Aqueles que se acham bons, geralmente se contentam com pouco

( nota: Amigos esta mensagem praticamente foi inspirada de uma só vez. Demorei mais tempo fazendo as correções e colocando pontuação do que para escrevê-la. Por favor leia mais de uma vez para evitar compreensão desvirtuada do texto. São muitas as situações assinaladas como importantes para o trabalho. Boa leitura e apreciam-na quanto estou apreciando. Se ficar alguma dúvida, não deixe de apontar)

Nosso trabalho navega cada dia por mares nunca dantes navegados. Isto é maravilhoso! Aprendemos sempre, não há como estagnar ou se contentar com o que já sabemos.

Normalmente acreditamos que os grandes sofrem mais assédio negativo do que os pequenos. Contando em números exatos é verdade, mas em números relativos  a questão é muito diferente. Em qualquer lugar, seja loja, empresa, prestadora de serviço, escola, hospital, o medíocre sempre inveja quem tem capacidade de realizar. Produziu resultado, apanha.

Às vezes temos uma pequena empresa e imaginamos que não chamamos a atenção de ninguém. Porém se a pequena empresa, pequeno hospital, pequena escola, trabalha para que as pessoas progridam, evoluam, realizem coisas boas, vai sofrer sanções daqueles que se acomodaram no mal. Se um pessoa, como resultado, evoluiu, foi libertada de sua ignorância, ficou livre de uma doença que a limitava, encontrou um emprego que vai fazer outras pessoas felizes, aquele que lhe proporcionou esta possibilidade será observado hoje e atacado quando for possível. Isto independe se é espírita, católico, judeu ou mulçumano. Não é atacado por sua religião, e sim por seus atos que possam libertar o outro.

O mal está instalado na Terra desde seus primórdios. A luta contra a LUZ vem de milênios que se perdem na memória. O mal sempre acompanhou de perto a evolução da humanidade. Não a quer perto do Mestre. É um pouco difícil entender esta situação, mas é real. O mal é organizado, paciente e sabe usar a inteligência. Aqueles que se acham bons, geralmente se contentam com pouco, com seus pequenos passos em direção ao bem, se acomodam na fé e na crença de que os amigos espirituais suprirão suas faltas.

Quantos donos, chefes, líderes, proprietários de empresas, escolas, hospitais, cheios de boa vontade, vêem seus projetos de vida sucumbir. Ficam perguntando onde errei? Culpa de quem? Porque comigo? Meu carma? Pode ser qualquer uma destas possibilidades, mas acrescentada de sua “distração” em relação ao mal. Não importa se reza sempre, se faz Evangelho no Lar, se procura ser bondoso. Os percalços são sempre muito maiores do que isto. Somem a eles o passado comprometido, o presente mal vivido.

Para aqueles que se propõem a estar a serviço do Mestre, tudo o que fizer é pouco. Lá no fundo sabe que teria mais um instante para fazer algo de bom, melhor do que já faz. Isto não é critica nem censura, ao contrário, é o convite para o aperfeiçoamento do caminho em direção ao BEM, para cada um de nós. Séculos e séculos serão necessários para atingirmos a LUZ. Ela existe e está nos esperando. Vamos chegar até ela, e, se agora estamos dentro de um caminho promissor, que saibamos aproveitar a oportunidade.

Uma invasão por parte das trevas, acontece em qualquer lugar que esteja dando certo. Vejamos este exemplo de uma simples estratégia que o mal pode investir sobre uma empresa ou uma casa espírita, um hospital ou uma escola “trabalhemos silenciosamente, ocultamente, no campo dos sentimentos, sugerindo pensamentos, estimulando as irritações, o ciúme, a fofoca, a indignação, os melindres, a disputa de cargos, funções, tarefas etc. Temos aí, um vasto campo de atuação junto às inferioridades humanas. Aproveitaremos as brechas deixadas por muitos trabalhadores… A propósito, esse é o único modo de penetrarmos na instituição (pode ser empresa, escritório, hospital), a única forma de não sermos barrados pelas correntes protetoras, pois que os mensageiros do bem não podem violar o livre-arbítrio dos adeptos do Cristo. Os espíritos do mais alto sempre dizem que do mal tiram o bem, que nossa entrada é permitida porque servirá de teste para muitos dos freqüentadores e trabalhadores deste lugar. Contudo, enquanto elas, as entidades evoluídas, aguardam a aprovação dos seus pupilos, no campo das provas, nós apostamos na reprovação dos tutelados. Temos de valorizar o momento, pois as dificuldades econômicas, sociais e políticas do país estão a nosso favor; muitos envolvidos com os problemas materiais, esquecem de se vigiar, cultivando o pessimismo, a irritação, os palavrões etc., entrando naturalmente em nossa faixa vibratória, autorizando-nos o processo de influenciação; e na maioria das vezes para nossa satisfação, nem se lembram da oração, que poderia nos afastar completamente, rompendo os nossos propósitos… ¹  

A tagarelice é um problema empresarial. Quanto menos a capacidade profissional, mais a língua trabalha. Quanto menos serviço, mais a boca se desgasta. Qualquer empresa organizada se vê obrigada a proibir o uso de celular durante o horário de trabalho. Lugar do cafezinho, refeitório, cozinha, fumódromo, são grandes problemas empresariais. Podem derrubar uma empresa.

Nosso grupo assumiu a tarefa de ajudar a nós mesmos para continuarmos a serviço do bem. Temos nossa casa, local de trabalho, empresa, escritório, clínica, escola, e lá encontramos problemas que nos afligem, desanimam, entristecem, assustam, limitam, desacorçoam. Com alegria, a cada semana, vamos até um destes locais, levando LUZ, esclarecendo trevas, socorrendo espíritos desalentados e perdidos, retirando alguns mais empedernidos e limitando de alguma forma, investidas do mal. Graças à Deus podemos estar fazendo isto neste instante.

A maioria dos “chefes” nos dizem:

– não adianta, vou voltar para lá. Me chamam de volta. Vocês não vão conseguir.

Segundo Suely Caldas Schubert, no livro “Dimensões Espirituais do Centro Espírita”: uma das estratégias dos obsessores é TORCER A VERDADE. Afirmam que está errado justamente o que está certo, com a finalidade de levantar dúvidas.

Esquecem que não trabalhamos sozinhos. Aliás, todos nós encarnados, aqui trabalhando pelo BEM,  somos apenas ajudantes dos amigos lá de cima. Quem imagina que tem algum poder de administração neste tipo de trabalho, está se enganado de propósito. O trabalho é do plano espiritual. Nós acrescentamos a “qualidade de energias materiais” necessárias para melhor resultado. Comparando com um hospital: socorrer uma emergência grave em um pronto socorro à beira de um rio, no centro do país, e outra no hospital Sírio Libanês tem muita diferença, mas não quer dizer que o doente lá do rincão não possa sobreviver da mesma maneira. Como trabalhadores, antes de tudo somos doadores destas energias que o plano espiritual tanto precisa para nos ajudar.

Todos têm ectoplasma para fornecer durante o atendimento. O termo ectoplasma  vem do grego ektós “por fora” e plasma “molde” ou “substância” que sai de qualquer lugar do corpo.  Permite a materialização de formas de corpos humanos,  de membros tais como mãos, rostos e pernas, além de flores e perfumes. Já vimos isto acontecer muitas vezes em nosso trabalho.  Cada espírito reconstituido, é resultado do ectoplasma de todos nós.

Nesta moldagem de objetos ou seres humanos, com propósitos bem definidos, terá de existir o campo de energias responsável pela congregação e orientação das moléculas do ectoplasma, traduzido num verdadeiro campo-organizador, consciente e inteligente. Este é o médium de incorporação. É o grande médico modelador. O dialogador vai conduzindo de alguma forma o pensamento para que a obra não perca nenhum detalhe.

Alguns espíritos são trazidos de forma obrigatória e tentam medir forças:

– vocês me trazem aqui, mas não vão conseguir desmanchar o que coloquei lá

– mas não tem nada lá…

– o que vocês estão fazendo?

– deixando limpo e bonito aquele local.

– é esse índio grandão que me tirou de lá…

– quando o índio fala com a gente, é melhor atender e entender o que ele fala… 

Tem aqueles que são especializados em aparelhos, mandingas, imantações… São espíritos capacitados, engenheiros, químicos, eletricistas, botânicos. Conhecem muito, sabem com precisão o que estão fazendo. Encontramos um destes…

– eh,eh,eh, vocês não vão conseguir nada comigo. Coloquei as coisas lá e não vou tirar

– realmente você é muito bom no que faz. Não vamos competir com você…

– ainda bem que vocês reconhecem. Não venham com esta conversa de fazer o bem. Aí vou ter que pagar o que fiz e não quero e não vou pagar nada.

– sabemos que é sua escolha e não vamos mudar. Temos uma proposta boa para fazer

– se é esse negócio de fazer o bem não quero.

– vamos propor uma negociação

– se é um contrato tem que ser bom para os dois lados…

– converse com o índio que está aqui. Você sabe muita coisa que estamos precisando aqui. Sua ajuda é contada como o BEM realizado e vai descontando de suas faltas…

– (passa um tempo)  … vou com ele, vou trabalhar junto e vamos ver o que vai dar…

Um atendimento que deixou uma grande interrogação foi um espírito que chegou procurando o terreiro, a pinga, o atabaque, a gira. Mas parecia alguém que via as coisas de fora, de quem não pertence de fato, não fazia parte realmente daquilo que solicitava. Alguma coisa não batia entre o que ele aparentava ser ou gostar, com a postura de que estava procurando, observando, analisando.O preto velho chegou e avisou:

agora acabou, você vem conosco

– o preto velho ta dizendo que tenho que ir com ele

– é aqui não tem gira nem atabaque

– tem mais preto velho chegando. São muitos.

O rosto se ilumina, quase sorri

– que lindo… as cores, elas brilham….

Alguns atendimentos acontecem entrelaçados, cada médium percebe parte do mesmo todo. Os dialogadores, ao captarem isto, procuram melhorar a percepção do conjunto. São situações que vão se repetindo em uma entidade atendida aqui e na outra ali. Uma grande aranha apareceu. Fazia sua teia, enovelava, soltava uma gosma. No centro da sala um espírito era enovelado. Outros espíritos atendidos também foram puxados por este ser e aprisionados nesta teia, cheia de aranhas. Neste caso, o socorro já começou, mas ainda falta muito. O domínio das trevas está bem feito. Somente com a persistência do trabalho na sua continuidade é que este imbróglio vai ser desenovelado.

Tem a disputa mental. Espíritos são treinados para dominar mentalmente suas vítimas. Muitas vezes, no ambiente em que vivemos, trabalhamos, encarnados andam por aí fazendo e dizendo coisas que não devem, agindo de maneira não adequada, perturbando ambiente, envolvendo pessoas em tramas de discórdias, dividindo, separando, desorganizando, tornando a convivência insuportável, muitas vezes porque estão dirigidas, guiadas por mentes treinadas.

Até pessoas que parecem ajustadas na Doutrina, com voz mansa, delicadeza, podem estar minando um grupo. Uma reclamação daqui, uma lástima de lá. Um melindre hoje, um amofinamento amanhã, e a cisão já começou. Vai seduzindo igual a uma cobra. Um destes espíritos chegou desafiando:

posso dominar qualquer um com minha mente. Sou poderoso

– nem sempre. Aqui você não consegue fazer isto

-está me desafiando? Posso dominar você

– não pode

Neste momento o dialogador entrar em total sintonia com os trabalhadores espirituais do trabalho para ter a energia necessária para o embate mental

– você vai ver, vou te destruir….

– está vendo como aqui você não tem esta força toda que imagina ter…

– como você conseguiu …?

– você está muito doente. Vou colocá-lo para dormir e você será tratado no nosso hospital… 

Uma briga de faca desta, em um trabalho, precisa ter bom lastro. Grupos iniciantes, despreparados, com cobertura frágil, ao passar por situação de desafio, facilmente estarão dominados por estas mentes. O dialogador ao desafiar uma entidade deste porte precisa ter a certeza inabalável de que a contrapartida mental existe. Caso o trabalho não tenha esta cobertura, os médiuns voltam para suas casas passando mal. Existe a situação residual de um trabalho denso. Um bom banho e oração se encarregam de limpar os fluidos. Se porém, o grupo pensa que tem cobertura e não tem, o desastre vai comendo pelas bordas até não sobrar mais nada. Não vá o sapateiro além das sandálias.

Os amigos espirituais, contam com o conhecimento do grupo, para poder através de imagens, inspirações, intuições, “conversar, esclarecer” o que está acontecendo com o atendimento que está sendo realizado. As imagens vão variar conforme a capacidade do grupo e interpretá-las. Por isto o grupo tem que conversar, esclarecer, contar o que cada um observou. Um grupo despreparado, ouve, entende e enxerga apenas o que está ali descrito na sua forma, cor, brilho, sombras, etc. Mas muita coisa está inserido no que está sendo mostrado. Podem até sugerir a existência de situações piores do que está sendo considerado. Se vemos um poço escuro podemos imaginar que de lá temos que tirar quem está dentro. Isto é reação automática de quem se encanta com a Doutrina. Mas se ao contrário vemos entidades do BEM querendo fechar, tampar, isolar um poço escuro, podemos entender se tratar de um portal.

Todo portal tem duas mãos. Uma é jogar para fora, expelir igual um vulcão suas sujeiras, seus elementos desequilibrados, prontos para macular, destruir, imantar, um ambiente. Outra situação é atrair para dentro do buraco todos os desavisados que tropeçarem nele. Trabalhadores e dirigentes que não sabem ou não conhecem o que é um portal estão fadados a cair dentro. Os amigos espirituais da instituição, do hospital, da escola, de qualquer local, trabalham para fechar este buracos verdadeiramente negros que se abrem aos nossos pés. Somente o BEM nos mantém acima deles. Sugerimos para entendimento desta grave investida das trevas, sobre instituições e lares  que estão dando certo e ajudando pessoas, a leitura de NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO de Divado Franco. Poderia completar este conhecimento com Tramas do Destino e Nas Fronteiras da Loucura.

Política e Religião não é feita para principiantes. Vem de outros planetas…

¹ livro Aconteceu na Casa Espírita de Emanuel Cristiano

 

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