MEDIUNIDADE NO MOMENTO DA MORTE

Grupo Espírita CISCOS

3ª feira 29 de março de 2022, 19:30hs

EXPANSÃO MEDIÚNICA grupo Maria de Nazaré

Hoje a Casa dos CISCOS estava cheia, de encarnados e espíritos amigos. Isso é muito bom, porque quanto mais médiuns, mais energias boas para doarmos.

Desde a abertura trabalhamos para expandir individualmente as boas energias. O grupo está sempre buscando ser melhor, mas é mais importantes que os indivíduos que compõem o CISCOS se tornem mais fortes e melhores, que ampliem sua mediunidade.

O tema de estudo exige muita reflexão individual, morte não se divide, não empresta, não dá. É nossa e acabou!

MEDIUNIDADE NO MOMENTO DA MORTE

Livro NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE, André Luiz e Chico Xavier

“Dona Elisa piorara. Encontramo-la agitada, a desligar-se do corpo físico.”  Era uma senhora de idade, com muitas experiências nas costas.

Aqui vai uma pergunta: qual uma das razões de pessoas morrerem cedo, crianças, jovens, adultos na flor da idade?

Muitas vezes, o espírito está tão comprometido com os erros do passado, relações conflituosas, ódios, vinganças, maldades, que precisa  BENÇÃO DO ESQUECIMENTO.

Ao reencarnar, tem o oportunidade de “esquecer” seu passado. Pode nascer numa boa família, como boas relações de amor e amizade. É uma experiência diferente do que estava acostumado até muito pouco tempo  atrás.

Morrendo jovem, carregará estas novas experiências, e poderá “esquecer” por algum tempo seu passado tenebroso. Isto lhe dará tempo e oportunidade de criar novas boas experiências. É o que Chico sempre dizia: “Não podemos modificar nosso passado, mas podemos criar um novo futuro”.

“Dona Elisa via-se presa de estranha perturbação mental. Superexcitada, aflita, declarava-se perseguida por um homem que se propunha abatê-la a tiros, clamava pelo filho desde muito na vida espiritual e dizia ver serpentes e aranhas ao pé do leito.

Elevando o tom de voz, gritou com lamentosa inflexão: – Ai! as serpentes !… as serpentes!… Ameaçam-me da porta… Que será de mim? Escondia o rosto nas mãos descarnadas e debalde tentava erguer o corpo, movimentando a cabeça trêmula.”

Quando estudamos o livro OBREIROS DA VIDA ETERNA, tem um homem no leito de morte, que também só vê monstros ao seu redor. Grita tanto que os médicos e enfermeiros se sentem incomodados.

“– Sinto que o nosso Olímpio está conosco… Meu filho desceu do Céu e veio buscar-me… Não tenho dúvida… é meu filho, sim… meu filho…

A carinhosa enfermeira (a filha que estava zelando por ela) acreditou no que ouvia, compreendendo, porém, que a presença do irmão não seria de desejar…” O irmão era uma pessoa que morreu bêbado, assassinado em alguma briga de bar.

“… e convidou a genitora ao serviço da prece. Não seria melhor que se unissem ambas em prece, pedindo o socorro celestial?

Observamos a comunhão entre o filho desencarnado e a pobre mãe a desencarnar.  Olímpio, o rapaz assassinado noutro tempo, jungia-se a ela, à maneira de planta parasitária asfixiando um arbusto raquítico.

– Nossa amiga em sua doce afetividade, supõe no filho um gênio guardião, quando a realidade é que o infeliz se deixou dominar, mesmo depois de perder o veículo carnal, pelo vício da embriaguez.

Desligado da carne e já intensamente minado pelo “delirium tremens”, não teve forças para mentalizar a recuperação que lhe é imprescindível e prosseguiu em companhia daqueles que lhe pudessem facultar o prolongamento dos excessos em que se compraz..”

É preciso ter discernimento e análise em relação as pessoas que vivem ao nosso redor e também as desencarnadas. Ninguém melhora repentinamente depois da morte. Caráter é conquista ao longo das experiências milenares de cada ser…

“Em se libertando gradualmente do vaso físico, nossa irmã transfere o campo emotivo, do círculo da carne para a esfera do Espírito, passando compulsoriamente a sofrer ó influxo pernicioso da entidade QUE ELA PRÓPRIA TROUXE PARA JUNTO DE SI, USANDO A VONTADE E O PENSAMENTO.

Enfraquecida qual se encontra, a enferma se submete facilmente ao domínio do rapaz, atraindo o filho, num estado de passividade profunda, que lhe sobrevém por motivo de natural desgaste nervoso e SEM EXPERIÊNCIA QUE LHE OUTORGUE DISCERNIMENTO E DEFESA, assimila-lhe, de modo espontâneo, as correntes mentais, retratando-lhe a desarmonia interior.

Recebeu aquilo que procurou ardentemente. – Muita vez, pedimos o que não conhecemos, recolhendo o que não desejamos.”

Terminado o estudo, passamos ao DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO, hoje atendendo especificamente duas companheiras que estavam precisando de socorro espiritual. Foi maravilhoso!

Quantos espíritos atendidos!

Para um dos atendimentos foi solicitado a presença dos trabalhadores das matas. Era preciso habilidade e energia para retirar e socorrer alguns espíritos que estavam acoplados na aura de uma pessoa atendida. É lindo ver estes espíritos sendo libertos da situação de aprisionamento…

Bem diz o ditado: “uma mão lava a outra, e as duas lavam o rosto”.

Ou, “ajuda-te, que o Céu te ajudará”

Outro caso interessante, era de um espírito que morreu pisoteado. Não ficou claro a situação que praticamente o esmagou no chão. Ele só queria espalhar a dor que estava sentindo. No raciocínio dele, “se me causaram dor, vou causar também”.

Muita coisa aconteceu… Enquanto isso, nosso médium psicógrafo da continuidade no recebimento da história que estava sendo narrada a cada semana até as férias do final do ano 2021.

“Irmãos!

Disse Isabella, olhando fixamente nos olhos de cada um de nós.

– Após finalizarmos nosso humilde atendimento neste Hospital de amparo aos sofredores, teremos agora a oportunidade de concluirmos nossos trabalhos no Recinto de Oração, que consiste num lugar exclusivamente preparado e reservado dentro deste Hospital.

– Acompanhem-me, por favor, pois já recebi ordens para entrarmos.

Eu, Ricardo, em meus pensamentos, sentia que algo de extraordinário iria acontecer.

Entramos e logo me vi possuído por energias superiores que pareciam me sugar para dentro do lugar, cada vez mais. A atração era irresistível.

Uma assembléia simples de espíritos nos olhavam.

Uma mulher na assembleia se manifestou: – que se feche a porta desta sala.

Extraordinariamente a porta se fechou sozinha. Um senhor da assembleia agora manifestou com extrema simplicidade.

Pai!

Criador da Vida

Produtor de Amor Eterno

Nós humildes trabalhadores aqui presentes, neste lugar em que almas aflitas no mundo de seus próprios pecados, clamam por libertação para sair da fogueira em que entraram, conduzimos com sucesso e vitória o despertar milenar da mente de muitos filhos Teus.

Neste momento, de vitória interior para cada um de nós, sentimos irresistivelmente a presença da Tua Energia nos visitar e nos envolver.

Recebemos, neste momento Senhor, a produção energética do Teu Amor, vinda da usina do Teu pensamento, que ordena que os mortos acordem, que os cegos enxerguem, que os surdos ouçam, que os aleijados caminhem e que todos nós aqui juntos, ainda pobres e miseráveis, nos tornemos ricos de amor, bondade e misericórdia.

Somos, cada um aqui Senhor, uma usina produtora incansável de energias.

Nos dispomos aqui a receber a Tua ajuda, para que cada usina aqui presente passe a produzir cada vez mais e mais, somente energias salutares de amor e bondade.

Que assim seja!”

Eu, Ricardo, achava que esse nobre senhor havia iniciado uma conversa conosco e de repente me vi mergulhado numa esplêndida oração!

Terminada a prece, o senhor continuou:

– Irmãos, vamos apresentar para vocês agora a conclusão de nossos trabalhos com a oração.

Vi uma imensa tela se formar na parede da enorme sala com o simples olhar daquele senhor.

Inúmeros acontecimentos se passavam no Hospital, enquanto a oração estava sendo feita. Era surpreendente, pois de fato os mortos acordavam de um longo sono. Mentes desajustadas passaram a apresentar algum sinal de melhora.

Os encarnados na sua grande maioria, não conseguem perceber os efeitos da oração. Até porque seus corações e suas mentes estão mais presos na matéria e nas preocupações da vida do que de Deus.

Mas aqui, dentre os que estavam nesta sala, por não haver mais preocupação cotidianas da matéria, os efeitos que eram sentidos por nós, em nós com novos corpos, em novas mentes, em novas emoções, em novos sentimentos eram enormes.

Eram enormes os efeitos da oração que sentíamos em nós.”

Para finalizar e recuperar nossas energias, fizemos uma confraternização com nossos amigos pessoais, com nossa patota pessoal, com nossa turma individual. Precisamos fazer muito isso.

Temos que nos familiarizar  cada vez mais com nossos amigos e parceiros de trabalho espiritual.  Muitas vezes, durante o sono da noite, eles vem até nós, nos buscar para alguma atividade, palestra, trabalho ou doação. Se não os conhecemos, damos pra trás, recusamos acompanha-los. É por isso que precisamos estreitar nossas amizade com o grupo que mais se afiniza conosco. 

Primeiro fizemos uma grande festa entre nós, em cada grupo independente do outro. Soltamos energias de alegria e camaradagem. Depois os espíritos em cada grupo deram as mãos, e cada um de nós trabalhadores encarnados do CISCOS, ficou no centro com os braços para o alto, capitando energias. Bem captado, jogamos essas energias no nosso coronário.

Ao mesmo tempo, fazíamos uma estrepolia mental, uma esperteza. Com o máximo e velocidade, fomos até nossa casa, recolher as coisas ruins que lá estavam e jogar no centro da sala. Quase um click. Depois no local de trabalho. Voltamos a fazer em casa. Repetimos no trabalho. Velocidade máxima!

Aumentamos a nossa qualidade energética e sopramos no meio da sala para limpar a sujeira que trouxemos. Sopramos, livremente, sem comando, até sentir que tudo estava limpo e sob controle dos trabalhadores da Casa.

Alguns espíritos amigos conversaram conosco, reforçando o entusiasmo pelo trabalho realizado. Quantos espíritos ajudados! Como poderiam ser ajudados sem um trabalho como este?!  Mesmo com dor, angustia ou preocupação de encarnado, estes espíritos puderam se trazidos e serem ajudados.

Muita Paz para todos!

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