Amor ao Próximo como pedra angular do trabalho

” Devemos trabalhar nossos pensamentos, nossas preocupações

demasiadas, para que eles não ocupem o espaço de nossas orações.

Devemos confiar em Jesus e repetir sempre:  Mestre Jesus, eu  confio em vós.

 Quanto poder tem essa frase quando dita pelo coração.” Bezerra de Meneses

 

 

Desde o primeiro minuto do trabalho de hoje, já ganhávamos um presente. Fomos convidados a mentalizar nosso patrono Inácio Ferreira, imaginar estar frente a frente, olhando nos olhos e trocando vibrações; nós o grupo de trabalhadores encarnados trocando vibrações com aquele que tem nos inspirado, de longe ao estudo e à perseverança. Foi emocionante e nos deixou cheios de energias. O plano espiritual sabia que precisaríamos de muita energia nesta noite.

 

Com a leitura da preparação, surgiu perguntas interessantes. O médium pode ser dominado por uma entidade que venha até o trabalho? É normal entidades fazerem ameaças, envolverem os trabalhadores em energias deletéricas, e, é aí que a condução do trabalho depende de líder competente. Pazian¹ explica: “na análise do mecanismo intrínseco do processo obsessivo não podemos esquecer o pré-requisito de dois fatores muito importantes: afinidade e sintonia ou paridade de freqüência, conforme esclarece André Luiz em Mecanismos da Mediunidade. O pensamento e o sentimento são formas de energia eletromagnética. Na mente humana, essas duas forças estão atuando tanto em nível consciente quanto inconsciente, sendo a intenção o gatilho que aciona a transmissão dessas energias para o alvo que se deseja (consciente ou inconscientemente). Assim, uma idéia emitida por uma entidade obsessiva termina por fixar-se na mente de outra entidade, encarnada ou desencarnada, se houver afinidade (de pensamento ou sentimento) entre elas. Dizemos então que se estabelece um “circuito mental” (ou mediúnico) entre as duas mentes. André Luiz nos esclarece que o complexo de culpa é um forte agente de indução do processo obsessivo, representando um “gancho” através do qual os nossos obsessores nos atrelam ao seu comando. Entendendo que o pensamento ainda é matéria, a matéria mental, instrumento sutil da vontade, concluímos, pela responsabilidade de nosso livre-arbítrio, em manter a integridade de nossos pensamentos/sentimentos em sintonia ou paridade de freqüência com os nossos protetores ou, então, obsessores!”

 

Uma defesa importante para um grupo de trabalho mediúnico – colocando o Amor ao Próximo como pedra angular do trabalho – é o estudo. A Doutrina Espírita é farta em informação, orientação, experimentos e Evangelho, para que trabalhadores da mediunidade possam produzir com o coração, toda a ajuda que o Plano Superior espera dos encarnados. Grupo que não estuda, fica fragilizado diante dos obsessores da Doutrina. As Trevas não desejam a libertação da Humanidade.

“Os homens encarnados, de maneira geral, permanecem cercados pelas escuras e degradantes irradiações de entidades imperfeitas e indecisas, quanto eles próprios, criaturas que lhes são invisíveis ao olhar, mas que lhes partilham a residência. E, se há uma corrente, brilhante e maravilhosa, de criaturas encarnadas e desencarnadas que se dirigem para o monte da sublimação, desferindo glorioso cântico de trabalho, imortalidade, beleza e esperança, exaltando a vida, outra corrente existe, escura e infeliz, nas mesmas condições, interessada em descer aos recôncavos das trevas, lançando perturbação, desânimo, desordem e sombra, consagrando a morte, Espíritos incompletos que somos ainda, aderimos aos movimentos que lhes dizem respeito e colhemos os benefícios da ascensão e da vitória ou os prejuízos da descida e da derrota, controlados pelas inteligências mais vigorosas que a nossa e que seguem conosco, lado a lado, na zona progressiva ou deprimente, em que nos colocamos… Sem nosso esforço pessoal no bem, a obra regenerativa será adiada indefinidamente. Somente o amor sentido, crido e vivido por nós provocará a eclosão dos raios de amor em nossos semelhantes².”

 

No início dos atendimentos, como palavra do mentor, foi citado um diálogo de Inácio Ferreira³:

– Eu não supunha que os nossos contatos com o mundo, através dos instrumentos mediúnicos à nossa disposição, fossem composto de tantas dificuldades… Se os companheiros encarnados soubessem quanto temos que nos esforçar, mormente quando planejamos desenvolver um trabalho que exige maior empenho e devotamento do médium!…

– E tempo… Hoje em dia, com as exigências da vida moderna, os homens, de maneira geral, estão cada vez mais se absorvendo nas ocupações de natureza material… Falta aos médiuns aquele necessário recolhimento, para que a sintonia se facilite.

– E a verdade é que nós espíritos, não temos tempo para nos postarmos junto a eles, esperando que se nos façam mais receptivos ao pensamento…

– Se, disciplina de ambas as partes, nós, os espíritos e os médiuns, não lograremos levar avante qualquer tarefa de maior significado espiritual; se eles carecem de se nos adequar, necessitamos de nos adequarmos a eles. Submetendo-nos à disponibilidade de uns e de outros… Por esse motivo, falamos tanto em parceria mediúnica. Raramente, porém, nos deparamos com um medianeiro disposto a colaborar, sacrificando, inclusive, a sua participação na vida social, e não exigindo de nós outros, para si mesmo, provas cabais de sobrevivência.

– Este é um dos mais pesados obstáculos a serem removidos, no serviço de intercâmbio. Por este motivo, com a maioria deles não podemos contar, senão esporadicamente, ou seja, quando estão numa fase melhor de crença, sem se anularem com tantos questionamentos.

– Os nossos irmãos médiuns precisavam ser mais compromissados conosco… Os médiuns inconstantes jamais nos transmitirão a confiança de que necessitamos para que planejemos algo de proveitoso por seu intermédio. E de nossa parte não podemos fazer-lhes qualquer exigência…

– Sempre, no entanto, o Cristo contará com o idealismo de alguns poucos. Coletivamente, a Humanidade, da qual evidentemente fazemos parte, ainda não merece um número maior de missionários despojados. Em conjunto com nossos irmãos que mourejam no corpo de carne, estamos trabalhando no sentido de atrair para a Terra espíritos de mais alta envergadura.

 

As comunicações foram iniciadas. Chega um espírito com um sono insuportável. Não conseguia acordar o mínimo necessário para um diálogo. As poucos contou que estava com uma dor de cabeça insuportável e tomara muitos comprimidos. Recebeu uma limpeza energética, foi-lhe oferecido água para beber. Em seguida foi levado para tomar banho em uma fonte. Ficou mais desperto. Recebeu energia nos chacras. Estava com fome e se alimentou fartamente. Espontaneamente…

– nossa! Eu desencarnei!?

– como você sabe?

– eu estou vendo, olha aí…

– sim e agora que você sabe, vais ser tratado e encaminhado para uma nova situação…

Esta entidade estava perto de uma pessoa encarnada, desde há muito, provocando um sono fragmentado dia e noite.

 

Outro atendimento foi mais difícil. A entidade irredutível, dizia ter vindo para refazer um serviço que uma pessoa desmanchava. Agora ele ia conseguir e avisava que não adiantava fazer nada, porque era mais poderosa que todos. Ameaçava dizendo que quem entrasse no caminho para ajudar, também seria atingido pelo seu poder. Em torno da entidade o calor era imenso. Uma verdadeira cúpula aquecida acima da temperatura ambiente. Exigiu muita emanação de luz. Depois de bom tempo de quase um monólogo, foi chamada atenção de que seu discurso muito praticado na França imperial, que convencia multidões, hoje está desatualizado. Uma pequena brecha, ou vacilo, despertou por segundos sua atenção.

– não quero falar com você!… não se meta….

– você usa seu discurso para dominar…

– não vou falar com você, sai daqui…

– eu estava lá! sei o que você falava lá…. ouvi você…

– breve momento de reflexão…

– o discurso que você usava lá, hoje não serve mais… o tempo já passou, estamos no ano de 2016…. você precisa ver que as coisas mudaram….

Foi explicado que as pessoas mudam, o mundo é outro e ele está parado nos mesmos pensamentos. Uma pequena brecha, que não foi suficiente para demovê-lo de seus pensamentos cristalizados. Foi colocado para dormir…

 

Novamente recorremos a André Luiz²:

“Mentes cristalizadas na rebeldia tentam solapar, em vão, a Sabedoria Eterna, criando quistos de vida inferior, na organização terrestre, entrincheiradas nas paixões escuras que lhes vergastam as consciências. Conhecem inumeráveis recursos de perturbar e ferir, obscurecer e aniquilar. Escravizam o serviço benéfico da reencarnação em grandes setores expiatórios e dispõem de agentes da discórdia contra todas as manifestações dos sublimes propósitos que o Senhor nos traçou às ações.”

Mesmo que a entidade se recuse a ouvir, seu inconsciente capta a informação. É por isto que mesmo irredutíveis são trazidos para o atendimento. Com a ajuda do médium, estas mensagens que o dialogador vai passando, são elaboradas no íntimo da criatura e deixam resíduos de salutar reflexão.

 

O médium tentava sintonizar e trazer para o diálogo a entidade, mas tudo continuava distante… O preto velho veio e solicitou da dialogadora que mentalizasse a pessoa a ser atendida. Imediatamente foi trazido um espírito todo encolhido. Com medo de ser descoberto e revelado, só pedia para ser deixado no esconderijo que estava há muito tempo. Aos poucos foi confiando e contou que era um assassino. Matava qualquer um, a qualquer momento, com qualquer arma. Bastava pedir e ele executava o serviço, só sabia fazer isto. Por isto estava escondido, não tinha mais nenhuma possibilidade para o futuro, não adiantava sair de lá, não sabia fazer outra coisa senão matar.

– existem pessoas que te amam e querem você…

– ninguém vai querer um assassino

– com certeza uma pessoa te ama… você tinha uma mulher, filho, mãe?…

– é claro que tinha mãe, não nasci de chocadeira!… sei que minha mãe me ama… mas isto não adianta nada…

– sua mãe sempre esteve do teu lado.. ela te espera… trabalha para poder te ajudar…

– eu não tenho mais jeito, só sei matar….

– você não vê que já cumpriu sua pena?… há quanto tempo está escondido neste buraco? … é igual uma prisão, você já cumpriu sua sentença e agora está livre

– vou para onde?… fazer o que?…

– imagine você está saindo da prisão; o portão está sendo aberto; quem você gostaria que estivesse na calçada te esperando?

– minha mãe, é claro….  ela está aí…. não posso olhar para ela, tenho muita vergonha…

– ela trabalhou para ajudar você; está te esperando e amor de mãe só quer abraçar o filho…. vá até ela, abrace…

– lágrimas….  vou com ela..

Provavelmente, os pensamentos de auto condenação que esta entidade mantinha, eram influenciados pela presença da mãe, que o despertava pouco a pouco para a consciência. No passado, como ele mesmo disse, não havia discernimento entre o bem e o mal. Estava escondido, com medo da punição. Somente ao longo do tempo, a mãe vai conseguindo que ele entre em reflexão e passa a partir daí, se sentir culpado. Agora não pode sair do esconderijo porque não se reconhece mais como o antigo matador. Por isto perguntou: só sei matar, se sair daqui vou fazer o que?  Esta angústia é evolução, é progresso, é caminhar para o Bem. A consciência está sendo despertada, a dedicação materna começa a mostrar seus frutos surgindo na árvore da Vida.

 

Ao mesmo tempo, outra entidade estava sendo atendida. A médium percebia a entidade dentro de uma caverna, se dizia um mago. Usava capa preta e capuz, como sempre o imaginário da humanidade representa os magos. Tinha um clone, um boneco, da encarnada que queria atingir. Pelo alto de sua cabeça, despejava um líquido dentro. Nas pernas saiam coisas, como se expressou a médium. Tudo foi desmanchado, o clone desapareceu e a entidade foi levada para esclarecimentos.

 

Como nos diz o Ministro Flácus em palestra com André Luiz no primeiro capítulo do livro Libertação²:  “O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor. O sofrimento é reparação ou ensinamento renovador. As almas decaídas, contudo, quaisquer que sejam, não constituem uma raça espiritual sentenciada irremediavelmente ao satanismo, integrando, tão somente, a coletividade das criaturas humanas desencarnadas, em posição de absoluta insensatez. Misturam-se à multidão terrestre, exercem atuação singular sobre inúmeros lares e administrações e o interesse fundamental das mais poderosas inteligências, dentre elas, é a conservação do mundo ofuscado e distraído, à força da ignorância defendida e do egoísmo recalcado, adiando-se o Reino de Deus, entre os homens, indefinidamente…”

 

Chega uma criança.

– oi tio, estamos aqui brincando

-onde você está?

– na praia, jogando, eu e meus amigos

– você está vendo aquele pessoa lá naquela quadra jogando futebol?

– estou

– então vamos nos preparar, formar nosso time e vamos jogar contra eles, lá naquela quadra

– vamos…

– para isto é preciso se arrumar, colocar uniforme, chuteira. Esta chuteira é novinha Nike, você conhece?

– não, não sei o que é isto

– agora que todos estão uniformizados vamos ter uma preleção. Todo time de futebol antes de entrar em campo ouve o técnico; que idade você tem?

– pensa por uns instantes.. 12

– já pensou você jogando bola com 14 anos, como você vai jogar melhor? É só treinar…  Agora vocês todos vão para a preleção e depois vão jogar…

 

Sobre crianças presentes em trabalhos de desobsessão recorremos a Inácio Ferreira:

– As crianças que desencarnam não ficam desamparadas – não há criança vagando no Mundo Espiritual!

– E os espíritos de crianças que se manifestam nas sessões mediúnicas de desobsessão?

– Quase sempre, são espíritos de mente infantilizada, mas não são crianças! Raríssimo, ao redor da Terra, o espíritos que, pela sua Evolução primária, possa ser classificado como criança – praticamente, todos já viveram o suficiente para crianças não mais serem! Talvez, os que assim se apresentem nas sessões mediúnicas, também estejam mistificando – tais casos carecem de melhor análise.

– Poucos são os espíritos que, tendo desencarnado na infância, mostram-se adultos no Mundo Espiritual. Os recém-natos, continuam na condição de recém-natos; as crianças um pouco mais crescidas, na condição das crianças que ainda são, e os adolescentes na fase da adolescência…

– os chamados “meninos de angola” que participam dos terreiros de Umbanda, muitas vezes, em essência são espíritos adultos que se fazem passar por crianças, mas aqui não com o propósito de mistificar – a intenção pode ser a de alegrar, descontrair, amenizar as pesadas vibrações que pairam no ambiente – os espíritos também estimam a arte teatral! Trata-se, não raro, de uma manifestação terapêutica, principalmente , para os encarnados4

Em outro livro do mesmo escritor5no capítulo 38:

– Não existem espíritos crianças – pelo menos, não mais ao redor da Terra! Quase todos somos espíritos milenários. Existem, sim, espíritos infantilizados, o que é diferente.

– Acontece com muitos espíritos. Certos espíritos, em determinados lances da própria evoluçõao, a fim de tentarem escapar às conseqüências de seus atos, como que se recusam a continuar crescendo…

– São artimanhas do inconsciente. Assim como, não raro, padecemos de amnésia para fugirmos à realidade, no confronto com a culpa adquirida por este ou aquele deslize cometido, podemos infantilizar-nos, anulando-nos temporariamente. Alguns espíritos inclusive, chegam a reencarnar assim, com a idade física não correspondendo à idade mental!

– Não deve ser tratado como criança: ele precisa ser tratado como adulto! Com amor é claro, mas sempre sendo convidado a abandonar suas fantasia pois, caso contrário, estaremos cooperando para que a situação de agrave e prolongue.

– Espírito de criança não se comunica em reunião de desobsessão!

– Muitos médiuns ao registrarem os pensamentos infantilizados da entidade, imediatamente projetam a imagem de uma criança… O resto corre por auto sugestão.

– Eles não querem crescer para que perante a Lei divina não tenham que responder como um adulto responde. É esperteza do espírito – artimanhas do inconsciente!

– Crescer no corpo impões grande responsabilidade jurídica!

– E crescer em espírito, impõe muito maior responsabilidade perante a consciência.

– E como devem se doutrinados?

– Com naturalidade. O dialogador deve explicar-lhes que ele já não são crianças, que devem crescer.

A situação é mesmo complexa e o espírito infantilizado espera de alguém que o auxilie a reerguer-se!

 

 

-Que bom que você está aqui!

– eu te odeio, não quero falar com você

– mas não podemos perder esta oportunidade de conversar

– você sempre arrogante, só porque agora está nesse corpo já quer mandar

– você sabe que me ama… o ódio é o outro lado do amor

– eu te odeio…

– é amor. Veja como você está se desgastando preso nesse ódio. Está magro, seco, encolhendo. Daqui a pouco vão pegar você…

– quero continuar a sentir ódio

– Você sabe que as coisas não aconteceram como você quer dizer…  fica preso nas suas idéias. Você tem liberdade para não sentir ódio. Você pode ser livre

– não quero, quero sentir ódio

– Você não quer ser livre… você não quer é me largar, tem medo de que se não sentir ódio, me perca…

– hum…

– seu ódio é o laço que nos prende, sem o ódio corre o risco de ser livre, de se afastar…

– quero sentir ódio

– você sente é amor e não quer me perder… estamos ligados pelo mesmo sentimento, pela mesma história… não nos afastamos…

Aos poucos a entidade foi colocada para dormir. Durante o sono será tratada e quando acordar estará mais aliviada vibratoriamente e o mental poderá pensar com mais liberdade.

 

O ódio é o amor que enlouqueceu de mágoa. Vitor Hugo.   O ódio é, comumente, o amor envenenado de ontem. Emannuel.     Encarcerados ainda na lei de retorno, temos efetuado multisseculares recapitulações, por milênios consecutivos. André Luiz

 

 

No último atendimento, ela chegou com muita dor na cabeça. O dialogador conversando ficou sabendo que ela morreu com um vaso arremeçado na sua cabeça.

– calma, vou tirar os cacos que estão aí. Foi tirando um a um

– agora não tem mais nada, você está melhor?

– o que foi que aconteceu?

– eu só dormi com o marido dela uma vez e ela bateu com o vaso na minha cabeça

– é sua cabeça está cheia de cacos de cerâmica. Vamos tirar e você vai ficar curada…

– minha cabeça dói muito…

– mas também você vai pegar o marido da outra

– ela era minha vizinha, morava perto

– então, você vai mexer com que mora perto e fica sabendo?

– mas eu precisava do dinheiro, foi só uma vez!

– então, agora você está bem e…

– agora vou me vingar…

– não, agora que você está bem, vai seguir outro caminho, vai entender que as coisas podem ser diferentes…

 

O tempo passa, as pessoas ficam, muitas vezes no mesmo lugar. Depois de um atendimento desta envergadura, aliviando dores beirando  provavelmente um século, “a modificação das idéias do espírito pode ocorrer tanto para o bem quanto para o mal. Isso vai depender das influências que o espírito receba e assimile, quanto, igualmente, dependerá da firmeza de suas convicções. Nem todo espírito admite os seus erros, predispondo-se a rever conceitos e pontos de vista. A mudança do espírito para melhor independe da situação externa que ele esteja vivenciando, porque a real mudança é sempre fenômeno de dentro para fora4.”

 

 

 

 

¹ Revista Cristã de Espiritismo nº 27, páginas 26-32 Humberto Pazian

² livro Libertação André Luiz e Chico Xavier

³ livro Infinitas Moradas de Carlos Bacelli e Inácio Ferreira

4 livro Um Mundo Espiritual Chamado Terra de Carlos Bacelli e Inácio Ferreira

5 livro Anjos Decaídos de Carlos Batelli e Inácio Ferreira

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