Grupo de Estudo e desenvolvimento da mediunidade e do trabalhador mediúnico
Terça feira é dia de ser; os outros dias é de fazer
No estudo desta noite, puxaram nossas orelhas amorosamente. Não dá nem para disfarçar.
Começamos nosso estudo com o capítulo 27 do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 21. ““O homem sofre sempre a consequência das suas faltas; não há uma única infração à lei de Deus, que não tenha a sua punição. A severidade do castigo é proporcional à gravidade da falta. A duração do castigo, para qualquer falta, é indeterminada, pois fica subordinada ao arrependimento do culpado e ao seu retorno ao bem; assim, a pena dura tanto quanto a obstinação no mal; seria perpétua, se a obstinação o fosse; é de curta duração, se o arrependimento vir logo”.
Conversando sobre perseguições e vinganças de obsessor e obsidiado, temos que entender que a dor permanece enquanto não ocorre uma mudança naquele que sofre. Nem sempre aquele que aparentemente é a vítima, de fato o é de verdade. Muitas vezes é o algoz de ontem que deixou seu algoz de hoje tresloucado de dor e revolta. Como exemplo sugerimos a leitura do livro OBSESSÃO E CURA de Inácio Ferreira. Aquele que parece um algoz terrível, na verdade é vítima de sua própria dor e o outro que aparentemente está sendo agredido, não se movimenta um milímetro para se tornar uma pessoa melhor, do que fora no passado. Livro imperdível para quem quer aprender a trabalhar com coração no atendimento espiritual.
O ensinamento deste livro, surpreendeu aqueles que estavam disposto a aprender. Reflexões pessoais, sobre doenças crônicas, mudança de mentalidade, desejo expresso de mudança, disfarces para quem quer continuar a fazer do mesmo jeito que já faz. Alguns ficaram cismarentos.
Começamos nosso exercício mediúnico, nos acomodando muito bem nas cadeiras, prestando atenção no ar que entra pelo nariz. Isto facilita o desligamento do mundo exterior. Ficamos um bom tempo em silêncio. Só entrando na paz interior. Nos ligamos aos espíritos estudantes, formando uma roda muito grande. Continuamos a vibrar suavemente e emitir magnetismo para dentro da roda.
Uma estudante muito graciosa veio conversar conosco. O nome dela é Amanda, tem 19 anos e está desde os 13 fazendo parte do Clube Aurora Azul. Este é o último ano dela neste grupo. O aprendizado vai dos 13 aos 19 anos, depois, seguem para novas experiências. É uma linda moça com cabelos longos, amarrados e caindo de lado, inteligente, viva, esperta. Estava um pouco com vergonha de conversar conosco. Explicou que não é comum para o grupo conversar com os encarnados, da maneira que conversamos. Este grupo não tem adultos. Somente os orientadores têm mais idade do que o grupo. Enquanto conversava conosco, uma luz violeta envolvia a todos.
“ Vocês ainda tem muito que estudar, aprender e trabalhar. Estão no mesmo estágio daqueles que tem 13 anos no Aurora Azul. Quem faz parte do nosso grupo não vai reencarnar agora. Vai poder fazer todo o curso até os 19 anos. É um trabalho novo, igual copo cheio e copo vazio. Vão ter que aprender a desconstruir, igual conversaram antes. Tem que descontruir, desmontar para aprender o novo. Para construir, temos que colocar tijolo, por tijolo, linear. Para a desconstrução não é assim que faz. Tem que derrubar tudo, até ficar vazio. Derrubar a cristalização dos pensamentos.”
Continuamos concentrados, com cuidado para não abrir brechas na roda. Alguns médiuns viram a mesma coisa: o terreno do círculo era úmido, com lama, e estavam tirando esta lama, cavando, muito, muito. Tiraram duas naves que estavam enterradas, bem achatadas debaixo da terra. Uma das médiuns desenhou estas naves. Conforme elas foram tiradas, saíram muita gente de dentro delas.
Tinha muita gente sentada em redor, a roda já tinha 1 km. Era noite, estava escuro, soturno. No centro desta roda sai uma pirâmide. Ela brilha. De cada lado desta pirâmide tem uma porta e de lá de dentro, por estas portas, saem servidores reais egípcios entregando um papiro para cada pessoa da roda, para que possamos entender a História e a nossa história pessoal.
Aqui cabe uma observação importante: antes de começar a aula, estávamos conversando sobre os atendimentos espirituais pessoais de cada trabalhador da Casa, que realizamos nas quintas feiras. Observamos que o primeiro atendimento programado da pessoa, os espíritos que são trazidos, estão mais perto do nosso tempo. Com o passar dos trabalhos, e a repetição do atendimento programado, vamos caminhando no tempo, cada vez mais distante. Já passamos pelo Coliseu, guerras de centuriões, e chegamos até os egípcios. Vamos resgatando o passado de dor, o nosso passado, que ainda vibra no planeta Terra.
De um salto estamos vendo a Amazônia do alto. A visão aérea se concentrou no meio da Amazônia. Acontece um mergulho, que vai muito fundo, muito, muito fundo, fundo, foi, foi… Vão resgatando e trazendo muita gente de lá, e acomodando no Ciscos. Uma nave muito brilhante pousada, dela saíram muitas pessoinhas. Um mentor, de voz enérgica vem conversar.
“Muita gente chegando, quarta, quinta e terça para atender. Quarta, quinta e terça, quarta, quinta e terça. Vai ter trabalho para muito tempo. Muita gente para ser tratada. Vocês precisam parar com este preconceito com quem trabalha para tirar estes espíritos lá do fundo, parar com preconceito! Parar com preconceito em relação ao pessoal que trabalha com a luz lá embaixo!
– Aqui ainda tem preconceito? Nós já não resolvemos isto?
Ainda tem gente que tem preconceito, não entende este trabalho lá no fundo. Não podem esquecer do assunto da forma pensamento. Tem que voltar para estudar”
Ao mesmo tempo, soldados com elmos na cabeça traziam muita gente para ser atendidas.
Começamos a nos preparar para encerrar. No círculo continuávamos e emitir magnetismo. Fomos nos despojando de uma capa das nossas cristalizações. Imaginamos como tivéssemos a capa de um besouro, dura, preta e a quebramos, espatifando no chão. Imaginamos estar com uma roupa velha, suja e fomos deixando esta roupa cair no chão, igual uma borboleta deixa seu casulo, a cobra deixa sua casca, o lagarto deixa sua pele. O círculo começou a girar, devagar e depois mais forte, para tudo aquilo que caiu no chão ficasse para trás, voasse para algum lugar, estávamos sendo limpos de nós mesmos.
Já estávamos começando o encerramento, voltando para nossas cadeiras. Um homem com muita luz se colocou no centro da mesa. Jogava uma luz muito delicada no peito de cada um e retirava palavras de dentro dos nossos corações: ódio, rancor, inveja, vingança, egoísmo… as palavras iam caindo dentro de um redemoinho. Quando falamos sobre o preconceito, este ser de luz, recomeçou a roda, a enviar as boas vibrações para os corações de cada um enquanto retirava a palavra preconceito e a jogava no redemoinho.
Mensagem psicografada
Se atentem a tudo de informação em torno das FORMAS PENSAMENTOS. Procurem por mais conteúdo e estudem. Isso é muito importante. Leiam, ou releiam os históricos dos encontros envolvendo este assunto.
E lembrem, pensamento é matéria. O mundo ainda carece de conhecimento neste âmbito, portanto busquem aproveitar situações que permitam adquirir esses conhecimentos e discussões que enriquecem o aprendizado.
Prestem mais atenção aos vossos pensamentos. É por meio deles que irmãos mal intencionados vos influenciam negativamente, por meio de brechas abertas.
Se atentem a isso.
Grande abraço.