Você quer?

Todos os nossos trabalhos de socorro espiritual nesta semana forma pesados, difíceis exigindo dos dois lados, do Plano Espiritual e do nosso de encarnados, muita atenção e cuidados.

 

Espíritos empedernidos, com plena consciência do que estão fazendo, e relutando e aceitar ajuda para sair do inferno que criaram para si mesmos. Muitos sabem que estão se destruindo, metamorforseando, acreditando que não terão que reencarnar carregando suas próprias mutilações.

 

No livro que estamos estudando, INFINITAS MORADAS de Inácio Ferreira e Carlos Bacelli , fica muito destacado a dificuldade que o Plano Espiritual tem para poder trabalhar e socorrer os espíritos necessitados e também os encarnados necessitados. Um dos problemas básicos é a falta de compromisso dos encarnados para com o trabalho. A grande maioria dos trabalhadores nas casas espíritas, vão quando querem, dentro do seu conforto.

 

Como está explicado nesta obra, o Plano Espiritual faz um planejamento de atendimento, de socorro, de orientação muito grande, mas sua aplicação se restringe à capacidade e ao interesse dos encarnados participarem deste projeto. Num trabalho de socorro espiritual os escarnados entram com o local de encontro e com a vontade de trabalhar. O restante é decidido e conduzido pelo Plano Maior. Os primeiros a serem socorridos são os médiuns trabalhadores, quando comparecem nos trabalhos.

 

Hoje tivemos um lindo exemplo deste amparo e socorro. Uma das nossas companheiras chegou quase arrasada. Desconfiando de si mesma, de sua capacidade de trabalhar e colaborar, vontade de chorar, angustia, quase desespero. Interessante é a pressão para a dúvida de si mesmo… Depois do atendimento, o alívio…

 

Durante os atendimento, o espírito que estava ao seu lado foi trazido para conversar. Situação quase inacreditável. Ele cristalizou dentro do choro, lágrimas, desespero e sofrimento atroz. Sabe que morreu, que não está mais na situação que viveu, mas não conseguia arredar pé do sofrimento. Só sabia sofrer e chorar desesperado… Não queria ouvir, para ele conversar era uma agressão… Não parava de chorar e apertar os olhos, mantendo-os fechados…

você sabe que morreu, que as coisas mudaram, que aquela situação que o fazia sofre não existe mais…

– mas não consigo parar de chorar…

– você está sendo mal tratado?

– não, mas não sei fazer mais nada a não ser chorar, me sinto desesperado, muito sofrimento…

– o que você fazia antes?

– não sei, não me lembro, só sei chorar…

– o que você sabe fazer?

– não sei fazer nada, não consigo parar de chorar…

– você sabe lidar com uma vassoura? Varrer?

– porque me pergunta isto?… é até engraçado… não sei se sei varrer… não consigo parar de chorar…

– você é muito preguiçoso mesmo!

– não sou preguiçoso, não consigo parar de chorar…

– você não sabe fazer nada, não quer fazer nada, só quer chorar porque tem preguiça de fazer qualquer coisa

– não sou preguiçoso…

– então aprenda a fazer alguma coisa para ajudar os outros…

– não sei fazer nada, só sei chorar…

Enquanto isto, estava recebendo um tratamento de cromoterapia, com luzes no coronário, frontal e bulbo…

pare de chorar e abra os olhos, veja onde está para ver o que pode fazer

– não consigo abrir os olhos…

– então seu caso piorou porque você vai ter que reencarnar cego

– cego! Não quero nascer cego!

– se você não consegue enxergar, ficou cego e vai reencarnar cego…

– não consigo abrir os olhos, não vejo nada…

– pare de chorar e abra os olhos, estamos fazendo um tratamento em você para ajudar a abrir os olhos…

– não consigo enxergar, não consigo abrir os olhos…

– não disse que você tem preguiça?… se abrir os olhos vai ter que aprender a fazer alguma coisa e você não quer…

– não vejo nada (apalpando o espaço)…

abra os olhos que você consegue ver…

– não consigo…

– veja que tem alguém aqui que vai orientá-lo para você se recuperar e aprender a fazer alguma coisa para si e para os outros

– não vejo nada… estou começando a ver o chão… grama… pés… vai subindo… ela está de uniforme branco…

– é uma trabalhadora daqui, os trabalhadores vestem uniforme… ela vai te ajudar a aprender a trabalhar também…

– está me chamando… vou ter que ir com ela

 

Outro atendimento de socorro a trabalhadora do grupo também foi interessante. Ela está fazendo estágio em um grande colégio. Tendo ficado por apenas dez minutos dentro de uma sala de aula da 6ª série, sentiu dor de cabeça. A sala é uma verdadeira balburdia. Ninguém se entende dentro daquela sala. Os alunos brigam entre si, os professores não conseguem dar aula…

– tem alguém aqui que está transmitindo dor de cabeça… ele não quer vir, mas me influencia com a dor de cabeça…

– vim aqui porque ele me trouxe… estava junto com ela e vim para cá…

– que bom que você veio, assim vamos tratar sua dor de cabeça e você vai ficar mais aliviado

– não adianta tratar só de mim… aquela sala está lotada… vai continuar igual

– então você nos ajuda a trazer todos para cá…

– tem muita gente… tem aqueles grandões, nem sei porque estão lá… tem alunos também ajudando a fazer a farra… não sei se vocês conseguem trazer todos…

– a maioria veio e está aqui… vamos encaminhá-los e tratar de você…

 

É assim que o trabalho acontece nas quintas-feiras. Um dos trabalhadores é o atendido programado, mas nada impede que os outros companheiros sejam também socorridos.

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo, foi aberto no capítulo 11, item 11 O EGOISMO. Um tema repetido na semana… Ficamos refletindo sobre o egoísmo

– não olhar para o outro

– apontar os defeitos dos outros e não ver os de si mesmo

– necessidade de coragem para enfrentar os próprios defeitos

– corrigir o outro é fácil e gostoso

– como diz a mensagem para a ascensão do Planeta, é preciso corrigir o egoísmo e esta é missão do Espiritismo

– corrigir a si mesmo, formar uma unidade de força para reagir e atuar sobre o Planeta.

 

Boa noite meus amigos

 

Com muito gosto estamos aqui novamente para participar junto com vocês neste trabalho. Pedimos que mantenham a vibração em alto padrão. Confiem no trabalho e confiem em cada um do grupo. Não estamos aqui por acaso.

Que cada um participe da melhor maneira possível.

Que Jesus nos ilumine e ilumine este trabalho.

Que assim seja!

 

O primeiro atendimento era de um espírito instalado na casa do atendido

– estou com ele há muito tempo… quando ele mudou para lá me levou junto… estamos sempre juntos

– que bom que vocês tem esta amizade, assim você está sempre protegido por ele e tem onde ficar…

– nós não somos amigos!…

– são sim, vocês não se desgrudam… você tem onde morar, na casa dele… hoje está chovendo, se você não estivesse na casa dele estaria lá fora tomando chuva…

– se eu não estivesse com ele arrumaria outro para encostar…

– acho que não é bem assim, há muito tempo você está com ele, e não conseguiu outro lugar… ele está te protegendo… mas agora você não poderá voltar para lá…

– não sou só eu, tem muitos que moram lá também!

– já trouxemos todos, estão aqui…  e estamos convidando todos para ficarem por aqui, estarão protegidos

– eles não querem ficar aqui, nó queremos voltar para lá…

– você não quer ficar, então estou conversando com eles, você vai ter que se arrimar em outro lugar…

– todos vocês estão convidados a ficarem por aqui… serão bem tratados… vamos começar com uma boa refeição, acompanhem os instrutores até o refeitório para se alimentarem…

– eles já foram… vou voltar para lá

– agora não dá mais… colocaram nas portas um anel de segurança com muita luz brilhando. Quem invadir sem autorização leva choque…

– é… não dá para entrar… mas eu fico esperando… uma hora dá uma fresta…

– desta vez não vai adiantar esperar… acho que você vai ter que ir ficar na rua, lá na chuva…

– é… então vou ter que ficar aqui…

– veja que está aqui para orientar você

– ela!?… ela era de lá, vivia com a gente e depois sumiu… está aqui?!

– agora ela trabalha aqui

– trabalha aqui?! Como isso é possível, ela vivia lá com a gente?

– ela veio antes, gostou daqui e agora é uma trabalhadora, ajuda as pessoas aqui

– ajuda as pessoas?… ela está dizendo que vai me mostrar… vou com ela

 

Outro espírito estava num grande aperto. Foi morar na casa do nosso assistido com o compromisso de faze o mal. Mudou de ideia e foi punido. Trancaram ele num baú que está no quarto do casal. Ficou lá, todo apertado e encolhido…

 

Um espírito jovem foi trazido para atendimento porque estava com muita raiva do professor e queria se vingar dele…

 

Esta história se apresentou separada, em médiuns diferentes, mas é um enredo só.

Um médico, meio bizarro, de mais de século atrás, com cartola e maleta de médico cheio de instrumentos de cirurgia…

Um espírito ferido, com um tiro na cabeça… o médico das antigas estava lá para tirar a bala..

Um crime talvez por engano.

Este rapaz baleado era jardineiro… Numa das casas que ele cuidava do jardim, o dono da casa era muito ciumento da mulher. O jardineiro estava abaixado cuidando das plantas no jardim. O marido raivoso atira na esposa, ou será que atirou no jardineiro?

A bala acertou na cabeça do jardineiro…

 

Uma senhora estava deitado no sofá, faz tanto tempo que nem sabe quem é, onde está, nem sabe que morreu… Com o tempo seu braço está definhando de tanto ficar deitada no sofá da casa dela…

 

Um adolescente estava em um dos quartos da casa. Não sabia o que estava fazendo lá. Percebia que ninguém falava com ele. Queria negar que morreu…

– você quer saber do que você morreu?

– não, não quero saber!… ainda não…

– veja quem está vindo aqui para te buscar…

– meu tio!… vou com ele

 

Foi atendido um espírito com muita dor em volta do olho. Na medida que era tratado foi ficando mais claro que perdeu o olho, tinha um buraco… com tratamento de cromoterapia e passes a dor foi diminuindo… ele apontava para o sofá

– tem gente debaixo do sofá…

– nos ajude a trazê-lo…

– ele não vem

A médium viu embaixo do sofá uma entidade esquelética, quase um esqueleto. Não aceitou ajuda… ficou debaixo do sofá…

 

Estas são as bençãos que o trabalhador espírita recebe dos amigos do Plano Espiritual. Nem todos querem…

 

 

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