Grupo de Atendimento Programado e Estudos de Desobsessão Inácio Ferreira
Antecedido pelo grupo de estudo do livro Egos em Conflito de Inácio Ferreira
Terça feira é dia de ser (treinamento e expansão mediúnica); os outros dias é de fazer (atendimento espiritual)
Mais uma semana de muito aprendizado e alegria. Isto mesmo, o ambiente está muito alegre, contagiante. Começou na terça-feira. Na semana anterior, um dos espíritos atendidos, reclamou que nosso jardim estava meio capenga, meio abandonado, precisando de mais cuidado. Um belo puxão de orelha.
O ESE capítulo 5, item 18, Bem e Mal Sofrer, é um verdadeiro desafio à lógica humana. Um recado que vale à pena esmiuçar com perspicácia e auto preservação. Todos os que estão neste mundo sofrem; mas poucos sofrem bem. Podemos perceber que esta é uma verdadeira senha. O que chamamos de sofrimento, atrito, mazelas, dificuldades, crises, não normais na evolução humana. Não existe nenhuma maneira de se ver livre das intempéries da vida. Você pode driblar de um jeito ou de outro, mas não escapa. O que muda é a capacidade que cada um de nós humanos, temos para aprender alguma coisa e passar para o aprendizado seguinte, isto é o que chamamos de evolução. A cada um segundo suas obras, segundo sua inteligência, seu entendimento, sua habilidade de lidar com as dificuldades, como sua capacidade de se relacionar com o próximo.
Esta mensagem continua desafiadora: O desencorajamento é uma falta: Deus vos recusa consolações porque vos falta coragem; maior será a recompensa quanto a aflição não seja penosa. Como uma aflição pode não ser penosa? Aqui podemos entender que quem tem coragem verdadeira recebe ajuda de Deus e esta ajuda, faz a aflição não ser penosa. E a mensagem confirma a tese: o fardo é proporcional às nossas forças. Isto significa que antes do fardo, primeiro adquirimos a condição de suportá-lo. Então somos muito mais fortes do que pensamos. Olha o compromisso!
Outro enigma: a recompensa será proporcional à resignação e à coragem; maior será a recompensa (de Deus) quanto a aflição não seja penosa. Mais Deus, menos aflição; mais coragem, menos sofrimento. Mais Fé, mais consolação de Deus. Esta equação está no Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 5 item 18
Como disse Jesus, relatado por Mateus no capítulo 9: Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque o remendo tira parte do vestido, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; de outro modo arrebentam os odres, e derrama-se o vinho, e estragam-se os odres. Mas vinho novo é posto em odres novos, e ambos se conservam.
Nossa proposta no treinamento de mediunidade e vibrações foi recuperar o jardim do Cisco. Como é bom mexer com flores, água, riacho para tomar banho em água cristalina e quentinha! Ao final entramos todos n’água, com nosso queridos e familiares. A orientação do plano superior é que tomássemos banho e jogasse água no corpo onde temos algum problema. Brincaram até conosco: façam igual João Batista, joguem água em vocês mesmos e pensem na saúde.
Na preparação da reunião pública da quarta-feira, que fazemos meia hora antes do início da palestra, a leitura foi do livro Encontro Marcado de Emmanuel e Chico Xavier. “Quanto o espírito de rebeldia se te aproxime do coração, segredando frases como estas: “não adianta fazer o bem” ou “não mereces sofrer”, aguça os ouvidos da própria alma para que possas recolher as grandes vozes inarticuladas da vida. No alto, constelações que te habituaste a admirar, dizem-te ao pensamento: “antes que o teu raciocínio nos visse a luz, já obedecíamos ao Supremo Senhor para servir”.” Muito antes de você perceber as vozes do alto, o Alto já estava cuidando de você. “Trabalha e serve com alegria. Oferece à paz de todos o concurso que a harmonia te pede. Rebeldia é orgulho imponto cegueira ao coração. Não há progresso sem esforço, vitória sem luta, aperfeiçoamento sem sacrifício, como não existe tranquilidade sem paciência.” O nosso desespero é nossa rebeldia. Se estás desesperado, respira, confia, faça suas orações, olhe para a beleza ao seu lado. Jesus nos informou: meu fardo é leve e meu jugo é suave. É pode isto que a mensagem do Chico com Emmanuel fala para não nos revoltarmos. É difícil, mas nos convém acreditar que: a dor é o instrumento invisível de que Deus se utiliza para converter-nos, a pouco e pouco, em falenas de luz.
Estávamos todos alegres, muito alegres e felizes. Ficamos a buscar compreensão do que nos fazia tão alegres naquele momento. Falamos o quão prazeroso, confortador, amigável e consolador é fazer parte do grupo dos Ciscos. A conquista sobre si mesmo de um, é conquista de todos. E inspirados na mensagem do Chico, passamos a nos perguntar o quanto fazemos para viver esta situação nos outros núcleos que pertencemos, família, trabalho, amigos.
Fizemos a mesma leitura do Evangelho e o tema coragem, foi o centro de nossas atenções. Mais uma vez fomos trabalhar, vibratóriamente no nosso jardim. Flores e árvores lindas, frondosas, com flores e frutos forma acrescentados para aumentar sua beleza e vibração.
Porém o que aconteceu no grupo de estudo do livro Desobsessão e Suas Máscaras, foi demais! Voltamos a estudar as mesmas linhas que estamos há três semanas. Uma explicação de André Luiz, contida no livro Ação e Reação.
“Conhecido o reflexo da criatura que nos propomos retificar ou punir, é, assim, muito fácil superalimentá-la com excitações constantes, robustecendo-lhe os impulsos e os quadros já existentes na imaginação e criando outros que se lhes superponham , nutrindo-lhe dessa forma, a fixação mental. Com esse objetivo, basta alguma diligência para situar, no convívio da criatura malfazeja que precisamos corrigir, entidades outras que se lhe adaptem ao modo de sentir e de ser, quando não possamos por nós mesmos, a falta de tempo, criar as telas que desejemos, com vistas aos fins visados, por intermédio da determinação hipnótica.
Através de semelhantes processos, criamos e mantemos facilmente o delírio psíquico ou a obsessão , que não passa de um estado anormal da mente subjugada pelo excesso de suas próprias criações a pressionarem o campo mental, infinitamente acrescidas de influência direta ou indireta de outras mentes desencarnadas ou não, atraídas por seu próprio reflexo. E, sorrindo, sarcástico, Leonel concluiu: – Cada um é tentado exteriormente pela tentação que alimenta em si próprio.
Logo depois, colocou a mão sobre a fronte de Luís, mantendo-se na profunda atenção do hipnotizador, governando a presa. Luís, então, começou a falar de outras terras que seriam suas e sai em desabalada carreira na direção da fazendola do vizinho. Leonel, demonstrando a satisfação de vingador, disse que transmitiu ao campo mental de Luís um quadro fantástico, através do qual as terras do vizinho estariam em leilão, caindo-lhe, enfim, nas unhas. Bastou que Leonel mentalizasse a tela para que o infeliz tomasse como verdade indiscutível e passasse a imaginar as terras como sendo suas. Não podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas, sem o estudo da personalidade. … E ressaltou: Somos vasta legião de combatentes em vias de vencer os inimigos que nos povoam a fortaleza íntima ou o mundo de nós mesmos, inimigos simbolizados em nossos velhos hábitos de convívio com a natureza inferior, a nos colocarem em sintonia com os habitantes das sombras, evidentemente perigosos ao nosso equilíbrio.”
O trabalho de atendimento espiritual, que aconteceu logo após, confirmou o que sabemos: muitos espíritos nos acompanham nestes estudos. Sabemos que uns estão lá para aprender a trabalhar no socorro aos espíritos necessitados; outros estão para nos vigiar. Simples assim. Acompanham os nossos passos e se preparam para a contenda que imaginam existir entre o grupo do Ciscos e aquele que querem o mal dos seus semelhantes.
No intervalo entre uma atividade e outra, tivemos uma troca de opiniões sobre as mensagens dos mentores. Tradicionalmente, há décadas, as reuniões pragmáticas espíritas, recebem um mentor na abertura e outra no encerramento. Como A Casa dos Ciscos não é pragmática, estamos abertos a todos os representantes da equipe no Mais Alto que queiram conversar conosco, elucidar dúvidas, responder a perguntas, chamar atenção e que mais for preciso. Um médium observou que outros médiuns às vezes têm medo ou inibição de deixar outros mentores comunicarem. Mais do que natural. Alguns médiuns tem muita experiência, outros são iniciantes nesta modalidade de atendimento.
Para falar a verdade, quase todos os médiuns, da comunidade espírita, podem ser classificados em iniciantes nesta nossa modalidade de atendimento espiritual. Não temos mesa, sentamos em rodas e os dialogadores sentam em banquinhos em frente os médiuns de comunicação. Os médiuns se movimenta à vontade. Todos. Quem sente vontade de reforçar o passe, levanta e vai até o atendido, se precisar apoiar o diálogo, outro dialogador se aproxima e entra na conversa. Trabalhamos mais em grupos do que em círculo fechado. Todos são preparados para responder às necessidades do atendimento. Se houver alguma dúvida, no encerramento conversamos sobres todos os acontecimentos. Posteriormente fazemos este relatório, que pode ser corrigido e acrescido. O coordenador do trabalho se prepara integralmente para sua responsabilidade. Muita intuição, observação, liberdade, incentivo ao grupo. Se nós queremos cuidar de espíritos que estão numa situação ruim, temos que estar em melhor situação emocional, espiritual, intelectual, amorosa, afetiva que os atendidos. Muito estudo, muito trabalho. Muita Fé, muita dedicação.
A partir do momento que atendemos de uma forma diferente da padronizada, vamos ter respostas dos professores do Plano Mais Alto diferente. É o mais óbvio a esperar por parte deles. Na abertura ou encerramento, quantas mensagens vamos receber, é critério deles, lá de cima. Cabe a nós todos, dar o maior apoio a todos os médiuns para captarem as mensagens ou recados e falarem em voz alta para todos ouvirem. Não somos nós encarnados e cegos, que vamos determinar quantas mensagens nossos protetores e orientadores do trabalho poderão nos dar. Se alguns médiuns ainda se sentem inseguros para dar a comunicação, cabe aos coordenador amorosamente incentivá-los a realizar o esperado. Questão apenas de tempo e treino.
Chegou com muita dificuldade de conversar, quietão, desconfiado
–estou me sentindo muito sozinho, não tem ninguém…
– onde é que você vivia
– eu vivia na floresta . Eu sou da tribo Pariquera açu. Eu morri na floresta
– e onde você foi?
– eu fui para a Lua…
– como é que você foi pra Lua
– subindo, fui subindo, subindo… cheguei na Lua. Aí não tinha nada lá, voltei pra aqui…????
– a gente aqui também tem muito índio… vou chamar um para falar com você
– só não pode ser inimigo
– estes aqui são amigos, vou chamar…
– ah! Estes aqui são amigos, posso ir com eles?
– pode…
Nota: Pariquera Açu fica localizada entre Iguape e Cananéia, na Serra do Mar. O topônimo Pariquera-Açu tem origem na língua tupi, significando grande barragem extinta, através da junção de pari (barragem de pesca), pûera (extinta, velha) e usu (grande). Sete municípios do Vale do Ribeira, no lado paulista dessa bacia hidrográfica, abrigam 15 aldeias (tekoha) onde vivem pelo menos 600 Guarani-Mbyá e Tupi Guarani (autoidentificação atual dos grupos Ñandeva do litoral paulista). Os nomes das cidades, dos bairros, dos vilarejos revelam que a região sempre fez parte do Yvyrupá, território único dos Guarani, desde que foram criados por Nhanderu. Pariquera-Açu, Miracatu, Jacupiranga, Iporanga, Taoca, Juquitiba, Cananéia, Iguape, Apiaí, Juquiá e Itapirapuã evidenciam a ocupação histórica dos Guarani na região. No município de Pariquera-Açu está a Terra Indígena (TI) Pindoty-Araçá Mirim. Na Aldeia Pindo-Ty (pindo = palmeira, ty = lugar) vivem 16 famílias, com 78 pessoas. As casas são espalhadas.
Ele chegou triste, acabrunhado, encolhido. Enquanto conversava recebia passes restauradores.
– porque só eu? E os outros que ficaram no buraco, rastejando, parecem lesmas… não podem cuidar só de mim, eles também precisam se ajudados…
– vamos ajudar todos, você agora precisa ficar bem, para poder nos informar como chegar até eles, sinta o tratamento que está recebendo, preste atenção, sinta a melhora, você está sendo tratado, precisa primeiro ficar bem… veja este jardim em que está…
– flores, água!… estou com sede, faz tempo que não bebo água!…
– beba esta água, beba quanto quiser…
– mas eles estão lá, rastejando, tem guarda na porta do buraco… eles precisam de ajuda…
– nós vamos até lá, aguarde que daqui a pouco trazemos todos junto de você…
– o guarda está na porta…
A médium sintonizou o local e trouxe a sentinela do buraco
– porque você me trouxeram aqui, não posso ficar longe da porta, não posso deixar eles fugirem…
– é que precisamos conversar um pouco com você
– mas não posso me distrair, tenho que vigiar…
– não se preocupe, só queremos te ajudar, afinal você é prisioneiro tanto quanto os outros…
– não sou prisioneiro, sou o guarda… o chefe me colocou lá para vigiar…
– é prisioneiro sim, eles do lado de dentro e você do lado de fora, a mesma prisão… você não pode sair de lá, está preso igual a eles…
– posso sair sim, não estou preso, faço revezamento…
– quando foi que você saiu de lá, fez a troca de turno?
– hum…. faz tempo… o chefe é quem decide as trocas…
– está vendo como o chefe te tapeou e você está preso junto com eles?
– mas não posso deixar ninguém fugir, o chefe não vai gostar…
– já tiramos todos de lá, não tem ninguém para você vigiar… agora tem que escolher, ou fica aqui com a gente ou vai explicar para o chefe…
– mas se eu ficar aqui, o chefe vem me buscar…
– você já viu os índios que cuidam da porta? Lá só passa quem eles deixam… pode ficar aqui, será bem tratado veja quem vem conversar com você
– uma velhinha, toda enrugada, tem um sorriso… porque ela sorri tanto assim para mim? Ela está me abraçando…
– é bom receber um abraço…
– é… um abraço é bom… faz tempo…
– aqui você vai ver que tem muito abraço…
– ela não me larga… não para de sorrir… não para de me abraçar…
– ela é assim mesmo, com este sorriso, a velhinha é fogo mesmo, quando ela chega a gente não resiste…
– já vi que se eu não for com ela, ela não vai me largar deste abraço… não tem jeito, vou com ela…
O próximo atendimento se relacionava com um diálogo que aconteceu pouco antes com a mesma médium
– vim aqui para busca-la, me devolvam ela. Que mania vocês tem de traze-la para cá. Ela não quer ficar aqui, ela quer ficar comigo…
– é mesmo, ela vem e volta, mas se ela vem é porque está começando a gostar de ficar aqui
– vocês estão ficando muito espertos, conseguem traze-la, escapar das minhas mãos, mas ela é minha vou levar embora, ela vai lá para o buraco comigo…
– porque você tem que levar embora? Já que ela quer ficar fique você também…
– você é muito espertinha para meu gosto, você acha que o chefe vai gostar se eu não levar ela de volta?
– e seu serviço é apenas isto, ficar correndo atrás dela para agradar o chefe?
– você não conhece meu chefe…
– fique aqui conosco…
– você enlouqueceu? Eu estava aqui à tarde quando vocês estavam estudando. Eu também fiz a Escola de Vingadores. Se eu fico aqui eles vem me buscar, você não imagina o poder deles…
– então você pode imaginar o trabalho que temos aqui, sofremos o mesmo que você sofre, não precisa ter medo de ficar aqui…
– eu não tenho medo, mas eles vem atrás de mim, ela já deu muito trabalho, tenho que levar ela embora comigo…
– você precisa ter coragem…
– sou corajoso, você é que não sabe do que eles são capazes…
– se você estava aqui à tarde, ouviu o que estava escrito no Evangelho: Deus vos recusa consolações porque vos falta coragem… Você trabalha igual a gente, só que você tem medo do chefe. Aqui trabalhamos igual e temos também o jardim, a água cristalina, comida, cama para descansar, roupa limpa. Você se errar tem couro… Você sabe trabalhar tanto quanto nós, por isto estamos te convidando para ficar aqui trabalhando com a gente…
– vocês nem imaginam o poder do chefe!…
– para você ver o que passamos também, sofremos as mesmas agressões que você tem medo, mas temos que enfrentar, não podemos ser covardes…
– roupa limpa… a minha está muito suja… mas vou ficar aonde?… aqui!?
– não, aqui não. Aqui é apenas a portaria, a entrada. Imagine que fosse igual a uma grande fazenda. Estamos na portaria desta fazenda. Lá tem a casa principal, o grande paiol, a casa das máquinas, as plantações… Aqui é só a entrada, você com o que sabe tem muito trabalho para fazer. Igual à nós. O trabalho é o mesmo, a diferença é o couro, o chicote. Aqui não tem chicote, mas tem muito trabalho… Veja quem está aí para conversar com você…
– tem um homem conversando comigo, não conheço ele, mas disse que vai me levar para um bom lugar… mas se eu ficar aqui vou acabar encontrando com ela… e aí?
– é, mesmo aqui sendo muito grande, isto pode acontecer. Se vocês se encontrarem, um ajuda o outro…
No encerramento da quarta-feira, recebemos duas mensagens dos mentores. O primeiro, como tradicionalmente faz, elogiou o trabalho, agradeceu a todos e incentivou para continuarmos trabalhando. O segundo mentor falou de outra maneira, nos incentivando da mesma forma. Disse que o trabalho está crescendo muito, está se desenvolvendo graças do estudo e dedicação de todos. Cada grupo que estuda na Casa dos Ciscos, prepara melhor os trabalhadores para realizarem um bom atendimento que cada vez mais, vai se aprimorando.
Na quinta-feira na fase preliminar de estudo recebemos este alerta de Chico Xavier no livro 1/3 da Vida, capítulo 5.
“Se vocês, meus irmãos, fossem chamados a largar o corpo hoje, seria na condição de indigentes em profunda depressão que estariam nessa casa. Teriam o socorro necessário como resposta da misericórdia pelo bem que espalharam, no entanto, não se livrariam de realizar o trabalho interno à custa de dores que já poderiam ser dispensadas e que compete a cada um de nós na trilha da evolução. … Nossos merecimentos reais e incorruptíveis são aqueles que construímos com nosso equilíbrio interno, vigilância, esforço e serviço no bem.” (ler também a mensagem recebida abaixo, Nossa Presença)
Começamos o atendimento, com mediunidade à distância. A pessoa atendida vai nos levando, detalhando toda a rota que percorre para chegar até sua casa. Chegando em casa entra contando cômodo a cômodo o que tem, o que sente. Os médiuns, todos, sintonizados vão captando a situação. Terminada a descrição, os médiuns tem total liberdade de perguntar, descrever, confirmar o que viram e sentiram. Em seguida começam os atendimentos espirituais.
Um médium percebeu uma perda de energia, captada pelo apartamento vizinho. Lá reside uma senhora muito doente e sua filha de cara mal humorada. Outro médium viu todos os espíritos que estavam no local serem recolhidos e trazidos para o Ciscos. Outro médium percebeu um dos quartos cheio d’água, no fundo do mar, com minas explodindo. Parecia uma guerra. Outro médium viu suas mãos serem vestidas com luvas cirúrgicas e entrou em sintonia com uma indiazinha que precisava ser operada. Conversaram, ele a acalmou e ela pediu para ser operada com luzes. Uma cromoterapia.
A entidade veio para conversar e orientar a pessoa atendida. Recomendou que tirasse a bagunça de um dos quartos, que guarda coisas da família. – O que os outros não querem, você fica guardando. Se livre do que não é seu. Cozinha não é lugar de estudar. Estude na sua sala ou no seu quarto. E aquela cadeira? Você fica sentada no sofá olhando para aquela cadeira vazia. Mude a cadeira de lugar e sente nela. Ela não é um presente que você ganhou? Então sente nela ao invés de ficar olhando para ela e pensando em que te deu. Para que colocar uma cortina verde na janela? Deixa tudo escuro. Tem que clarear. A sala está escura, a cozinha está escura. Não adianta ficar estudando, lendo na cozinha. Lá está escuro, tem que pôr luz. Os quadros na parede tem que tirar, tem água lá. Tira aquelas fotografias da parede, muita água, tem que tirar.
Outro médium ouviu a recomendação: – fala para ela fazer o que o espírito está falando: o coração dela não quer fazer, mas tem que fazer. Ao mesmo tempo via um rapaz, loirinho, cabelos cacheados, como o corpo cheio de areia, como tivesse saído do mar. O olhar era de quem não sabia onde estava. Mentalizou um socorro para ele.
Outros espíritos foram atendidos e encaminhados. Alguns revoltados e outros sem saber direito onde estavam.
Encerramos com duas mensagens recebidas dos orientadores do Plano Maior. A primeira foi no desenvolvimento mediúnico da terça-feira e a segunda na noite de quinta-feira.
NOSSA PRESENÇA
Queremos vos informar que é muito grande e complexo nosso trabalho do lado de cá, para proporcionar à humanidade terrena o mínimo de equilíbrio diante de tantas situações conflitantes, guerras, violências, instabilidade política, etc. Cada um de vós, desta humanidade é vigiado por nós. Assim queremos fazer uma classificação:
1º – Existem aqueles que não conhecem nossa existência e nosso trabalho. Não têm a mínima noção do que acontece do lado de cá;
2º – Aqueles que conhecem nossa existência mas não conhecem nosso trabalho, ou seja, não imaginam como trabalhamos;
3º – Aqueles que conhecem nossa existência e nosso trabalho e diante disso não fazem o trabalho que lhes compete e para o qual foram preparados para nos ajudar;
4º – Aqueles que conhecem nossa existência e nosso trabalho e nos ajudam, fazendo a sua parte no progresso da humanidade.
A maioria está enquadrada no item 1. Os enquadrados no item 3, não tem noção do erro que estão cometendo, em não ajudar diante do conhecimento e preparo que possuem.
Em qual item vocês imaginam estar enquadrados?
Andem para frente.
Vocês tem conhecimento, preparo e alguma experiência acumulada.
Não podeis solucionar problemas alheios que competem a outros, mas podem fazer a vossa parte. Assim como nós não podemos solucionar vossos problemas que lhes compete porque foram criados por vós, mas fazemos a nossa parte na medida do possível, para vos animar, vos equilibrar.
E quando vocês se ocuparem mais em fazer a vossa parte e nos ajudar a ajudar vocês… E quando vocês se ocuparem em fazer a vossa parte para que o mundo melhore e assim nos ajudando a ajudar este mundo Terra, vocês estarão enquadrados no item 4.
No intercâmbio com a espiritualidade é indispensável ter calma, equilíbrio, confiança e acreditar.
AGRADECIMENTO
Amigos venho hoje agradecer a ajuda que me deram um tempo atrás. Estava mergulhado em sentimentos de ódio e vingança contra aqueles que me prejudicaram em vida pregressa e fiquei preso naquela situação por muito tempo. Dizem que tentaram me ajudar antes, mas eu não me lembro.
Graças à misericórdia de nosso Pai, um dia pude ser trazido até aqui, quando me explicaram algumas coisas que me fizeram desistir de minha vingança. Hoje estou melhor, mas tenho ciência que ainda preciso melhorar.
Aqui eu estudo nos locais onde tem vários livros e às vezes venho aqui ajudar outros que se encontraram onde um dia eu estive. Quero novamente agradecer a ajuda de vocês e dizer que este trabalho é muito importante e auxilia muitos espíritos.
Como foi dito hoje, muitas vezes vocês são desestimulados a virem aqui, por espíritos ainda longe dos ensinamentos do nosso Mestre. Seja fortes e não permitam essa influência. Lembrem sempre do Orai e Vigiai.
Virei sempre que me convidarem e permitirem, pois essas reuniões são como aulas para nós.
Sigam com Fé.
(Brasil 2X0 Costa Rica)