CONSTELAÇÃO FAMILIAR

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31 de maio de 2023

grupo de desobsessão Fabiano de Cristo

CONSTELAÇÃO FAMILIAR

Devido à intensidade dos fatos do trabalho desta quarta-feira, o relatório será dividido em capítulos. Nossa intenção é transcrever o mais literal possível acrescentando informações sobre CONSTELAÇÃO FAMILIAR

“  Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Amar ao próximo como a si mesmo; fazer aos outros como quereríamos que nos fizessem”, eis a expressão mais completa da caridade, porque ela resume todos os deveres para com o próximo. ESE capítulo 11 item 4

Conversamos muito sobre o que é Deus para nós. Como bem lembrou o companheiro “Eu e o Pai somos Um”. “Vós sois Deuses”. Então somos o Todo, a perfeição do Universo. Apenas ainda não sabemos como expressar esta nossa perfeição. Isto é o exercício da EVOLUÇÃO.

A respeito deste assunto recebemos esta MENSAGEM PSICOGRAFADA

“- Deus, palavra que como o irmão falou, já foi usada para causar muito mal a muitas pessoas, criando muitos laços de dor.

Quando essa palavra chegou na Terra, a intenção era simbolizar uma inteligência superior, aquela que criou a gente e que é responsável por manter a ordem que às vezes pode, para vocês, parecer não existir.

Essa palavra, hoje em dia, na Terra, não tem mais o significado que já teve.

Hoje ela pode ser entendida como aquela inteligência superior.

E não é um humano. É algo que vocês na Terra ainda não tem capacidade ou permissão para compreender, e na verdade, nem precisa.

O que importa é buscar viver os princípios que essa inteligência superior que que os habitantes da Terra vivam, como por exemplo, a compaixão, o perdão, a empatia.

E como fazer isso?

Desenvolvendo a habilidade de compreender o outro, por meio da escuta, de ouvir como é para o outro aquela situação.

Ter abertura e compreender.

O outro também é um ser humano como você, com seus medos, dores, decepções, vontades, desejos, preeferências…

OUÇA, OUÇA, OUÇA mais o outro. Com paciência, amor e compaixão.

Ouvir é só uma das habilidades para seguir os princípios que a inteligência superior quer que vocês sigam.

Mais habilidades serão apontadas nas próximas sessões.

Continuem vindo.

Fiquem em paz!”

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A MENSAGEM DE ABERTURA nos orientou para o trabalho desta noite

“- Mais uma vez estamos aqui, para tratar dos irmãozinhos com muito amor.

Estão aqui com seus familiares. Tem muitas relações familiares que precisam ser resolvidas, entendidas, consoladas.

Tratem muito bem os irmãos, com muito amor, como sempre fazem. Que Deus esteja com todos e podemos começar os trabalhos.”

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Todos os atendimentos desta noite, bem longos cada um, atendeu à famílias que de algum modo estavam em conflito desde muito tempo.

Além daqueles que conversamos diretamente, muitas outras famílias também foram trazidas, reunidas, esclarecidas. Provavelmente nossas famílias também estiveram reunidas nesta noite de reconciliação aqui no CISCOS.

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Antes de transcrever os diálogos, vamos dar uma noção do que é o conceito de CONSTELAÇÃO FAMILIAR. O criador deste conceito foi Bert Hellinger.

Se você costuma dar uma passada no Instagram, sempre vai se deparar com alguma afirmação dele publicada.

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“- Cada pessoa está comprometida com o destino do seu grupo familiar. Todo indivíduo está mais a serviço do seu sistema familiar, do que do seu querer. Temos pouquíssima liberdade dentro do nosso destino, ou seja concordar, ou discordar.

A negação do destino nos coloca em conflito (falta de sintonia) com ele, o que inviabiliza o caminho da cura e da felicidade. Só quem concorda com seu destino pode se reconciliar; por meio desse movimento é possível tomar do destino apenas aquilo que fortalece e, assim, curar, transformar o que o enfraquece. Quem discorda de seu próprio destino, sem se apropriar dele,  permanece pequeno e infeliz.”

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PERTENCER. Todos querem pertencer à sua família, ao passado dos seus, aos seus ancestrais. Aderimos a outros grupos, quando não sentimos que pertencemos ao nosso grupo de origem. Neste caso vivemos num eterno vazio, que nada consegue preencher, nenhuma filosofia nos consola, nenhum outro relacionamento nos completa.

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Existe algo bem mais sutil atuando, direcionando nosso modo de pensar e de agir. É nossa “boa consciência, nossa consciência tranquila’.

Quando atuamos, pensamos, acreditamos, agimos e reagimos segundo o sistema familiar a qual pertencemos. Somente repetindo as atitudes do grupo, defendendo os mesmos valores, é que nos sentimos pertencentes e seguros. Independe se é bom ou mal o que fazemos perante o conceito das outras pessoas, os conceitos externos ao nosso grupo de pertencimento.

É tão intenso e ao mesmo tempo tão entranhado, que fazemos o que for necessário para pertencer ao nosso ninho familiar. Podemos permanecer infelizes, pobres ou doentes. Não saímos de nossas doenças que se tornam crônicas, não prosperamos, não nos tornamos felizes para não macular a intimidade do nosso grupo familiar. Nos mantemos iguais à nossa família de origem, aos nossos antepassados agindo e mostrando “eu sou um de vocês, pertenço à minha família, sou leal ao que minha família acredita ser o certo, o possível, o realizável, o correto”.

Entende-se por FAMÍLIA todas os membros que sustentam e garantem a “consciência” do grupo familiar. Filhos, irmãos, meio-irmãos, irmãos natimortos, pais, irmãos dos pais, avós, irmãos dos avós se tiveram alguma destino relevante para a família, e bisavós.

Num dos atendimentos desta noite, vimos, constatamos que o grupo familiar, a consciência familiar, as crenças que determinam a continuidade da família, vão muito além dos bisavós. É mais arcaico, é mais histórico, é mais cultural.

Além desses parentes sanguíneos, pertencem ao grupo familiar todos os que de alguma forma interferiram na dinâmica e destino do grupo. Tanto para o bem quanto para o mal. Tudo que um estranho ao grupo causa no grupo, faz com que ele passe a estar vinculado a este grupo familiar. Um assassinato, muda destinos do grupo. Quem causa a agressão e a transformação no destino dos diretamente envolvidos, passa a pertencer ao grupo.

O mesmo se dá com aquele que de algum modo, faz alguma coisa que contraria a “consciência” do grupo e é excluído. O lugar dele permanece, se torna um vazio a ser preenchido, não importa quantas gerações pela frente, ou o quanto foi “esquecido”. Esta é uma das maiores incógnitas da descoberta da CONSTELAÇÃO FAMILIAR. O excluído precisa ser resgatado.

Todos estes personagens fazem parte de um destino comum.

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É muito raro uma pessoa relacionar suas doenças físicas, psíquicas, emocionais, comportamentais com sua família  e com a influência da “boa consciência” no processo. Não aceita nenhuma ideia que seja diferente da “boa consciência familiar”.

Até para procurar ajuda, auxílio, o que dá as ordens é a “BOA CONSCIÊNCIA FAMILIAR” .

Se a família segue piamente uma religião, uma crença, a saúde ou a doença tem que se submeter á “boa consciência”. Exemplo: se uma criança precisa de uma transfusão de sangue para se salvar e é filha de uma testemunha de Jeová, corre o risco de morrer sem ser medicada.

Outro exemplo: uma pessoa está com uma perturbação espiritual. Se a família segue uma religião que proíbe o contato com os espíritos, não poderá fazer um tratamento de desobsessão. Para garantir a “boa consciência” a família prefere que seu familiar permaneça doente. Desta maneira, é ele que está doente, e não a “boa  consciência” que está.

O familiar que ousa se revoltar contra a “boa consciência” acaba sendo excluído, ou prefere se auto excluir.

A “boa consciência familiar” fica doente, falta um dos seus membros, não importa há quanto tempo isto aconteceu. Está doente. A família estava doente ontem, a família está doente hoje.

Continua…

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