Ou a gente aprende alguma coisa nesta vida, ou aprende. Cada quinta feira de estudo e trabalho mediúnico, altera nossa zona de conforto, nossa conformidade, nossa obviedade, nossa previsibilidade. A de hoje exagerou na dose!
Começamos sempre, no final da tarde, com o estudo do livro A 5ª TERRA de Domingas e Baccelli. Retomamos o capítulo 17, porque é tão intrigante, que não dá para apenas ler e fazer de conta que entendeu. Neste trecho, Domingas está visitando e conversando com uma família, moradora no mesmo plano que ela, e que não acredita em reencarnação, em vida de encarnado, vê o mundo com as mesmas perspectivas que a maioria dos encarnados materialistas veem. Tipo morreu, acabou.
Ficamos trocando dúvidas sobre a necessidade de corpos perispirituais, de acordo com a vibração em que estamos. No Livro dos Espíritos, também aparece a mesma dúvida:
- Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
“É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo, conseguintemente, de muitos graus essas moradas. Alguns o sabem e desse fato têm consciência na Terra; com outros, no entanto, o mesmo não se dá.”
- Haverá mundos onde o Espírito, deixando de revestir corpos materiais, só tenha por envoltório o perispírito?
“Há e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse.
- A substância do perispírito é a mesma em todos os mundos?
“Não; é mais, ou menos, etérea. Passando de um mundo a outro, o Espírito se reveste da matéria própria desse outro.”
Este livro da Domingas é uma fonte de despertamentos, dúvidas e surpresas. De certa forma ela se refere ao que já sabemos ou conhecemos, mas dando um contexto diferente do que estamos acostumados. Falando sobre lembrar ou esquecer das nossas experiências como encarnados ou como espíritos desencarnados, perispíritos, Domingas faz esta interessante afirmação:
– Entretanto, posso dizer a você que nem todos esquecem, que um dia, viveram sobre a Terra. Tenho notado, no entanto, que, com o passar do tempo, essa lembrança da existência terrestre vai se enfraquecendo nos espíritos – quanto mais tempo o espírito fica sem reencarnar, menos viva é a lembrança que ele possui de sua existência carnal!
Esta informação é de vital importância nos diálogos que mantemos com os espíritos atendidos no nosso socorro espiritual. No trabalho da noite de ontem, um espírito atendido, se mostrava muito desaforento, dizendo que continuaria a prejudicar uma pessoa encarnada e que não tinha medo de no futuro reencarnar.
– só que tudo o que você está fazendo hoje contra esta pessoa, provavelmente vai ter consequências na sua próxima encarnação…
– não tenho medo, não vou lembrar de nada mesmo… a gente quando reencarna não esquece de tudo?
– você pode esquecer o que você está fazendo hoje, mas a dor será sua, e será real em todos os dias na vida corporal…
Foi muito oportuno o dialogador lembrar de citar a dor como companheira da reencarnação. Provocou reflexão e espanto na entidade…
Quando nos diálogos, o espírito der a informação que está há muito tempo na vida perispiritual, o dialogador tem aí, uma informação importantíssima: o espírito se distanciou das sensações, emoções e afetos do passado. Será preciso refazer este contato.
Mais adiante no livro da Domingas, temos outra informação interessante. – Como é que os espíritos fazem para se comunicar com os homens na Terra?! Como é que vocês vão até lá e voltam?!
– A grosso modo vou responder para você. Alguns nos valemos, sim, de espaçonaves que, por assim dizer, são verdadeiros submarinos aéreos! Porque, nós nos movimentamos num oceano eterizado, constituído por infinitas moléculas gasosas! Outros, porém, com capacidade para tanto, fazem adensar o seu corpo espiritual, e basta fazer isto para que se vejam do Outro Lado!…
– A maioria, porém, vive nas proximidades da Terra, evitando maior distanciamento dela. Claro que assim age de maneira consciente, porque o seu campo de trabalho ainda é a Crosta e adjacências.
– Os desencarnados, afeitos à tarefa do intercâmbio mediúnico com os encarnados, não devem muito se afastar da realidade vivencial do homem na Terra, pois, caso isso venha a acontecer, eles perderão contato com as suas necessidade imediatas.
Um nosso companheiro de estudo, exclamou, com muita propriedade – É por isto que para buscar os espíritos lá embaixo, somente espíritos mais adensados são capazes de chegar até lá e se movimentar com propriedade e adequação ao ambiente mais denso! Quem quiser entender este assunto em detalhes, leia e aprecie o livro LIBERTAÇÃO de André Luiz e Chico Xavier.
Com esta informação, podemos entender que, se pretendemos, no futuro, como desencarnados, trabalhar em benefício dos homens encarnados e desencarnados, não nos afastaremos das vibrações da Terra material. Visitar as Colônias, será eventual, para estudo ou algum momento de lazer. Quem pegar no batente, vai ficar aqui por perto mesmo. Um nosso companheiro falou: – pois eu quero ir morar lá no Nosso Lar!
Morar no Nosso Lar não é fácil, está num patamar de vibração muito alto. É uma conquista para o espírito chegar até lá.
– Mas o André Luiz ficou 8 anos no Umbral e depois foi para lá!
Este tipo de compreensão da trajetória de André Luiz, é adequada para os iniciantes da Doutrina Espírita não ficarem com medo, do quanto temos que nos esforçar, infinitamente, para nossa Evolução. Sem descanso, sem temor. A equipe de Espíritos do Alto, que orientaram a produção literária mediúnica de Chico Xavier, soube dosar a mensagem. Emmanuel, trouxe a mensagem no mais alto grau de perfeição da Língua Portuguesa. Palavras primorosas, demonstrando cultura e refinamento. Somente assim os juízes e autoridades não se atreviam a acusar e condenar por charlatanismo, o jovem médium, com 4º ano primário, que atraía multidões e conversava com espíritos, Francisco Cândido Xavier, nos rincões de Minas Gerais. O refinamento de Emmanuel, palavras sábias e incontestáveis, evitavam de levarem o Chico Xavier para o xilindró.
André Luiz, faz parte desta plêiade de espíritos da mais alta envergadura do Planeta Terra, que se fez o jornalista do mundo espiritual. André Luiz pouco fala de seu passado. Sabemos que foi um grande médico sanitarista. O que significa um médico sanitarista? Significa que milhares de pessoas se beneficiaram e se beneficiam, dia após dia, graças ao seu trabalho, conhecimento, dedicação pela saúde da humanidade. O que ele fez na sua última encarnação, não durou apenas até a data de seu desencarne. Todos nós continuamos a nos beneficiar de seu trabalho e conhecimento nas ciências médicas. Para André ter sido o médico cientista que foi, qual é o seu passado? O que já fez antes? Você acha que porque ele ficou 8 anos no Umbral, foi credenciado a ir morar no Nosso Lar? Dentro deste raciocínio, é um bom investimento descer um pouquinho, para subir igual um rojão para os paramos celestiais… André Luiz é discreto, dedicado, um gentleman com todos nós, diminui sua luz e nos faz, a todos, iguais a ele…
Nossa equipe encarnada de trabalho espiritual, do CISCOS, acompanha de perto o trabalho no mundo perispiritual da equipe de trabalho de Inácio Ferreira e seus amigos e companheiros de labor. Literatura vasta, parte dela estudadas nos vários trabalhos que fazemos na Casa. Toda a equipe, está mais ligada aos percalços de nós encarnados e desencarnados céticos, do que com a luzes dos planos superiores. Quem quiser entender com mais detalhes, leia 1/3 da VIDA de Ermance Dufaux e Wanderlei de Oliveira.
Começamos a preparação para o atendimento programado de desobsessão do Grupo Inácio Ferreira, que fazemos, cuidando de cada trabalhador da Casa dos CISCOS. Cada quinta-feira, um de nós, encarnados, é o atendido. Atualmente nossa lista já fechou para o ano de 2019. Todos sempre cuidando de todos. Os amigos espirituais nos avisaram, que devido à nossa dedicação e à necessidade de trabalhadores em ótimas condições de empenho e afinco com o trabalho de assistência espiritual, vão aumentar os atendimentos dos espíritos ligados aos nossos passados. Quanto mais trabalhamos no socorro espiritual, mais recebemos socorro espiritual. “Porque ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem, até o que tem, lhe será tirado.” Foi o convite aberto de Jesus.
O Evangelho Segundo o Espiritismo foi aberto no capítulo 22. No final dos trabalhos, constatamos que realmente não existe acaso, nos trabalhos espirituais. NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU, item Indissolubilidade do Casamento. 1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la? Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim.
Kardec foi curto e grosso neste capítulo. O que nos une para sempre é o Amor. O restante está sempre separado. Este é o capítulo mais curto, rápido e direto, do Evangelho.
“A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças. As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual. No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem…. Mas nem a lei civil, nem os compromissos que ela determina, podem suprir a lei do amor, se esta não presidir à união…. a lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesse familiais, segundo as exigências da civilização, e eis porque ela é útil, necessária, mas variável…. E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso, mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, ou restituir-lhes a liberdade.”
A discussão foi acalorada até que alguém citou O Pequeno Príncipe e a ação de cativar de Antoine De Saint-Exupéry. Recordemos alguns trechos:
-Tu não és para mim senão uma pessoa inteiramente igual a cem mil outras pessoas. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo…
– Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
– É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. Significa “crias laços”…
– Criar laços?
– Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…
– Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor… eu creio que ela me cativou…
– Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo. Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos….
– O que quer dizer cativar? É uma coisa muito esquecida… Significa criar laços….
Eu finalmente entendi tudo. Ela não era mais pra mim como todas as outras raposas do mundo. Eu a cativei e agora ela era única. Pelo menos pra mim. E minha rosa não era como todas aquelas outras. Pois foi ela que eu reguei, foi ela que eu pus sob a redoma, foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se. Agora era minha rosa! E eu era responsável por ela. E eu tinha que voltar pra tomar conta dela.
E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim! “Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto… Começaria a tossir, fingiria morrer, para escapar do ridículo. E eu então teria que fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade…”
A pergunta que ficou no ar foi: Qual a nossa responsabilidade para com as pessoas que nos amam ou que imaginam que nos amam? Uma situação espiritual que aconteceu mais adiante vai aumentar este nosso questionamento íntimo.
O outro livro de estudo, que antecede o trabalho espiritual, atualmente é o VIOLETAS NA JANELA onde a autora descreve como foi sua experiência de desencarnar e passar a viver numa Colônia Espiritual. Está contando ela, que começou a trabalhar, com uma classe de alfabetização para adultos. Sua alegria de receber o primeiro salário de bônus horas e a sensação de independência para pagar suas despesas. Chegou o momento de fazer a primeira visita à família encarnada que deixou na Terra. A recomendação repetida foi: alegria, alegria, alegria. Não esquecer que é apenas uma visita e que não pode levar tristeza para os seus queridos. É uma visita de ida e volta…
É muito sério o que Patrícia está nos ensinando no seu livro. Nada de apego aos familiares que se foram. Se percebemos sua presença, temos que considerar que é apenas uma visita afetiva. Jamais ficar acreditando que as condições na vida perispiritual do familiar está equilibrada e, que portanto, podemos fazer pedidos, rogos e solicitações de ajuda deles. Uma solicitação destas pode virar uma perturbação de difícil solução… é melhor não arriscar. Como lembrou uma companheira, pode ser até uma falsificação, uma máscara, nos enganando que é o familiar que está ao nosso lado.
O trabalho de desobsessão programado foi iniciado. O amigo espiritual veio dar sua palavra de abertura e orientações necessárias.
Boa noite meus queridos
Nós estamos hoje reunidos para dar sequencia a todos os membros da família do irmão que está com alguma dificuldade e será atendido nesta noite.
Muita tranquilidade. Vamos ter calma com os trabalhos desta noite. Muito amor vocês poderão sentir pelos nossos irmãos, muita coragem…
Podemos dar início então aos trabalhos da noite.
Que todos vocês tenham muito amor!
O primeiro espírito atendido, não pronunciou uma palavra. Ficou encolhido e recebeu uma projeção de luz ROSA. Silêncio e luz… aos poucos ele foi levantando o corpo, ficando aprumado, sentindo-se melhor e foi afastado.
No caso deste nosso companheiro que foi atendido, eram dois endereços, um aqui em SP e outro no RJ. Atendemos as duas casas ao mesmo tempo. Não é o primeiro atendimento à esta família. É continuação…
Ela chegou falando que está com a cabeça muito confusa. Não consegue falar com o marido. Sempre brigaram muito, ele é pessoa difícil de lidar, mas agora ele pegou duas malas e foi embora.
– você consegue ver o que aconteceu?
– só vejo ele indo embora, pegou duas malas e foi embora, não falou mais comigo…
– e o que aconteceu com você?
– não lembro direito… escada… parece que me senti mal e cai da escada… caí e depois fui para meu quarto… minha cabeça dói…
– seu marido foi embora antes ou depois que você caiu?
– não sei…
– veja você desencarnou… não está mais lá…
– então estou morta e ele continua vivo?! E como vou falar com ele?
– agora você vai se tratar, depois encontrará meios e saberá como fazer para falar com ele…
– então vou me tratar e depois vou poder falar com ele…
Outra entidade chegou com uma dor no braço. Era só dor, não consegui pensar em mais nada, somente na dor. Fixada na dor, no braço…
– mentaliza uma flor branca… pode ser um lírio branco… preste atenção na flor… sinta o cheiro, o perfume, o aroma… assim você vai conseguir mudar sua vibração… preste atenção na beleza da flor…
– já estou me sentindo melhor… a dor está passando…
Uma entidade masculina vive na cozinha atormentando, fomentando a discórdia da família. Quando percebeu que a médium era mulher, passou a pensar e enviar imagens pornográficas, coisas muito feias, para desestabilizar a médium… O sujeito sabe muito bem o que está fazendo para perturbar.
Num sofá, ela está deitada, amorfa, imóvel, sem energia, vendo TV.
– sou uma velha, não tenho forças… não consigo me mexer… sou velha…
– você já foi jovem… você se lembra quando era jovem?
– não lembro… sou velhinha… não tenho forças… não quero me mexer…
Foi colocada para dormir e retirada do sofá… A pessoa que mora nesta casa, senta neste sofá e está do mesmo jeito…
Este caso é doloroso, desde muito tempo. A jovem está puxando uma corda, grossa, para cansar, sentir dor, provocar o cansaço e a dor… Não tem nem forma definida, aparece como uma massa cinza, desforme…não sabe nem onde está… está sendo chamada, despertada…
– estou vendo um menino
– você o conhece?
– é o filho da vizinha… vizinha!… agora me lembro… estou lembrando de tudo!…
– você se lembra o que aconteceu com você?
– era uma garota… um homem me agarrou e estuprou… me deu uma tijolada na cabeça…
– e o que aconteceu depois?
– fui morta e escravizada… perdi minha identidade…
– deve ter uma razão para isto ter acontecido…
– agora me lembro… fui um vendedor de meninas, fiz com elas o que fizeram comigo…
– fique tranquila, você vai ser encaminhada para um bom lugar e será tratada…
Foi feito uma atendimento muito especial. O atendido carrega dentro de si uma dificuldade de se libertar do passado, de um ego que já existiu e não existe mais. É passado e está impedindo viver o presente. Um médium atendendo o outro médium enquanto que outros três companheiro aplicavam passes e muita energia. Outro médium aplicava luz ROSA. Processo longo para fechar o passado, as lembranças deste passado… Abrir, iluminar a existência atual… viver o agora…
– meu filho, você tem que fechar este seu passado… aí está tudo escuro… não serve mais para você… tem que vir para o agora, para sua vida, para sua família… tranque esta porta… feche a porta… tranque e dê a chave para esta moça que está aqui ( dialogadora, que não interferia no diálogo dos dois médiuns).
– ele trancou a porta e deu a chave para a dialogadora
– ela sabe o que fazer com esta chave…
– a dialogadora, segura a chave com as duas mãos, com muito cuidado, oferece ao alto, sopra… e a chave se desfaz…vira uma poeira caindo no chão…
– agora você vai viver sua vida… quando aparecer pensamentos tristes, ruins, lembre da beleza, da natureza, vá até a rua, dê uma volta, agrade um cachorrinho, abrace sua filhinha… mude sempre os pensamentos ruins… vigie… cuide… viva o agora…que Jesus o abençoe…
No encerramento uma das médiuns começa a chorar copiosamente. A entidade está com muita raiva e revolta… desesperada…
– ela roubou meu marido!… ela casou com meu marido!… ele é meu… vou acabar com ela!
– agora ele está encarnado e não pode casar com você …
– ele não pode casar com ela, é meu, ela me tomou… ele é meu… é meu… ela me tomou… ele não pode ficar com ela…
Chora copiosamente, não aceita ficar sem ele… Depois de muita conversa, começa a ouvir e prestar atenção…
– se você continua chorando e desesperada com está, vai ficar feia… quando ele voltar a encontrar você, não vai querer uma pessoa feia, triste… vai passar por você e nem vai reconhecer… esta sua revolta está te deixando muito feia…
– estou feia?
– se continuar revoltada, chorando, vai ficar irreconhecível… se você o ama, deixe ele ser feliz… quem ama quer o bem do amado… você tem que deixar ele livre nesta vida de encarnado… você agora não está com ele, mas poderá no futuro encontrar com ele numa situação melhor…
A médium conversa com ela em pensamento e diz que ele no futuro poderá ficar com ela, que não haverá intromissão…
Ela aceita se preparar para o futuro e ficar mais interessante, mais alegre, mais atrativa… chora de soluçar…
A médium encarnada contou depois, que dentro dela começou a despertar desconfiança do marido. Uma revolta. Sensação de pulga atrás da orelha. Dizia para si mesma: – se confirmar que ele tem outra, separo agora, separo já… quando ela chegou no CISCOS, estava quieta, sentada, silenciosa, em oração, pedindo ajuda aos Céus…
Para finalizar o trabalho da noite , o amigo do alto nos disse:
Boa noite
Trabalharam bem esta noite. Parabéns para todos vocês pelo esforço. Obrigado por virem aqui; deixarem seus próprios problemas e vir para ajudar um irmão.
Às vezes é difícil manter esta Fé. Os trabalhos foram bem realizados, situações difíceis foram concluídas, outras tiveram andamento…
Continuem todos vocês com esta luta diária.
Que Jesus esteja sempre com todos vocês!