, para quem apenas sabe tomar o concreto por ponto de referência, ele é um Mundo quase imaginário – um mundo irreal!

– E diria mais: – quem, estando encarnado, não “viajar” um pouquinho, não consegue admitir a existência do Mundo Espiritual, principalmente, na dimensão que habitamos, sendo ele quase tão humano quanto a Terra…

– O pessoal vive repetindo que, em a Natureza, nada dá saltos, mas, quando se refere à Vida além da morte, imagina um punhado de espíritos voando à vontade, completamente angelizados, destituídos de todo e qualquer traço de sua antiga humanidade…

 

Diante destas explicações fizemos um exercício entre nós: Humanizar o Plano Espiritual. Vamos imaginar como é o CISCOS, sabendo ser matéria mais rarefeita, com tudo igual aqui e maior tecnologia e conhecimento. Como bem lembrou uma companheira, o mundo espiritual que  André Luiz descreveu na metade do século 20, para nós era fantástico, irreal, ficção, e hoje desfrutamos de aparelhos descritos por ele, tal como o computador.

 

Não foi muito fácil exercitar a imaginação. Como era o salão, as pessoas, as roupas, as instalações. Como são os Instrutores Espirituais, como eles se movimentam, atuam, organizam. Quem são os que trazem os espíritos resgatados? Quem são os trabalhadores que recebem estes espíritos e encaminham para o atendimento? Como são as instalações do alojamento, os banheiros, as cozinhas? O que comem? Comem o que colhem da horta?

 

Fomos mais além neste exercício. Os espíritos nos enxergam como encarnados ou enxergam nosso perispírito? Segundo Inácio Ferreira, para nos ver como encarnado, ele tem que se adensar… Normalmente ele, Inácio, se comunica de perispírito para perispírito com o médium Bacelli.

 

Se é assim, será que nós, trabalhadores do CISCOS, deveríamos também conversar com os espíritos atendidos, de perispírito para perispírito? Isto é possível, É mais fácil? Exige menos esforço do atendido em nos perceber como encarnados, ou de qualquer forma ele só consegue, na maioria das vezes, ver nosso perispírito conversando com ele? É tudo uma questão de liberdade de pensar e liberdade de treinar…

 

Sempre que terminamos o estudo, fazemos uma vibração de preparação para a etapa seguinte, que é a desobsessão. Desta vez, foi feita uma vibração especial, para algumas pessoas em particular, trabalhador ou familiar de trabalhador do CISCOS. Os nomes não foram declinados, até por bom senso, mas para alguns que sabemos estar em situação de risco espiritual, dedicamos nossas melhores vibrações de socorro.

 

Começamos o trabalho de desobsessão programada com a leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo capítulo 16 NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON, item 14, Desprendimento do Bens Terrenos. “Somos devedores uns dos outros, e somente por uma união sincera e fraternal, entre os Espíritos e os encarnados, a regeneração será possível.  Vosso apego aos bens terrenos é um dos mais fortes entraves ao vosso adiantamento moral e espiritual. Em virtude desse desejo de aquisição, destruís as vossas faculdades afetivas, voltando-as inteiramente para as coisas materiais….  há uma coisa que jamais deveis esquecer: é que tudo vem de Deus, e tudo a Deus retorna… Sois depositários e não proprietários.”

 

É interessante nesta mensagem que não há acusação nem pendor de elogio ou crítica, a respeito da riqueza ou da pobreza. Qualquer situação é boa e deve ser aproveitada como aprendizagem…

 

Começamos o atendimento. Percorremos os endereço e os espíritos foram trazidos para o CISCOS para serem atendidos, socorridos e orientados.

 

Boa noite irmãos

 

Agradecemos a Jesus a oportunidade de estar aqui hoje.

Está nesta roda, aqui no centro da sala, uma fogueira que nos aquece e ilumina e nos propõe o autoconhecimento, o olhar direcionado ao fundo do nosso coração e da nossa mente.

 É sabido que o trabalho de hoje é voltado para um determinado irmão da Casa. Mas voltamos a repetir que TODOS são ajudados e trabalhados, daí a importância da presença de cada um.

Muitos trabalhadores, muitas falanges, estão aqui para ajudar neste trabalho de hoje.

Que Jesus abençoe a todos nós!

 

Os atendimentos foram muitos, vamos relatar apenas alguns, porque a noite foi muito rica de socorro e ajuda aos necessitados de mãos estendidas…

 

Ela chegou aprisionada. Dizia que foi condenada como louca e que tinha que ficar presa. Sua mente estava condicionada a um lugar pequeno, quadrado com uma grade ou coisa semelhante. Deu trabalho para faze-la andar, ver o jardim, andar um pouco, tomar água… Não podia… o chefe não deixa… o lugar dela é no quadradinho… Oferecemos comida… não pode comer, o chefe não deixa… Completamente condicionada… Custou a aceitar ser ajudada.

 

Em seguida veio o chefe. Bravo, revoltado, ameaçando… Não quis entender nada. Ficou aprisionado e avisado que que vai ser levado para o juiz…

eu sempre fiz a minha lei!

– aqui é diferente… tem o juiz que cuida da Lei para todos

 

Um moço contou que fica no local de trabalho do atendido, batendo o pé para incomodar quem passa. Obedece ordens e nem conhece quem trabalha lá. Depois que entendeu e gostou de ser ajudado, recomendou que cuidem das plantas na entrada do local. Não só das plantas materiais, mas também das plantinhas que ele pisou e que estão precisando de cuidados também.

 

A região do local atendido, foi no passado uma grande fazenda de café. Foi visto um garoto de seus 12 anos, triste apoiado no cabo da enxada. Seu pai morreu, e ele agora não vai poder continuar trabalhando na terra porque tudo foi vendido… foi explicado que os tempos mudaram e ele poderia trabalhar em um outro lugar que ele ia gostar muito…

 

Foi visto um filho injuriado com o pai. Triste e com muita raiva… foi encaminhado…

 

Ele estava revoltado. Tiraram seus ajudantes…

– para que você precisa deles?…

– para fazer minha vingança… ele me prejudicou e agora vou me vingar…

– há quanto tempo você faz isto?

– faz muito tempo… preciso me vingar do que ele me fez…

– quantas vezes vocês já vingou, já que faz tempo que está atrás dele…

– algumas vezes… agora preciso continuar me vingando…

– então agora é você que está devendo, se já se vingou várias vezes…

– ??? mas ele me fez mal…

– agora você não tem mais ninguém para te ajudar… onde você arrumou este pessoal?

– eles gostam, eles querem me ajudar… eles vieram porque quiseram…

– e se eles quiserem ir embora?

aí eles apanham…

– sua justiça é às avessas, só vale o que você quer… está na hora de fazer outra coisa… você está ficando muito feio…

– hum… estou feio?…

– bem feio… o que você gosta de fazer? E que faz muito bem…

– gosto de mandar…

– aqui temos muito serviço, grande construção e precisamos de quem saiba mandar, organizar, cuidar das pessoas, resolver problemas…

– sei fazer tudo isto, gosto de mandar…

– para você trabalhar aqui vai precisar fazer um curso

para que? …já sei…

– aqui todos que trabalham se preparam primeiro… você para trabalhar aqui também tem que se preparar… veja quem está ao seu lado para orientar…

– ele disse que estou muito doente do corpo e da alma e que primeiro vou para o hospital, depois vão tratar da minha alma…

– depois que você ficar curado poderá trabalhar aqui, vá com Deus!

 

Um rapaz está ao lado do atendido. Ele foi filho no passado e quer ser filho novamente. Quando vê o atendido brincando com uma criança que mora vizinha fica enciumado e revoltado… não aceita a criança recebendo atenção…

 

Este atendimento foi bem longo, é um retorno, continuação de um drama…

O rapaz era filho da dona da casa do ponto comercial. Adorava carro e correr. Sofreu três acidentes graves e no quarto acidente ficou tetraplégico e morreu dois anos depois. O pai morreu de acidente automobilístico. A mãe havia se casado novamente e ele vivia em atrito com o padrasto.

O padrasto por sua vez, gostava do nosso atendido como um filho, muito embora o tenha conhecido adulto. Deu todo apoio para ele se instalar e alugar sua casa, como um lugar comercial.  Recentemente o padrasto desencarnou com um ataque cardíaco.

Este moço desencarnado, não se conforma, não aceita, a presença do nosso atendido dentro da casa. Para ele é uma usurpação. Já foi atendido e esclarecido anteriormente, agora consegue andar, mas continua irredutível. Vai fazer ele sair da casa.

É verdade e está quase conseguindo, a mãe está fazendo de tudo para atormentar seu inquilino…

Nosso atendido explicou para ele que ele não quer ficar com a casa, não tomou a casa da mãe, que ele paga aluguel para usar a casa…

– aluguel?… não sei o que é isto…

– para ficar dentro da casa, eu pago para sua mãe… assim ela tem como viver, cuidar dela e da sua irmã…

– mas você quis tomar meu pai de mim…

– não tomei seu pai, eu tenho pai… ele está aqui, olha ele aqui… minha mãe também está… fique tranquilo

O rapaz continuava sem aceitar… O atendido por intuição lembrou que ele adorava carro…

se você aceitar ficar aqui, podemos dar um carro para você

O rapaz levou um choque de felicidade, tremeu inteiro de euforia…

– um carro!… vermelho!!!… quero trabalhar com o carro!…

– você pode andar de carro…

– quero trabalhar de taxi!

– pode trabalhar de Uber…

– não sei o que é isto… quero trabalhar de taxi!…

– o pessoal daqui disse que você vai trabalhar transportando gente o dia inteiro…

– quero andar de carro… quero trabalhar de carro

 

O médium teve uma visão. Uma escola, antiga, no meio do mato, pegou fogo. Uma professora e 3 ou 4 crianças morreram, continuavam lá… Surge uma luz, e as atrai e leva para o alto…

 

Um jovem é trazido e levado diretamente para uma sala redonda bem grande, um centro de controle de alta tecnologia. O piso da sala é marcado, repartido em gomos e transparente. Dá para ver o céu e as estrelas através dele. No centro desta sala, tem uma peça, provavelmente um gerador de energia. Nas paredes ao fundo várias telas digitais, com muita tecnologia. O rapaz foi levado para esta sala para fazer estágio…

 

Esta visualização pode ser de um espírito, mas o mais provável é que seja uma forma pensamento.

Um rapaz no aeroporto, observando…

Observa o comportamento das pessoas, como fazem negócios, crimes, suas emoções, a interação humana…

Percebe os pensamentos como nuvem. As nuvens de cada pensamento tem sua cor…

Às vezes está na pista vendo os aviões, vai ver o conserto do aviões, vai até o restaurante, fica observando os humanos…

você não é humano?

– não sei… pensou…

– tudo o que você vê, é do ser humano… isto é ser humano

Observação: o atendido chegou de uma viagem internacional, passando por vários aeroportos, dois dias atrás.

 

Chegamos no encerramento. Várias mensagens…

 

Boa noite

 

Estou aqui novamente conversando com vocês.

A fogueira vai permanecer acessa no centro da sala até a semana que vem, representando tudo o que foi atendido aqui.

Podemos dizer que foi um trabalho de psicólogos, trabalho com a mente. Falaram diretamente a todos os corações ouvintes que participaram aqui.

Nada é em vão. O atendimento acontecido relatado por um irmão, pode servir para outro irmão que está ouvindo. Nada se perde no nosso trabalho.

Essa fogueira, essa penumbra gostosa que nos aquece nesta noite é um convite à reflexão, para observar quem somos.

Muitas falanges trabalharam. Agradecemos a Jesus a oportunidade de estar a serviço de sua obra.

Agradecemos a todos e que Deus os abençoe.

 

Olá!

 

Eu gostaria de falar em nome de familiares, pais, pessoas queridas. Muito louvor, muito obrigado a todos vocês por todo trabalho que têm feito.

Muitos amigos e familiares ficaram presos nas situações que viviam quando encarnados. É muito importante que esses espíritos possam sair da situação paralisada em que estão e encontrar a luz. Espíritos familiares e amigos encontrarem a esperança e um novo caminho.

Muito obrigado para todos vocês. Estaremos sempre aqui.

 

 

Boa noite

 

Meu nome é Pedro Augusto e tenho 48 anos. Estive uma vez lá embaixo e infelizmente ou felizmente, me lembro muito bem.

Primeiro quero agradecer por ter sido resgatado. A segunda, é uma coisa que escutei aqui, que Deus é como o Sol que vai além do que a gente pensa, do que a gente quer, independente de nossas ações. De Deus não entendo muito, mas o Sol eu sinto.

Para vocês que sentem um monte de angústia, medo, agonia, lembrem que o céu está lá, que o Sol está lá.

Eu não sei dizer bonito como ouvi esta noite.

Muito obrigado!

 

O falecido proprietário da casa deixou uma mensagem psicografada.

 

Grande Guto. Saudações!

 

Daqui a mesma coisa fio. A vida vai seguindo e a gente vai ficar tudo bem.

A saudade insiste em ficar e o apego dos nossos peitos não se separam.

A ajuda (para você) vai bem pequena. Eu te quero bem e sei que vai conseguir seguir com esperança e força.

Um abraço do seu querido e saudoso amigo. Você já foi meu  e saber disso é difícil para mim.

Eu estou ansioso para nosso encontro.

Deus abençoe

M

 

 

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