Grupo Espírita CISCOS, terça-feira, 29 de junho de 2021, grupo Maria de Nazaré EXPANSÃO MEDIÚNICA
Hoje trabalhamos na limpeza vibratória da cidade de São Paulo, a cidade de Paulo de Tarso, que Jesus perguntou “Saulo, Saulo, porque me persegues?”
O Evangelho Segundo o Espiritismo foi aberto no capítulo 18, item 3, A Porta Estreita.
“Porfiai por entrar pela porta estreita, que leva para a vida … E virão do oriente e do ocidente, e do setentrião e do meio-dia, muitos que se assentarão à mesa do Reino de Deus. Com a anterioridade da alma e a pluralidade dos mundos, o horizonte se alarga, o presente e o futuro se mostram solidários com o passado, e somente assim podemos compreender toda a profundidade, toda a verdade e toda a sabedoria das máximas do Cristo.”
Enquanto a HUMANIDADE mantiver no seu DNA espiritual, intelectual e emocional, a ideia de que o CRISTO está muito longe, que precisa ser alcançado pelo sacrifício, a porta ficará cada vez mais desanimadora. Até o século 19, para falar com Deus e com o Mestre Jesus, era preciso sempre um intermediário mais preparado que nós. Seja o antigo sacerdote, o padre, o pastor, a mãe de santo, o Dalai Lama, sempre alguém no meio do caminho, e o Cristo lá em cima, bem longe…
“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Somente com o Espiritismo, as barreiras foram removidas e descobrimos que não existe distância entre nós e o Mestre Jesus. A Terra, em todas as suas esferas vibratórias pertence ao Mestre Jesus. “ Nenhuma ovelha do meu aprisco se perderá”.
Jesus sempre está disponível para todos que pedem. “O que queres? – Seja feita conforme tua vontade.” Preste bem atenção na história dos dez leprosos. Jesus estava caminhando e eles ao o verem vieram e pediram para serem limpos. “E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos.”
Jesus não selecionou, quem merecia. Ele atendeu quem pedia. Um se curou de corpo e alma, voltou, agradeceu e saiu a contar para todos os feitos do Mestre. Dedicou sua vida na divulgação dos milagres do Mestre. Os outros continuaram a ser o que sempre foram. Não se curaram por dentro, não curaram a própria alma. Naquela encarnação receberam as bênçãos do Mestre, mas não aproveitaram nada, continuaram como sempre foram. Provavelmente suas reencarnações seguintes, foram bem dolorosas.
A vibração de Jesus está, é. Nós é que não estamos Nele. “Vinde a Mim”.
Nossa vibração desta noite é para a cidade de São Paulo. Para as dimensões que cobrem, envolvem, inspiram, São Paulo. A cidade de Paulo de Tarso considerado como sendo o maior líder do Cristianismo. Patrono da maior cidade da América do Sul, da maior cidade da Pátria do Evangelho!
234. Existem, como foi dito, mundos que servem de estações ou de lugares de repouso aos Espíritos errantes?
— Sim, há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que eles podem habitar temporariamente, espécies de acampamentos, de lugares em que possam repousar de erraticidades muito longas, que são sempre um pouco penosas. São posições intermediárias entre os mundos, graduadas de acordo com a natureza dos Espíritos que podem atingi-los e que neles gozam de maior ou menor bem-estar.
Existe sobre as grandes aglomerações humanas, principalmente numa cidade como São Paulo, em que nós vivemos, uma região intermediária, que na verdade é uma subdimensão umbralina, opaco cinturão de vibrações que, praticamente, circunda também todo o planeta. A sensação para quem lá transita, ou vive, ou quer transpassa-lo, é a mesma de quem se encontra perdido numa selva em noite escura.
Este espaço vibratório é repleto de formas-pensamentos dos seres humanos em desatino. São criaturas alimentadas pelos seus criadores, homens e mulheres, que os mantém vivos no seus mundos íntimos. As ideias criam esses monstros, e estas formas-pensamentos, precisam para continuar existindo, que seus criadores as alimentem com as mesmas ideias terríveis.
Pensamentos consistentes e contínuos.
Antes de uma forma-pensamento ficar completa, ela começa como fios de uma teia de aranha. São os fios condutores das intenções de seus alimentadores encarnados. Entidades espirituais trevosas se alimentam destas emanações mentais dos encarnados. Só para entender como funciona: o espírito maledicente se nutre das ideias de maledicência… Os encarnados que vivem sem o amparo da prece, servem de repasto…
Estes fios escuros, que preenchem esta região umbralina ao redor, ou entranhada ou sobre a cidade de São Paulo, são pegajosos, fétidos e vivos!
Analise você a situação: onde existe maior concentração de pessoas invigilantes, pensamentos doentios, devaneios conscientes e inconscientes, que “viajam na maionese”, a atmosfera psíquica fica mais engrossada, mais compacta, mais densa, mantida pela lei de afinidade. Os encarnados atraem legiões de espíritos de vibrações semelhantes, o que aumenta a pressão sobre todos encarnados…
Nós aqui no CISCOS, somados a todos os núcleos de orações da cidade de São Paulo, somos os canais, os túneis, onde o socorro Divino pode chegar. Cada, igrejas, templos, tendas, lares dedicados á prece, grupos de oração, mentalizadores, meditação, pensamentos elevados, sinalizam para o Céu, que são ilhas magnéticas luminosas, portas, caminhos, para que os socorristas abnegados de Cristo, possam atender aos que sofrem e pedem socorro. Destes todos, é o LAR, o núcleo mais importante para gerar Luz.
Pensamento tem cheiro, peso, cor e som!. Com sua plasticidade, mudam a forma, conforme vão sendo alimentadas pelo pensamento Humano.
Nosso EXERCÍCIO DE EXPANSÃO MEDIÚNICA, mergulhava neste espaço vibratório. Fomos nos imaginando com a capacidade de levar luz para ajudar os tarefeiros a encontrar aqueles que podiam ser socorridos. Para que todos os trabalhadores do CISCOS se mantivessem em equilíbrio no trabalho desenvolvido, cada um foi fazendo uma prece com o objetivo de manter no mais alto nível a dedicação de todos. Um a um, os trabalhadores proferiram suas preces, elevando e iluminando com segurança a região trevosa.
Os túneis dos vários lugares socorristas estavam cada vez mais iluminados. Trabalhadores iam e vinham céleres, com padiolas, recolhendo o maior número de sofredores possível.
Fomos mentalizando todos os LARES da cidade de São Paulo Da periferia, favelas até o centro. Depois nos concentramos nos arredores das nossas casas, ruas avenidas, vizinhança…
– “Não pensem nem caminhem em direção aos hospitais! Este grupo não tem energia para este tipo de trabalho!” Neste momento uma das médiuns estava dobrando uma esquina quase chegando em um hospital. Brecou e fez a curva retornando o caminho…
São os pensamentos elevados das orações que amenizam a atmosfera psíquica da cidade. Cada prece, cada pedido a Deus, ao Mestre, a luz vai mesclando nas trevas, iluminando, abrindo clareiras, rompendo caminhos.
Para finalizar nos concentramos no nosso caderno de VIBRAÇÕES. É o nosso porta joia de luz e orações. Dos nossos pedidos de verdadeiros “milagres”. Além de mentalizar, pronunciamos o nomes de pessoas e companheiros queridos que neste instante estão precisando de nossas boas energias.
O trabalho acabou e ficamos um bom tempo quietos, pensativos, ainda na penumbra…Que oportunidade abençoada!
“E Paulo, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça?”